Salve,
Já faz umas três semanas que minha casa está sendo invadida por cartas de várias escolas, de São Paulo, e muitas do interior.
Meninas que dizem estar lendo sobre meu trabalho, meninos que falam que querem ser escritores, e entre as mais emocionantes, uma menina que diz que está confusa e com raiva porque ninguém acredita nela como artista, ela tem 11 anos, cê acredita? muito legal e revigorante poder ler essas palavras, e o pior é que não para de chegar, todo dia tem carta nova, os e-mails então, são uns 20 por dia.
Fui comentar isso com o Alê que toca a biblioteca, e ele disse que lá também tá chegando correspondência pra mim todo dia.
As cartas mais legais falam dos projetos que os alunos estão fazendo, entre eles rampas para os amiguinhos especiais, formação de gurpos de leiuturas e até reforma da escola, tudo depois de ter lido um texto meu, sobre a biblioteca Êxodus.
fiquei procurando e uma professora me mandou o que causou tudo isso, o texto que fiz sobre o projeto que faço com o Negredo foi inserido no ensino fudamental, naquelas famosas cartilhas do professor.
No caso uma cartilha do governo, da 6a série.
ai vai o texto abaixo, será que desperta algo mágico? talvez não, talvez seja só um pouquinho de esperança nesse mar de mediocridade.
boa leitura criançada e obrigado . Ferréz
Biblioteca êxodos.
Bom, foi nas andanças em várias quebradas que cruzei a primeira vez com ele.
Andava sempre arrumado, camisa com botões, sempre aberta, um boné estilo Baiseball e uma corrente banhada com um pingente de Jesus.
A identificação foi imediata, curtia rap mas tinha vontade de aprender com a literatura, convidei para ir em casa, e me surpreendi quando no outro dia ele tava lá.
O apelido Nego Dú, era um resumo do seu nome Eduardo, conversamos por algumas horas, e ele ficou de voltar, na época revirou todos meus livros para pegar um emprestado.
Depois disso foi constante sua presença, chegava já falando em comida, minha mãe fazia o prato e quando eu não tava, era a mesma coisa, não sei explicar, mas minha mãe adorava ele.
Nego Dú era presença confirmada em todos os meus lançamentos, sempre tava com livros nas mãos, fazia parte de um grupo de rap chamado Realismo Frontal que mais tarde adotaria o nome de Negredo.
Com o Nego Dú eu gravei um especial pra a Record na laje de uma casa, que era um ponto de venda de drogas, casa essa mais tarde que de tanto agente encher o saco os caras largaram.
Foi aí que o Brown e o Negredo se apropriaram da casa e começara a pensar em fazer uma rádio.
O tempo foi passando, as coisas mudando, e o projeto da rádio não saia, foi quando eu dei a idéia de fazer uma biblioteca no lugar, convenci um a um, e o mais difícil foi o Brown, mas ele e o pessoal acabaram aceitando.
Juntamos alguns trocados e sempre compramos os materiais, o Brown chegava sempre com vontade de comprar caixas de som, de comprar discos, e eu pensando nos livros, e assim se passaram cinco anos, até que a casa estivesse pronta.
Pra manter a ordem das nossas idéias, separamos dois ambientes, um pra livro e outro pra som, o Dj Ale junto com o Dj Odair sempre tava lá montando as pickup’s e fazendo um som, e eu pensava: - como isso vai ser uma biblioteca com um barulho desses?
O Brown contratou um marceneiro que fez as estantes, e eu organizei os livros, entre um trampo e outro, muita conversa, quem ganhava era todos nós com tanto ponto de vista diferente.
Graças ao Arnaldo estava tudo pintado e só faltava bolar a inauguração, quando a laje começou a vazar, cada chuva vazava mais, até que ficou lastimável a situação.
O que seria o certo? Derrubar tudo e fazer de novo, e ainda tinha outro problema, um mano tava requisitando que era dono da laje da casa, e queria mudar pra lá de todo jeito, mas no debate ele perdeu, afinal nós somos fortes na comunidade, e estávamos lutando não por algo pessoal, mas por algo que envolve toda comunidade, mesmo assim, com o consenso de que ele precisava de uma casa, alguns manos juntaram uma grana e compraram um barraco pra ele.
Enquanto tudo isso acontecia para que a biblioteca ficasse pronta, num dia fatídico saiu um tiroteio na rua, e dois caras discutindo chegaram a trocar tiro e acertaram uma criança de 4 anos, e vocês não tem idéia do que ter um peso desses na mente, afinal se a biblioteca tivesse funcionando talvez esse pequeno estaria vivo.
E começamos a reconstrução da biblioteca, chegaram com agente a Sophia Bisiliat e a sua mãe Maureen que trouxeram várias idéias entre elas a de se fazer um Dvd, com a festa que o Negredo organizava todo ano na mesma rua da biblioteca, e a renda desse dvd seria para terminar a obra.
Começamos a projetar o Dvd, juntamos várias artistas de hip-hop e no meio do caminha também nos decepcionamos com vários manos que de projeto social tem nojo até do nome, mas nem tudo é ruim, outros manos somaram mil graus, como o Gog, o Realidade Cruel, Záfrica, Detentos do Rap, RDG, Muralha sul, Colt 44, Rosana Bronx, Consciência humana, Otraversão, e Detentos do Rap. E a festa aconteceu com a presença de 8.000 pessoas.
O Dvd foi realizado, chama-se 100% favela, além do show tem um documentário comigo, o Brown e o Negredo, além dos caras no estúdio. O Dvd Foi um sucesso pela qualidade e pelo trabalho de juntar tanta gente boa do rap, os que não quiseram se envolver hoje ficam se lamentando.
A renda do Dvd é destinada ao projeto, mas uma má fé na distribuição acabou nos deixando na mão, e pouca coisa sobrando para a biblioteca, enquanto isso o tempo ia passando.
Só com os recursos nossos tava difícil terminar, e chegou uma parceria que aos poucos foi somando que é o Marcelo Loureiro da Hucka.
Ele começou a trazer um engenheiro, que redesenhou o projeto, e começou a nova obra.
Um corre danado e o Arnaldo (Negredo) tava de linha de frente na reconstrução de tudo.
Um dia chego lá todo animado e o Arnaldo ta com uma marreta de 3 quilos derrubando as paredes, quando vi tudo destruído quase chorei, mas depois de alguns meses vi que tava valendo a pena recomeçar.
Pelo terreno ser úmido e a casa mal desenhada, era necessário refazer, e até intervir em casas próximas já que a favela é muito desorganizada.
Bom, finalmente terminou a obra, enquanto estava construindo recebemos escritores importantes entre eles, Paulo Lins (Cidade de Deus), Buzo (O trem), Arnaldo Antunes, Lourenço Mutarelli.
Levar tanto tempo valeu a pena, porque vimos um ponto de droga virar um ponto de cultura, e naturalmente quem usava drogas nas vielas foram saindo e deram espaço para um novo público o da leitura.
Hoje depois da inauguração, da pra ver que valeu muito a pena, o segundo andar da biblioteca chama Nego Dú e vive lotado de criança, chamando agente de tio pra cá de tio pra lá.
Agente ta tendo que aprender a lidar com elas, pois não esperávamos esse público, pensamos em jovens e adultos. E foi uma surpresa como tem sido todos os dias, cada coisa que elas falam, a cada ato que fazem, quem aprende muito mais somos nós.
O Gel que é um grafiteiro daqui, juntou mais 20 nomes do grafite e pintou todas as vielas próximas a biblioteca, e não é difícil você trombar com palavras como Sabedoria, e Conhecimento entre um beco e outro.
É pouco, sei disso, comparado com as mil bibliotecas que o governo prometeu no começo do mandado, mas essa única biblioteca na favela é de todos nós e ao contrário das mil do governo, essa é real.
Ferréz.
Esse textos é dedicado ao Nego Dú, mano tão raro, que nunca mais vi nenhum andar tanto para pegar comigo um livro do Fernando Pessoa.
Hoje meu amigo os livros estão na sua comunidade.
Bom, foi nas andanças em várias quebradas que cruzei a primeira vez com ele.
Andava sempre arrumado, camisa com botões, sempre aberta, um boné estilo Baiseball e uma corrente banhada com um pingente de Jesus.
A identificação foi imediata, curtia rap mas tinha vontade de aprender com a literatura, convidei para ir em casa, e me surpreendi quando no outro dia ele tava lá.
O apelido Nego Dú, era um resumo do seu nome Eduardo, conversamos por algumas horas, e ele ficou de voltar, na época revirou todos meus livros para pegar um emprestado.
Depois disso foi constante sua presença, chegava já falando em comida, minha mãe fazia o prato e quando eu não tava, era a mesma coisa, não sei explicar, mas minha mãe adorava ele.
Nego Dú era presença confirmada em todos os meus lançamentos, sempre tava com livros nas mãos, fazia parte de um grupo de rap chamado Realismo Frontal que mais tarde adotaria o nome de Negredo.
Com o Nego Dú eu gravei um especial pra a Record na laje de uma casa, que era um ponto de venda de drogas, casa essa mais tarde que de tanto agente encher o saco os caras largaram.
Foi aí que o Brown e o Negredo se apropriaram da casa e começara a pensar em fazer uma rádio.
O tempo foi passando, as coisas mudando, e o projeto da rádio não saia, foi quando eu dei a idéia de fazer uma biblioteca no lugar, convenci um a um, e o mais difícil foi o Brown, mas ele e o pessoal acabaram aceitando.
Juntamos alguns trocados e sempre compramos os materiais, o Brown chegava sempre com vontade de comprar caixas de som, de comprar discos, e eu pensando nos livros, e assim se passaram cinco anos, até que a casa estivesse pronta.
Pra manter a ordem das nossas idéias, separamos dois ambientes, um pra livro e outro pra som, o Dj Ale junto com o Dj Odair sempre tava lá montando as pickup’s e fazendo um som, e eu pensava: - como isso vai ser uma biblioteca com um barulho desses?
O Brown contratou um marceneiro que fez as estantes, e eu organizei os livros, entre um trampo e outro, muita conversa, quem ganhava era todos nós com tanto ponto de vista diferente.
Graças ao Arnaldo estava tudo pintado e só faltava bolar a inauguração, quando a laje começou a vazar, cada chuva vazava mais, até que ficou lastimável a situação.
O que seria o certo? Derrubar tudo e fazer de novo, e ainda tinha outro problema, um mano tava requisitando que era dono da laje da casa, e queria mudar pra lá de todo jeito, mas no debate ele perdeu, afinal nós somos fortes na comunidade, e estávamos lutando não por algo pessoal, mas por algo que envolve toda comunidade, mesmo assim, com o consenso de que ele precisava de uma casa, alguns manos juntaram uma grana e compraram um barraco pra ele.
Enquanto tudo isso acontecia para que a biblioteca ficasse pronta, num dia fatídico saiu um tiroteio na rua, e dois caras discutindo chegaram a trocar tiro e acertaram uma criança de 4 anos, e vocês não tem idéia do que ter um peso desses na mente, afinal se a biblioteca tivesse funcionando talvez esse pequeno estaria vivo.
E começamos a reconstrução da biblioteca, chegaram com agente a Sophia Bisiliat e a sua mãe Maureen que trouxeram várias idéias entre elas a de se fazer um Dvd, com a festa que o Negredo organizava todo ano na mesma rua da biblioteca, e a renda desse dvd seria para terminar a obra.
Começamos a projetar o Dvd, juntamos várias artistas de hip-hop e no meio do caminha também nos decepcionamos com vários manos que de projeto social tem nojo até do nome, mas nem tudo é ruim, outros manos somaram mil graus, como o Gog, o Realidade Cruel, Záfrica, Detentos do Rap, RDG, Muralha sul, Colt 44, Rosana Bronx, Consciência humana, Otraversão, e Detentos do Rap. E a festa aconteceu com a presença de 8.000 pessoas.
O Dvd foi realizado, chama-se 100% favela, além do show tem um documentário comigo, o Brown e o Negredo, além dos caras no estúdio. O Dvd Foi um sucesso pela qualidade e pelo trabalho de juntar tanta gente boa do rap, os que não quiseram se envolver hoje ficam se lamentando.
A renda do Dvd é destinada ao projeto, mas uma má fé na distribuição acabou nos deixando na mão, e pouca coisa sobrando para a biblioteca, enquanto isso o tempo ia passando.
Só com os recursos nossos tava difícil terminar, e chegou uma parceria que aos poucos foi somando que é o Marcelo Loureiro da Hucka.
Ele começou a trazer um engenheiro, que redesenhou o projeto, e começou a nova obra.
Um corre danado e o Arnaldo (Negredo) tava de linha de frente na reconstrução de tudo.
Um dia chego lá todo animado e o Arnaldo ta com uma marreta de 3 quilos derrubando as paredes, quando vi tudo destruído quase chorei, mas depois de alguns meses vi que tava valendo a pena recomeçar.
Pelo terreno ser úmido e a casa mal desenhada, era necessário refazer, e até intervir em casas próximas já que a favela é muito desorganizada.
Bom, finalmente terminou a obra, enquanto estava construindo recebemos escritores importantes entre eles, Paulo Lins (Cidade de Deus), Buzo (O trem), Arnaldo Antunes, Lourenço Mutarelli.
Levar tanto tempo valeu a pena, porque vimos um ponto de droga virar um ponto de cultura, e naturalmente quem usava drogas nas vielas foram saindo e deram espaço para um novo público o da leitura.
Hoje depois da inauguração, da pra ver que valeu muito a pena, o segundo andar da biblioteca chama Nego Dú e vive lotado de criança, chamando agente de tio pra cá de tio pra lá.
Agente ta tendo que aprender a lidar com elas, pois não esperávamos esse público, pensamos em jovens e adultos. E foi uma surpresa como tem sido todos os dias, cada coisa que elas falam, a cada ato que fazem, quem aprende muito mais somos nós.
O Gel que é um grafiteiro daqui, juntou mais 20 nomes do grafite e pintou todas as vielas próximas a biblioteca, e não é difícil você trombar com palavras como Sabedoria, e Conhecimento entre um beco e outro.
É pouco, sei disso, comparado com as mil bibliotecas que o governo prometeu no começo do mandado, mas essa única biblioteca na favela é de todos nós e ao contrário das mil do governo, essa é real.
Ferréz.
Esse textos é dedicado ao Nego Dú, mano tão raro, que nunca mais vi nenhum andar tanto para pegar comigo um livro do Fernando Pessoa.
Hoje meu amigo os livros estão na sua comunidade.
Como algumas pessoas estão perguntando, o DVD 100% favela está a avenda tanto na loja da 1dasul Capão, como em Santo Amaro na galeria borba gato, também na loja do Negredo e na galeria 24 de maio em qualquer loja de Hip-Hop, e só pra constar estamos terminando de editar o número 2 com vários grupos de quebrada.
Ferréz
50 comentários:
Criança é pureza da nossa pátria, o desafio maior hoje é conseguirmos que essa esperança sobreviva à puberdade e alcance a maturidade. O carinho e o conhecimento são os caminhos, velho.
Parabéns, mais uma vez, velho, dessa vez pelo reconhecimento dos pequenos.
Esse DVD q vc fala no texto, tem como adquirir?
Abraço.
Criança é pureza da nossa pátria, o desafio maior hoje é conseguirmos que essa esperança sobreviva à puberdade e alcance a maturidade. O carinho e o conhecimento são os caminhos, velho.
Parabéns, mais uma vez, velho, dessa vez pelo reconhecimento dos pequenos.
Esse DVD q vc fala no texto, tem como adquirir?
Abraço.
Estes exemplos nos enchem de entusiasmo e esperança. Parabéns pelos projetos que desenvolvem. abraço fraterno, Ester.
Muito bom mesmo tiu...força na batalha que sei que não é fácil...mais quem disse que seria??...ainda mais para nós...que a diferença seja feita pelos livros...essa será a reviravolta da periferia...a palavra...abraços.
Tubarão
se puder confira:
http://dulixo13.blogspot.com/2008/10/dulixo-e-crianada.html
PS - to devendo a visita a voces.
carapicuiba,28 de outubro de 2008
olá Ferréz :
bom dia, Ferréz nós somos da 6 série A e nós nos chamamos Jéssica e Joyce e estudamos na escola estadual victório fornasaro em carapicuiba.
nós lemos o que você relatou sobre a biblioteca Êxodos e achamos supreendete o que você fez para construir essa biblioteca, porque onde era um ponto de drogas virou um lugar de cultura para todas as crianças, jovens e adultos.
Ferréz, nós gostamos da tua parte, pois você foi uma pessoa demais e foi um homen generoso e também você foi uma pessoa de atitude inteligente, pois hoje com certeza essas crianças têm um conhecimento melhor sobre a leitura.
nós achamos você forte e com esperança pois você demorou tanto tempo para construir essa biblioteca coisa que ninguém se ofereceria.PARABÉNS PELO TEU DESENPENHO.
ATÉ MAIS!!!!!!!!!!
ASSINATURA: Joyce e Jéssica.
Olá, como tantos outros sou professora de uma escola estadual e após a leitura do seu texto sobre a biblioteca Êxodos eu e meus alunos ficamos curiosos sobre seu trabalho e a biblioteca. Será que você poderia me enviar seu endereço para que eles possam escrever para você? Eles ficarão muito entusiasmados. Ou um email.... Agradeço desde já.
Professora KElli
Olá,ferréz eu estudo em uma escola estadual na cidade de Itapolis,e na nossa apostila do aluno esta contando a historia que voce fez uma biblioteca em uma favela em sao paulo.Todos adoraram.Parabenizo voce a ter tomado essa atitude.E o DVD que vc cita no texto como faço pra comprar?
Beijos
todos querem mandar cartas pra voce
como acho seu endereço?
oi Ferrez eu estudo na escola jose simplicio e eu adorei a historia sobre a biblioteca exodos e todos nos ficamos adimirasdos com a historia e fala de varios cantor de rap .
e eu curto rap .O rap e apenas realidade meu nome e beatriz
oi Ferrez eu estudo na escola jose simplicio e eu adorei a historia sobre a biblioteca exodos e todos nos ficamos adimirasdos com a historia e fala de varios cantor de rap .
e eu curto rap .O rap e apenas realidade meu nome e beatriz
Meus alunos tbem leram sobre a Biblioteca Exodo e estão curiosos p/ saber mais sobre seus projetos.Parabens.Abraços.
Nós somos as alunas da 6D adoramos o texto,e somos alunas da professora Miriam Capucho e estamos curiosas para saber mais sobre seus projetos.Abraços
Nos do casemiro da rocha tambem conhecemos pela escola o seu projeto achamos interessante e no futuro gostariamos de ser grandes escritoras e ser conhecidas pelo mundo todo assim como o senhor.
nós alunos da 6D da escola DR. Casemiro da Rocha gostamos muito do texto. PARABENS PELO DESEMPENHO ! Abraços Viviane,Maria Clara e Lais.
NÓs somos alunos da escola EE DR CASEMIRO DA ROCHA.
Gostamos muito do seu trabalho biblioteca Exodos , pois vc transformou um ponto de trÁfico de drogas em uma biblioteca.
Seu jeito de escrever usando girias é muito DA HORA! È pura adrenalina e nosFAZ viajar.
FOI MUITO INTERESSANTE, pois vc alcançou a maturidade de um homem fazendo esse projeto,que ajudou muitas pessoas de sua comunidade.
PARABÉNS!
TALIA,RUTH,JULIANA E GIOVANNE.
NÓs somos alunos da escola EE DR CASEMIRO DA ROCHA.
Gostamos muito do seu trabalho biblioteca Exodos , pois vc transformou um ponto de trÁfico de drogas em uma biblioteca.
Seu jeito de escrever usando girias é muito DA HORA! È pura adrenalina e nosFAZ viajar.
FOI MUITO INTERESSANTE, pois vc alcançou a maturidade de um homem fazendo esse projeto,que ajudou muitas pessoas de sua comunidade.
PARABÉNS!
TALIA,RUTH,JULIANA E GIOVANNE.
Ferrez nos lemos sua historia e se tivessemos a oportunidade, nos adorariamos te conhecer. Um abraço natalia,tais e ana flavia
Nos somos do Casemiro da Rocha.Nos gostamos do seu texto porque tinha muitas girias no seu texto.As girias que vc escreveu no texto chamou a atençaõ dos alunos a lerem mais o seu texto.
tchau.
michele
Adorei a historia, e tamben esta na minha apostila da escola e esta nos ajudando no entendimento de um projeto.
Oii Ferrez amei ler seu texto "A Biblioteca de Êxodos"e quero conhecer muito mais de seu trabalho...O seu trabalho nos enche de esperança e vontade de ajudar e fazer a diferença cada vez mais!!!!!
Obrigado por abrir nossos olhos para um novo horizonte se todos nós ajudarmos...
BEATRIZ E SABRINA DA 6ªB DA ESCOLA E.E.PROFESSOR MOACYR SANTOS DE CAMPOS!!!!
Me chamo Lucas e estou estudando esse texto nas aulas de Português. Estamos gostando muito do seu projeto.
Meu nome é Lucas e estou adorando saber sobre o projeto de vocês.
Abraços.
Oii ferrez adoramos o seu trabalho e quemos saber muito mais...O seu trabalho abriu nossos olhos para um novo horizonte e fez com que percebeçemos q o mundo ficaria muito melhor se todos nós cooperaçemos...
Adorei saber que tem pessoas como voces que se preocupam com as minorias.
Bjos.
meu nome é joão paulo eu sou da 6 SERIE A I EU GOSTEI MUITO
meu nome é joão paulo eu sou da 6 SERIE A I EU GOSTEI MUITO
meu nome é joão paulo eu sou da 6 SERIE A I EU GOSTEI MUITO
Oi,meu nome é Renan e estudo na escola,MOACYR SANTOS DE CAMPOS.conheci esse trabalho nas aulas de lingua portuguesa e gostei muito do seu trabalho.
olá meu nome é gabriela eu e minhas amigas Debora e ingrid adoramos o seu projeto e sua historia...
ferrez meu nome é Lucas eu estudo na escola moacyr santos de campos e eu curto seu trabalho conheçi seu trabalho atraves da aula de portugues.
Ferrez,meu nome é Wagner eu estudo na escola Moacyr Santos de Campos.
Conheci o seu trabalho através do Caderno do Aluno nas aulas de Lingua Portuguesa.Foi uma ótima iniciativa esse projeto para tirar as crianças da rua e, seria muito legal se um projeto desse fosse feito aqui nessa escola.
É esse tipo de atitude que nos inspira a ajudar as pessoas da periferia.
Parabéns por este projeto, eu sei que ele ainda vai ajudar muitas pessoas.
Olá Férrez Meu Nome é Elvis E Tenho 13 Anos E Estudo Na Escola Moacyr Santos DE Campos Nos Estamos Estudando Sobre Você No Caderno Do Aluno Na Historia Da Mariana Que Ela Enviou Uma Carta Para Você Bom É So Isso
Tchau
olá Ferrez meu nome é Henrique, um inspirado menino de rio preto, amo seus textos a minha professora diz muitas coisas boas sobre você quando crescer desejo ser poeta ! ass: Henrique Miranda de P.
ola Ferrez, meu nome é Henrique, sou um inspirado menino,de Rio Preto,e minha professora fala muita bem do senhor, gosto muito de seus textos,quando crescer desejo ser poeta !assi: Henrique Miranda de Paula.
Olá Ferrez,me chamo Náthany.Em nossa aula de Portugues lemos
um trxto seu,o Biblioteca Exodos.Achei muito legal sua iniciativa da biblioteca.Atenciosamente Náthany Abreu Barbosa Costa.
adoreis seus textos bjs
Prezado escritor:Ferraz Escola Mena em Indiana 28/10/2015
Antes de qualquer coisa, quero compartilhar umas ideias com você sou da 6 série,7 ano e o que gostaria de te dizer é que eu fiquei sabendo de você numa aula de Português e então gostei das suas frases e resolvi te escrever e principalmente gostei muito do seu texto a biblioteca Êxodos. E te quero te parabenizar por suas ideias e gostaria muito de conhecer um livro seu.
ola Ferréz,somos mateus e guilherme.Estamos fazendo este comentário,para parabenisar a sua atitude de fazer uma biblioteca no meio da favéla,na onde era um ponto de drogas e agora é o futuro de muitas crianças e jovens.PARABÉNS POR VOCÊ SER UM HOMEM CORAJOSO E DETERMINADO COM SUAS ATITUDES.!!!!!!!!!!
ola Ferréz,somos mateus e guilherme.Estamos fazendo este comentário,para parabenisar a sua atitude de fazer uma biblioteca no meio da favéla,na onde era um ponto de drogas e agora é o futuro de muitas crianças e jovens.PARABÉNS POR VOCÊ SER UM HOMEM CORAJOSO E DETERMINADO COM SUAS ATITUDES.!!!!!!!!!!
olá!
Meu nome é Brenda Batista, tenho 13 anos e estudo no 7° ano da escola estadual "Lucídio Motta Navarro" de Cabreúva.
Parabéns, amei seu texto sobre a Biblioteca Êxodos, achei incrível como você transformou uma boca de fumo em uma biblioteca.
Na minha opinião, isso foi muito bom para a comunidade.
Atenciosamente, Brenda Batista
Oi Ferréz.
Sou uma estudante da Escola Estadual "Lucídio Motta Navarro", em Cabreúva. Estudamos uma de suas obras, sobre a "Biblioteca Êxodos". Achei muito interessante, transformar um lugar que vendia drogas em uma biblioteca. Em favelas, existe muito mais além de traficantes e troca de tiro. Existem pessoas com objetivos e sonhos. É o que eu acho. Até logo.
-Jhulia Volpi
olá
Meu nome é Lucas Ryan Carneiro,tenho 13 anos ,estudo na "e.e lucidio motta navarro " no 7 ano A ,moro em uma cidade chamada cabreúva ,no estado de SP .
Eu gostei muito de sua ideia de transformar um ponto de drogas em uma biblioteca ,pois assim quem utilizava aquele local para usar drogas agora utilizará para leitura.
é evidente que não era possível fazer algo melhor do que vocês conseguiram fazer no local.
Atenciosamente
Lucas Ryan Carneiro
Eai Ferres beleza.
Meu nome é Weslley de Oliveira Monção tenho 12 anos,estudo na escola EE "Lucidio Motta Navarro" e estou no 7 ano,moro em Cabreúva, estado de São Paulo.
Eu gostei muito que o senhor fez a biblioteca Exôdos na favela com pouca ajuda e poucos materiais.Muito legal!! Também gosto muito de "Língua Portuguesa",gosto porque me privilegiou de aprender umas de suas histórias.
Na minha opinião essa idéia foi muito bem pensada e planejada, porque mesmo assim foi possivel comprar muitos materiais para a biblioteca.
Até mais Ferrez,tenha um bom dia!!
Olá , caro Ferréz
Meu nome é kelli , tenho 13 anos, moro em cabreúva e estudo na escola " Lucidio Motta Navarro"
Gostei muito de suas historias , e principalmente de ter transformado um simples ponto de drogas em uma biblioteca .
E eu acho que você poderia publicar várias outras historias em vários lugares
Ass: Kelli Camargo
Oi ,
Meu nome é Grazielly , tenho 12 anos , estudo na escola "Lucidio Motta Navarro " ,e moro em cabreúva na minha escola lemos alguns de seus textos , entre eles o " Biblioteca Êxodos " Que você fala sobre como você ( E outras pessoas ) transformaram uma boca de fumo em uma biblioteca. Acho que você deveria dar dicas de livros para pessoas que não gostam de ler passarem a gostar.
Tenha um bom dia .
Ass : Grazielly Farias .
caro ferrez eu estou aqui para falar que foi muito otimo oque vc fez trasformar um canto de droga em uma biblioteca e fezar um um cd de repper para arecadar dinheiro
wagner
Caro ferrez,eu gostei do seu texto,que você escreveu,adoro ler e escrever mais ou menos,vocêfalou sobre varias coisas de favela
atenciosamente:gonçalo dos santos silva
caro ferrez eu estou aqui para falar que foi muito otimo oque vc fez trasformar uma canto de droga em uma biblioteca e fazer um cd de repper para arecadar dinheiro
Olá , querido Ferrez
Meu nome é Raquel , tenho 13 anos , estudo na escola "Lucidio Motta Navarro " , moro em cabreúva.
Eu gostei muito do sua historia sobre a biblioteca que você conseguiu construir na favela , achei muito interessante e legal da sua atitude.
Mas no entanto achei que você suportou bastante coisa ,aliás não foi fácil construir a biblioteca.
Bom , eu dou uma sugestão de você publicar mais historias e ta sempre divulgando elas .
Até logo , tenha uma boa tarde .
Ass : Raquel Ferreira .
Olá Ferréz
Sou a professora Mônica, de Avaré - SP. Gostaria de postar cartinhas de meus alunos, que o conheceram através da apostila que usam nas aulas de Português. Preciso de sua autorização para isso.
Grata!
Profª Mônica A. Neves
Olá Ferréz
Sou a professora Mônica, de Avaré, SP. Gostaria de publicar as cartas de meus alunos para você. Nós o conhecemos por meio da apostila de português. Ficaríamos imensamente agradecidos se pudéssemos finalizar nosso projeto enviando-lhe alguns textos dos alunos.
Grata!
Profª Mônica A. Neves
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