Blog do escritor Ferréz

Hoje é nóis na fita


Salve rapa, é hoje o lançamento do "Ninguém é inocente em São Paulo"meu primeiro livro de contos, dedicado a Alex e Preto Ghóez.
ambos lutadores (cada um do seu jeito) para que o preto tenha um espaço na sociedade, para que a periferia tenha um dia de vitória.
hoje, com certeza mostraremos que a periferia tem adeptos e querem a mudança.
mostraremos que num pega nada ficar pagando de difícil para o povo, e ficar excluído só circulando nos meios dos "letrados".
não, literatura é rua também, é andar, passar vielas, correr trechos, é ter experiência de vida.
a teoria também cansa, é hora da prática.
literatura marginal, feita na rua, escrita em favelês, como tudo que esse pais nos tirou.
hoje a partir das 19:oo eu espero os amigos, os parceiros, os simpatizantes e também os inimigos, que é melhor manter por perto.
até lá, guerreiros e guerreiras, onde mais algumas páginas desse pais vão ser viradas.

Todos os muros tem portas








Salve, todos os muros tem portas, sim senhor, as vezes janelas.
depende do que vemos, do que pensamos ver e do que queremos ver um dia.
No Libano, Iraque, Afeganistão, Africa, Capão.
eles podem tudo furar e destruir, mas o sonho...ah! o sonho ninguém mata assim.
Talento ninguém mata com arma, nem com bomba, nem com medidas de restrição de qualquer forma.
o ser humano contabiliza sempre o prejuizo financeiro, mas ainda tem um tiquim de gente que pensa nas portas imaginárias, eu juro que fiz uma, e vi várias em outros lugares.
Ferréz



Ontem mesmo, numa longa entrevista que concedi a uma rádio, falando sobre violência e injustiça social, citei o Ferréz como um dos mais lúcidos analistas de nossa realidade.

Ferréz com os meus cumprimentos pela grandeza de seu trabalho.
Chico Pinheiro

Reunião de intelectuais com Lula

Ontem, dia 29/08/2006

Peguei meu velho Gol, junto com o meu parceiro Maurício e fomos para o Hotel Sofitel, no meio do caminho levei uma multa por que esqueci que era dia da minha placa no rodízio, eu nunca presto atenção nessas coisas.
Bom, somando com o preço do estacionamento, mais 18,00 reais, eu diria que o suco de laranja e o pequeno pão que me serviram lá não compensou muito, mas tudo bem.
Entramos no hotel, as 6:oohs da tarde, eu sabia que toda reunião com o PT sempre atrasa, mas por ser tratar do presidente...estava enganado, atrasou também.
No corredor abracei um amigo, Paulo Lins estava com um blaser bonito, e de camisa de cacharrel era o único sem gravata, sem contar eu e o Mauricio, que além de não ter gravata estávamos de jaqueta, boné, calça de moleton e tênis, fomos com o kit completo da favela.
Conversamos um pouco sobre o filho do Lins e sobre o Rio e depois falei com o Maurício que era melhor agente ficar um tempo lá embaixo, (devo confessar, que muito engravatado me dá coceira).
Sentado num confortável sofá, eu olhava toda a estrutura do hotel e pensava quantas pessoas iguais a mim era necessárias para limpar tudo aquilo, também lembrava da época que fazia pintura, sem querer olhava o acabamento e o tom da tinta, coisa de sofredor.
Minha conversa com Maurício foi interrompida pelos jornalistas, Folha, Estadão, Agora etc, todos perguntando da minha ida ali, e da coisa da ética do governo.
Respondi que assunto mais sério do que ética pra mim era a morte de 460 pessoas em São Paulo devido a má administração do governador. Eu sabia o que a grande mídia queria, um escritor de periferia carrancudo, crítico, sem papas nas línguas, mas não dei o que queriam, porque na verdade eu estava naquele encontro também para ouvir, coisa que aprendi com um provérbio do preto Ghóez, que numa palestra minha disse para um penetra: agente tem dois ouvidos, e só uma boca, isso te diz algo?
Então, a minha ida naquela reunião só tinha uma missão, trazer para a periferia o que tinha rolado lá, e também deixar claro, que o Alckimin não era a minha escolha.
Depois das entrevistas fomos para a sala de reunião, lá Fernando Moraes, Marilene Chauí, Moacyr Scliar, Paul Singer, Ariano Suassuna e mais de 70 intelectuais presentes.
O presidente se sentou ao lado de Berzoini, Marta, e outros ministros, depois chegou o aviso de que 10 pessoas foram escolhidas para falar em nome de todos ali.
Não me espantei quando vi o nome do Paulo Lins, mas sim quando vi o meu, tentei pensar no que falaria, qual era o ponto mais necessário naquele momento, e todos caíram por terra ta ligado? Assim que lembrei de tantas vitimas esse ano.
Falei, fiz a falação como dizia o Ghóez, e nesse momento retratei as mães que choraram por seus filhos, ignorados pelo estado que naquele momento tinha um representante só preocupado em se candidatar a presidente, também falei da tentativa da mídia de criminalizar a periferia a todo momento, associando todos da vida criminal com moradores dos subúrbios.
Falei do rio de sangue que banhou a periferia no governo Alckimin, falei da falta de preparo da única presença do estado na nossa comunidade, a policia, que de certa forma também é vítima desse mesmo estado omisso.
Fiz meu papel, e infelizmente não falei de literatura, mas o Paulo Lins também não, assim como eu, ele citou a questão da violência que na verdade é nossa primeira preocupação, como vamos falar de literatura se as pessoas em nossa volta morrem a todo momento de forma banal, e na maioria sem motivos.
Depois do discurso do presidente, fui até o Ariano e pedi um autógrafo, ele me atendeu prontamente e a assinatura desse grande talento e ser humano, ta aqui do lado da minha mesa, enquanto escrevo essas palavras.
Na volta, paramos para comer algo, e voltamos para a periferia aproveitando o transito livre que só a noite de São Paulo pode nos dar, quando o carro começou a trepidar mais, e as paradas por causa dos buracos se faziam mais necessária era sinal de que estávamos na nossa quebrada, os barracos estavam todos escuros, e só algumas luzes iluminavam os cães que nessa noite não latiam.

Ferréz.
P.S: Devido a alguns abusos, esse texto e todos os demais que constam desse blog só podem ser usados por outros blogs e sites, e não está autorizado a ser usado em outros meios de comunicação. Fz.

fotos, + que 1000 palavras










Essas fotos valem mais que qualquer comentário, e com certeza vocês não vão vê-las na imprensa de ponta.
Ferréz

Heróis Estadunidenses.


Salve a todos, bem...quem acompanha meus livros, sabe que sou fanático por quadrinhos, tanto que até já lancei um. E ler quadrinhos te diverte e dá muito conhecimento, pode parecer besteira, mas atravéz dos heróis temos todo um retrato de um povo, quem conhece nosso único herói brasileiro? éh, o nome dele era Capitão 7, tido para muitos como o número do azar né. já pro estadunidenses quem era o herói, bom ...lá tem milhares, mas você já ouviu falar de algum herói Vietnamita? ou Chinês? com certeza tem, mas a indústria pesada Americana abafa tudo, e talvez por isso, que seja legal trazer essa capa de uma antiga edição do Superman, eu tenho um livro que traz o herói desde 1938, ainda na revista Action Comics, exemplar esse que vale (um milhão de Dólares), é...eu tenho uma cópia que num deve passar de (dez reais), mas tudo bem.
bom, nesse livro, da para ver o Super combatendo vários vilões, entre eles quando o gibi passava por tempos de guerra, Nazistas, Russos, e até Africanos, éh! a américa está segura.
Mas uma das capas que mais me chocou foi essa, o Super imprimindo a matéria de capa, tapa na cara de outro etnia.
é assim que eles educam os filhos deles, pode crer, nem Jerry nem o Shuster os criadores do Super queriam esse tipo de coisa, mas vcs sabem né, quem manda em tudo é o Tio Sam.
Então, vamos melhor de Saci Pererê, do que de Hellowem, viva nossa cultura, mas não esquecem de dar uma espiada nas dos outros, só assim temos senso critico.
Salve.
Ferréz

a revolta de Georges Bourdoukan

Salve a todos, tenho visto muito a luta do Bourdoukan, e só não coloco as fotos pra mim enviadas, porque sinceramente, não quero que vocês vejam o que vi, é horrível o que se passou no Lïbano, por isso, esse espaço está sendo cedido para ele, e vai ser assim, até essa covardia parar, é minha pequena contribuição para que tenhamos uma imprensa que realmente fale do lado do oprimido.
manda bala, Bourdoukan, ou melhor, vamos tentar parar os mísseis.

Amigos
Todas as nações possuem suas Forças Armadas, Israel é o único país do mundo onde as Forças Armadas possuem uma nação. E os governantes de Israel não poupam esforços para confirmar tal assertiva. Israel não passa de um posto militar a serviço de um sistema decadente que insulta a humanidade com sua brutalidade, arrogância e ferocidade. É o único “país” do mundo onde qualquer informação precisa passar antes pelo crivo das Forças Armadas. Nunca conheci jornalista sério que aceitasse trabalhar ali. E olha que eu exerço a profissão há mais de 40 anos. Jornalista que aceita ser correspondente em Israel, queira ou não, acaba se tornando cúmplice. Por isso não vejo porque ele também não possa ser julgado por crimes contra a humanidade. Perguntem ao menino da foto anexada o que ele acha disso.
Um abraço
Georges Bourdoukan

Quem é inocente, jogue a primeira cápsula.


A televisão, o mendigo, a Cultura, o evangélico, o desempregado, o policial.
cada história um culpado?
ou em cada história uma vítima?
Ninguém é inocente em São Paulo, livro dedicado a Alex (Ratão) e Preto Ghóez, e com contos dedicados a:Nego Dú, Tó, Alê, Arnaldo, Ylsão, Sérgio Vaz, Alessandro Buzo, Batista, South, Paulo (Magrelas), Robson (Heliópolis), Fábio Honório (Cebola).
dia 31 estaremos juntos a partir das 19:00 hs. acima o convite virtual, click na imagem para ampliar.

A toda Prova.

Salve, manos e manas.
é muito corre né? mas tamus ai, bom as novidades ficam por conta da revista Carta Capital que publicou duas páginas sobre os meus trampos, falou do novo livro e do gibi, e também do dvd.
é legal quando o jornalista sabe do que está falando, e o Pedro Alexandre Sanches tá sempre rondando o rap e a literatura marginal, então acaba sabendo dos principios que nos guiam, valeu pelo respetio ele é mutuo.
Já em outros corres, saiu nos states na Universidade de Oxford um trampo chamado Centre for Brazilian Studies, elá tem vários trabalhos meus, o nome do trabalha é a Dialética do Marginal, notas preliminares do Brasil cultural Contemporâneo.
vou tentar traduzir alguns trechos e deixar aqui, mas num prometo, que meu inglês, tá que nem o bush um lixo.
Bom, já da França vem outra novidade, um cara, o Guilherme Herbert que mora no Québec, me encontrou em Osasco e disse que tinha um trampo no pais dele sobre mim, eu fiquei curioso e ele teve a responsa de trazer aqui, pru cê vê né? o Livro chama Exclusion et politique à São Paulo, tem como subtitulo Les outsiders de lá démocratie au Brésil, desculpe não traduzir o título mas não arrisco fazer errado.
Então o nome do autor é Olivier Dabéne e tem mais de dez páginas falando dos meus trabalhos, bem legal, fala até da 1dasul e tem fotos das camisas e tal.
bom, pena que os próprios autores que publicam sobre a gente nunca manda o trabalho, mas fazer o que né?
Na loja hoje passei uma situação muito louca, entrou um menino de uns nove anos, junto com o pai e disse: - Vocês tem aqueles medalhão americano?
eu falei que não, que agente só trabalhava com coisas do Capão, e do rap brasileiro, ele olhou meio desconfiado e pediu para ver, eu mostrei um medalhão da 1dasul e expliquei o que significava, ele colocou no pescoço e fez o pai pagar, saiu todo contente e nós ganhamos mais um, que o 50 cents se foda.
viva Dexter, Facção, Consciência Humana, Racionais, Filosofia, Detentos e tantos outros.
bom, dia 31 espero todo mundo lá na cultura, para celebrar meu novo filho, Ninguém é inocente em São Paulo.
Abraços a todos é isso ai rapaz, firme e forte.
Ferréz

Nos site é mais barato.



Salve, venho nesta nota dar um toque das promoções que alguns sites estão fazendo.
Por exemplo o Submarino está com o Nínguém é Inocente em São Paulo por 19,92, está 5 reais mais barato que nas livrarias.
Já no site da Americanas o Amanhecer Esmeralda está por 19,90 e o Literatura Marginal, que traz textos do Buzo, do Eduardo (facção Central) Erton Moraes, e muito mais, está por 15,90 isso mesmo 15,90, o que estranho é que pedindo para a editora pra mim e os autores revenderem sai por 18,oo. dá pra entender?
aproveite ai os preços.
abraços
Ferréz.

Itain Paulista, Capão Redondo, Parque Sto. Antônio





Isso mesmo, faz algumas semanas que a tríade se fez possivel, conversa gostosa e ideológica, falando da literatura marginal, dos problemas da periferia e das falsas Ongs, que engordam as contas bancárias de seus donos.
a vida é assim, desaviso puro, se não der para a Igreja outro pega.
mas em meio a tudo isso, a esperança brota todos os dias, como um ramo de Erva Santa Maria que insisti em nascer na beira da valeta de uma cidade cimentada.
Esta aí: eu e Tia Dag e o Buzo, cada um com um grande plano de mudança, e conversas como essas sempre são mais uma vela da revolução.
abraços
Ferréz

Agradecimento pela foto: Marilda (suburbano Convicto).

Ninguém é inocente em São Paulo.


Não é montagem, é a capa do meu novo livro que chega nessa sábado em todas as livrarias do pais.
Ninguém é inocente em São Paulo.
Sessão de autógrafos: dia 31 de Agosto a partir das 19:oo hs na Livraria Cultura/ Conjunto Nacional, Avenida Paulista.
Atenção rapaziada, o horário é a partir das 19:00 hrs, é que coloquei errado da outra vez.
Esse Ferréz...
Abraços a todos e até lá.

Salve.
chegou as livrarias: Os Inimigos não mandam Flores.
minha primeria história em quadrinhos, desenhada por Alexandre de Mayo.
é uma história com começo, meio e fim, que faz parte de uma trilogia.
as outras duas revistas sairão ainda esse ano.
também já está nas livrarias o meu utlimo livro.
Ninguém é inocente em São Paulo, um livro de Contos que é lançado pela editora Objetiva.
o lançamento vai ser dia 31 desse mês na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, o local foi escolhido porque é mais central para os manos da leste, norte e oeste.
é só colar depois das oito da noite, pra quem tá mandando o endereço, num esquenta que o convite chega logo.
Abraços
Ferréz

Uma escritora chamada Cidinha.

Salve,
bom cês sabe que eu sou chato pra caralho, ainda mais pra indicar livro, é que a responsa nos obriga a falar sempre de livros que realmente marcam a gente.
foi assim parando minha leitura de Alá e as crianças Soldados, um livro do Africano Ahmadou Kourouma que comecei a ler um livro que recebi na Flap.
a escritora se chama Cidinha da Silva e tive a honra de receber o livro de suas mãos.
Cara, a mina escreve muito, o nome do livro é Cada Tridente em Seu Lugar e outras Crônicas.
é lançado pelo Instituto Kuanza, o contato dela eu vou deixar no final desse texto, porque tenho certeza que ela enfrenta o que aconteceu muito comigo no meu inicio de carreira, a barreira da distribuição.
o Conto Dublê de Ogun é brilhante, assim como Uma historinha de São João, e não tinha como não se apaixonar por Histórias da Vó Dita.
realmente é um livro que indico com todo carinho, são contos e crônicas tão gostosos de ler, que da raiva o livro só ter 136 páginas.
quem quiser se divertir e também aprender mais sobre a nossa valorosa cultura negra é só mergulhar nessas páginas.
vamos lá. escreva para: cidinha.tridente@gmail.com e boa viagem.
bom agora estou no 85 letras e um disparo do Sacolinha, comprei essa semana lá no Sérgio Vaz, Cooperifa.
dos três contos que vi, tá chapado, mas vou terminar para comentar aqui.
abraços revolucionários e literários.
Ferréz.

Mais fotos do Encontro do Ano. L.M 1.

Esse ai é o Robson Canto: Veja com seus mais sensíveis sentimentos, o menino resgatado pela litera-rua, veja como ele segura o microfone com firmeza, com determinação. Veja a camisa que ele usa, quem ele privilegia, um homem que ninguém sequer teve uma foto, ele usa no peito Zumbi. Veja a auto estima, não em algum quadro surrealista, mas na vida real, dentro de um bar, onde as poesias naquele dia invadiram todas as garrafas, e através de meninos como esse, naquele dia não interessava a tv nem o rádio, somente a palavra. que foi a primeira coisa que existiu.

Saldanha: de dono de buteco ele não tem nada, ele é dono de uma clinica, onde chega muita gente frustrada e acaba entre uma batida e uma boa conversa, deixando as máguas para traz.
Esse homem, que tem no rosto os anos do bairro, a história de seus moradores, e que naquele dia, no primeiro encontro da literatura marginal, você podia ver em seu rosto a satisfação de ter vivido no Capão para ver a mudança acontecer.
o primeiro passo foi dado, agora vem os demais, em breve, mais um encontro, porque o tempo não para e nosso relógio é outro tio.
fica os fortes, os de bom coração, que se joga no verbo como se fosse um grande lago.
firme e forte, valeu Ênio pelas fotos.
Ferréz

Convites para os parceiros

Salve Rapa
venho nesta mensagem, pedir para quem quiser colar no lançamento do meu novo livro "Ninguém é inocente em São Paulo" por favor mande o endereço para o e-mail ferrez1@ig.com.br que agente manda o convite pelo correio.
a todos os parceiros que de repente pelo corre da vida, tão que nem eu, pode mandar o endereço que agente envia.
aos demais que tão mais lado a lado, semana que vem eu passo o lugar e o dia pro lançamento.
agradeço também a todos os aliados que estão ligando elogiando o trampo do DVD que agente lançou essa semana, como todos sabem, o caminho do Rap é esse, evolução e respeito. valeu mesmo, o barato é feito pra vocês e por vocês.
Ferréz

Não os perdoe Senhor, eles sabem o que fazem.


quantas vezes vamos ter que viver com isso...
...Libano, dia 07/08/2006.
Olhai os lírios dos campos, porque nada te faltarás.

o mais triste é saber que tudo começou com 2 soldados.
Libano mais de 1.000 mortos.
em sua total maioria. civis.

Ato escrito de Repúdio a politica americana.

Carta de intelectuais publicada no diário inglês Guardian, dia 3 de agosto de 2006

Crimes de guerra e o Líbano.
O ataque israelense, patrocinado pelos Estados Unidos, ao Líbano deixou o país paralisado, enfumaçado e furioso.
O massacre de Qana e as perdas humanas não são meramente "desproporcionais". Elas são, de acordo com asleis internacionais, crimes de guerra.
A deliberada e sistemática destruição da infra-estrutura econômica doLíbano, pela força aérea de Israel é também um crime de guerra, destinado a impor ao país a condição de protetorado americano-israelense.
Os tiros, no entanto, têm saído pela culatra. No Líbano, 87% da populaçãoagora apóia a resistência do Hizbollah, incluindo 80% das comunidades cristãe drusa, 89% dos muçulmanos sunitas (o Hizbollah é de inspiração xiita),enquanto apenas 8% acreditam que os Estados Unidos apóiem seu país.
Essas ações criminosas não serão julgadas por nenhuma corte da chamada"comunidade internacional" porque os EUA e seus aliados, cúmplices desses crimes, não vão permitir.
A invasão do Líbano para varrer o Hizbollah, agora fica claro, vem sendopreparada há muito tempo.
Os crimes de Israel têm recebido sinal verde dos EUA e de seu fiel aliado britânico, apesar da oposição a Blair em seu próprio país. Em suma, a paz que o Líbano desfrutou chegou ao fim e um país paralisado se vê obrigado a reviver um passado que se esforçava para esquecer.
O terror de estado inflingido por Israel no Líbano está se repetindo na Faixa de Gaza,enquanto a mesma "comunidade internacional" pára para assistir em silencio.
Enquanto isso, o resto da Palestina é anexado e desmantelado com aparticipação dieta dos Estados Unidos e a aprovação tácita de seus aliados.
Nós oferecemos nossa solidariedade e apoio às vítimas dessa brutalidade e atodos os que resistam contra ela. De nossa parte, vamos usar todos os meios a nosso dispor para denunciar a cumplicidade de nossos governos com esses crimes.
Não haverá paz no Oriente Médio enquanto continuarem as ocupações daPalestina, do Iraque, bem como os ataques e bombardeios ao Líbano.

Londres, 3 de agosto de 2006
Tariq Ali Noam Chomsky Eduardo Galeano Howard Zinn Ken Loach John Berger Arundhati Roy (Para quem não conhece: Tariq Ali, escritor inglês de origem paquistanesa. Noam Chomsky, lingüista norte-americano e militante anti-imperialista. Howard Zinn, historiador norte-americano, prócer da esquerda intelectual de seu país. Ken Loach, diretor de cinema escocês, criador de "Terra e Liberdade". Arundhati Roy, escritora indiana radicada na Inglaterra. John Berger, historiador, crítico de arte e romancista inglês.)

Finalmente saiu o DVD

Não! agora é quente, finalmente foi lançado o DVD.
isso mesmo, quem quiser conferir os grupos:
Gog, Negredo, Záfrica Brasil, Consciência Humana, Detentos do Rap, R.D.G.,Outraversão, Tref, Ferréz, Colt 44, Muralha Sul e ainda contar com depoimentos de vários manos como a Família, é só assistir.
e tá foda nos extras: Eu, Mano Brown e Negredo numa idéia de mil gral, Mano Brown no Sarau da cooperifa cantando pros poetas e ainda como agente fez a festa da Godoi ser a maior festa de rap da zona sul.
tudo isso foi realizado pelo Negredo, pela Sofia (talentos aprisionados) pela 1dasul e com a ajuda especial da Maureen Bisiliat.
uma realização do projeto Periferia ativa, porque quem comprar ajuda na costrução e ampliação da biblioteca êxodus.
se liga, entra no site da ATRAÇÃO, que é www.atracao.com.br que distribui a parada pra nós.
tem 2 versões, a normal e a dupla, ambas tem o mesmo conteúdo, só muda a forma de compactar os arquivos.
DVD. 100% FAVELA
o primeiro realizado e gravado na favela.
nóis por nóis, to feliz pra caralho.
Ferréz.