Blog do escritor Ferréz

Hoje é nóis na fita


Salve rapa, é hoje o lançamento do "Ninguém é inocente em São Paulo"meu primeiro livro de contos, dedicado a Alex e Preto Ghóez.
ambos lutadores (cada um do seu jeito) para que o preto tenha um espaço na sociedade, para que a periferia tenha um dia de vitória.
hoje, com certeza mostraremos que a periferia tem adeptos e querem a mudança.
mostraremos que num pega nada ficar pagando de difícil para o povo, e ficar excluído só circulando nos meios dos "letrados".
não, literatura é rua também, é andar, passar vielas, correr trechos, é ter experiência de vida.
a teoria também cansa, é hora da prática.
literatura marginal, feita na rua, escrita em favelês, como tudo que esse pais nos tirou.
hoje a partir das 19:oo eu espero os amigos, os parceiros, os simpatizantes e também os inimigos, que é melhor manter por perto.
até lá, guerreiros e guerreiras, onde mais algumas páginas desse pais vão ser viradas.

3 comentários:

Raskólhnikov disse...

olá Ferréz! estou fazendo um documentário sobre políticas e estratégias de combate ao racismo e gostaria de saber se seria possível vc dar uma palavrinha nele?

meu e-mail é: ricardo.divino@gmail.com

se quiser, posso enviar mais sobre o projeto.

obrigado e um salve para vc.

Ana disse...

Meu caro, descubro agora que você tem um blog. Por um acaso estava na Livraria Cultura, pra comprar um livro que tinha encomendado. Deixei a encomenda por lá e levei o seu, motivada talvez pelo título, por sua figura, pela solidariedade que tenho à exclusão (que solidariedade seria essa a minha? - eu mesma me pergunto agora), pelo vazio que todos temos. Escrever é procurar encher esse vazio? Achei a situação ótima, o que me motivou escrever algumas impressões (vagas, escondidas atrás das palavras), minutos depois de ter meu livro autografado, chegando em casa. Voltarei por aqui mais vezes. Abraço.

Ana disse...

Meu caro, descubro agora que você tem um blog. Por um acaso estava na Livraria Cultura, pra comprar um livro que tinha encomendado. Deixei a encomenda por lá e levei o seu, motivada talvez pelo título, por sua figura, pela solidariedade que tenho à exclusão (que solidariedade seria essa a minha? - eu mesma me pergunto agora), pelo vazio que todos temos. Escrever é procurar encher esse vazio? Achei a situação ótima, o que me motivou escrever algumas impressões (vagas, escondidas atrás das palavras), minutos depois de ter meu livro autografado, chegando em casa. Voltarei por aqui mais vezes. Abraço.