Blog do escritor Ferréz

Arraiá Interferência e novo livro Infantil do Ferréz

Essa semana temos duas novidades, uma é nosso Arraiá que acontece em frente ao Interferência na Travessa Santiago, Capão Redondo, nesse sábado e no próximo, uma festa tradicional que traz o verdadeiro espírito de São João.
Outra noticia boa é o meu novo livro infantil O pote mágico, que tem todo o direito autoral doado para a Ong Interferência, esse livro já está a venda nas lojas 1DASUL, e terá lançamento marcado para mês que vem. A história traz minha infância, e como era viver naquela época na quebrada, os sonhos, as obrigações, e as fantasias que agente tinha.

EnsaiAço nessa sexta traz Nocivo Shomon

Venha no EnsaiAço dessa sexta, no estúdio da rua Grisson, 80 - A Capão redondo, a 50 metros do metrô Capão e descubra porque Nocivo é um dos maiores nomes da atualidade. Nessa sexta também teremos o novo clip do Negredo - Preto Problema. Apresentação: Marta Moura, Maurício DTs, Ylsão, discotegem DJ Alê. Idealização e Curadoria: Ferréz Patrocínio 1DASUL e Negredo.

Deus foi almoçar em matéria especial no Estadão de Segunda Feira

Deus foi almoçar em matéria especial no Estadão de segunda-Feira Salve, dei entrevista para o jornal Estado de S. Paulo, e nessa segunda estará nas bancas, trazendo no caderno Sabático, uma matéria especial sobre o meu terceiro romance, que será lançado dia 3 na livraria Cultura, e no dia 6 no Sarau com Elas, na rua Grisson, a 50 metros do metrô Capão Redondo. !dasul agora com loja virtual - www.1dasul.com.br O que é 1DASUL??? Identidade Cultural e atitude Somos uma marca que cria e produz cultura de periferia com foco na transformação social. Nossa missão é fomentar a economia da periferia através da produção e comercialização de produtos culturais. Fundada em 1999, a 1dasul foi, desde o início, uma marca desenvolvida por talentos urbanos. Seu nome vem de sermos todos 1 pelo mesmo ideal. A marca, com o tempo, se tornou uma resposta do Capão Redondo para a violência, provando que lutamos por um lugar melhor. Temos agora nosso próprio símbolo: o logo da 1dasul tem o ideal de ser o brasão do nosso povo. A grife 1daSul, por meio do Instituto 1daSul, patrocina quermesses, festas comunitárias, shows e grupos de hip-hop, além de oficinas e palestras literárias, e ajuda a manter projetos sociais na Zona Sul de São Paulo, como a Ong Interferência, que hoje educa 168 crianças. Por isso, quando pôr a 1DASUL no corpo, saiba que você está vestindo uma ideia de mudança; você está somando para a autoestima do nosso povo. Nossa história. No dia 1º de abril de 1999, Reginaldo Ferreira da Silva iniciou as atividades de sua loja de confecções, focada em artigos como camisetas e bonés. Nascido na periferia de São Paulo, abriu sua loja no bairro do Capão Redondo. Escritor premiado da chamada "literatura marginal" – por ser desenvolvida na periferia – deu a si mesmo o nome de Ferréz, o “ferre” do Ferreira de Virgulino Ferreira da Silva - o Lampião - e o “z” como homenagem a Zumbi. O pseudônimo resume sua forma de ver o mundo, na medida em que Lampião e Zumbi foram frutos da sociedade e por ela massacrados. Como a periferia vive uma síndrome fundamentada nos dois personagens, Ferréz acredita que só unindo as forças da comunidade será possível combater a violência e a pobreza. Inspirado por esse ideal, criou a marca iniciando com 1, o "um" da unidade da comunidade. O nome vem da ideia de todos sermos um, na mesma luta, no mesmo ideal, por isso somos todos um pela dignidade das periferias. Com o tempo, a marca se transformou, respaldada pela própria comunidade, numa forma de congregar seus ideais e servir como resposta do Capão Redondo à violência que é creditada a toda a região. Com a união em torno desse símbolo, surge um sentimento de orgulho e de pertencimento, e se fortalece, na comunidade, a luta por um lugar melhor para se viver e pela diminuição da violência. É uma forma de criar um marco de esperança. A ideia de criar uma a marca surgiu como alternativa ao uso de marcas comerciais sem representatividade da periferia. Essa foi a inspiração original; o negócio surgiu depois. Sobre o logotipo, Ferréz explica: “Nós, brasileiros descendentes de escravos e índios, nunca tivemos um símbolo de nossa linhagem. O logotipo da 1daSul em forma de fênix e com o número 1 em destaque é uma forma de termos nosso próprio brasão e ele tem esse sentido de juntar a periferia. O brasão tem sentido de unidade e traz a ideia de um povo que se une para lutar pela preservação da sua cultura”. Fugindo de filosofias vazias, com slogans falsos, a 1daSul é consistente com o que prega, e um dos pontos dessa caminhada foi transformar-se em empresa social, tendo a intenção de dividir os lucros com os funcionários. Além disso, os produtos são fabricados na periferia e alguns deles, como é o caso dos bonés, bordados à mão e remunerados acima do preço de mercado. Do ponto de vista cultural, a marca, que serve de bandeira da cultura da periferia, patrocina quermesses, festas comunitárias, shows de hip-hop, além de oficinas e palestras literárias, ajudando também a manter projetos sociais na Zona Sul de São Paulo. É Ferréz quem comenta: “a 1daSul em si só já é um projeto enorme, de autoestima, de usar algo que tenha a ver com a pessoa. Quantas e quantas vêm de fora para usar algo que tem valor; isso é plantar autoestima todo dia. Temos as oficinas de costura; geramos o dinheiro localmente e ainda temos uma ONG que mantemos com a marca. Fora isso, investimos em marketing com talentos daqui, como o Lords of Krump, equipe de dança com meninos daqui, shows de rap e quermesses”. Crescendo por meio do boca-a-boca, sem presença em grandes veículos de comunicação, a 1daSul abriu sua segunda loja, na Galeria do Rock, centro de São Paulo. Agora, com a inauguração do e-commerce, vendas por atacado e perspectiva de novas lojas, a luta da 1daSul chega cada vez mais longe.
A coragem de Erundina e a covardia de Kassab. Erundina mostrou mais uma vez uma personalidade impressionante ao não participar da coalisão que o PT fez junto com Paulo Maluf, quero dar os parabéns para ela, uma mulher que tive o prazer de encontrar várias vezes, e que tem uma ideologia realmente coerente. Por causa de 1 minuto e meio, foi feito essa junção com Paulo Maluf, uma pena mesmo. Pior que agente tá sem escolha, pois o Kassab após anular licenças dos camelôs e dar um mês para que eles saiam definitivamente das ruas do centro de São Paulo, depois de tanta mídia, de tanto deficiente amarrado na porta da prefeitura, recuou e abriu exceção em relação a vendedores ambulantes deficientes e idosos. Kassab garantiu na manhã de ontem que vai "oferecer a eles segurança para que seu trabalho e seus rendimentos não cessem" enquanto shoppings populares são construídos. Todo mundo sabe que esses “shoppings populares” são uma merda, tem acesso restrito, ficam em lugares onde ninguém passa. Mas nem tudo é mamão para os deficientes e idosos, já moram num país onde depois de 59 anos de idade o plano de saúde triplica de valor, os remédios são cada vez mais caros, e a aposentadoria quando chega ainda em vida, é humilhação em cima de humilhação, pega uma fila para ter seus direitos como aposentado pra ver o que é a vida, bom fora tudo isso, a prefeitura ainda estuda se os camelôs nesse perfila vão continuar trabalhando norma ou se vai ver outra solução. "Teremos nessas quatro semanas a oportunidade de construir uma forma de tê-los abrigados enquanto não tem solução definitiva do shopping", disse. Quando os espaços ficarem prontos, idosos e deficientes terão prioridade. ou a coisa vai esfriar na mídia, e a prefeitura deixar para lá, como acontece com as famílias que são tiradas das favelas, e depois jogadas na rua, com uma ridícula ajuda aluguel. Para os outros camelôs, Kassab não apresentou nenhuma solução a curto prazo. Os três shoppings populares que vão abrigá-los ainda estão sendo planejados. A previsão do prefeito é de que fiquem prontos "ainda ao longo do ano que vem". "Se puder ainda neste ano, melhor." a verdade é que os camelôs deficientes e idosos, vão ter a ajuda da Defensoria Pública do Estado, que já conseguiu decisão temporária que impede que camelôs da zona leste seja tirados da rua. A advogada Juliana Avanci, do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, que presta auxílio aos ambulantes, afirma que não são só deficientes e idosos que precisam de ajuda na transição. "A Prefeitura não pode tirar a licença de pessoas que trabalham há 30 anos sem dar alternativas de trabalho." Quem mora na quebrada, sabe que o prefeito tirou todos vendedores ambulantes, e até fixos, e transformou tudo em praça, tem praça em tudo que é lugar na quebrada, e agente que conhece quem vendia seus ítens para viver, agora estão descabelados, sentados nas mesmas praças com a cabeça baixa. Enquanto isso o plano segue, organizar São Paulo, de baixo pra cima. pode acreditar. precisamos mesmo pensar no nosso voto, usar essa arma para mudar essa política que São Paulo está vivendo, e para muitos sobrevivendo.

Ferréz no Rio de Janeiro

A Batam foi o cenário de um evento maravilhoso, onde a Literatura Marginal mostrou toda sua força com várias palestras, e recitais de poesia e leituras de crônicas. Flupp Pensa, aquecimento para a Feira Literária Falar para pessoas que realmente entendem o que é a nossa literatura é muito bom, vários sorrisos, conversas positivas, e uma sensação de missão cumprida. Até a próxima Rio, legal saber que tem tantos eventos bons assim por todo o país. Ferréz

Promessa (Ferréz)

eu sou a escrita que fica quando a cela se fecha sou a promessa da mãe que chora quando o filho erra dá hora ela nunca foi embora sou o pai do motorista profissional isca arrisca a vida e fica sem ela sou a promessa da dor que vai nela de casa em casa sem espera viela sou sorriso se fico com meu umbigo só isso egoísmo no carro sozinho contra outros carros homens no mesmo caminho caminhando sentado comendo o destino sou portador da caneta sem estilo filho do método escrito sou isso e só isso um rabisco uma virgula no destino o ponto final do ato continuo o travessão no mundo mudo pobre seco mas com sorriso a escrita que fica quando partir quando o olho fecha fica o risco da minha promessa sou a imaginação mal paga mas iluminada no beco sou entusiasta da cultura do valor do negro sou o calor no coração do gueto sou a esquina da palavra a escrita que não para sou desse jeito assim mesmo sem batida minha musica é o toque da caneta a inspiração pra melhora a promessa é cumprida agora.

Lançamento Deus foi almoçar

Está chegando o dia, Lançamento do Deus foi almoçar. SESSÃO DE AUTÓGRAFOS Dia 03 de julho, a partir das 19h30 Livraria Cultura – Conjunto Nacional Av. Paulista, 2073 (11) 3170 – 4033 Dia 06 de Julho, Sarau Com Elas Rua grisson, 80-A Estúdio Maraca a 50 metros do Metrõ Capão Redondo

lançamento Manual prático do ódio no México

Capa do livro Manual prático do ódio que está sendo lançado no México pela Sur+ editora mais uma vitória da Literatura Marginal.

Ong Interferência

A Associação Educacional Interferência foi uma idéia que tive após minha ida a Alemanha, onde vi pela primeira vez as salas de leitura, de lá pra cá aconteceu muita coisa, abri a casa para esse trabalho em 2009, e tem sido a coisa mais importante que já fiz, contando com verdadeiros amigos, que se importam de verdade com trabalho social, pois muitos gritam, falam em shows e palestras, mas na hora da ação...hum ai vira só discurso mesmo. Mas outros não, outros põe a mão na massa e resolvem mudar de fato a vida de outras pessoas, como a Tia Evanise que é pedagoga e abraçou a causa junto comigo, como o Tio Cabelo que nunca subiu num palco, mas todo sábado doa seu tempo para mudar a vida dessas crianças, e como vários anônimos que estão chegando para fortalecer esse trabalho, o Dj Alê do Negredo, a Cintia sua esposa, o Ronaldo e a Kátia, o Ricardo Sêco, o Kawada, sabe, gente que realmente está envolvida nesse trabalho, queria aqui deixar meu muito obrigado, de verdade. Vários se acovardaram, essa é a verdade, viraram as costas, pois viram que não seria fácil, esqueceram que pra essas crianças eles não serão os primeiros a virar as costas, e nem os últimos, pois nem visitar o projeto tem coragem de ir, mas com certeza o juiz mais justo é o tempo, e tudo que é feito de coração, vale a pena. antes de tudo quero agradecer os que ficaram, os que estão juntos, e que sabem que fazem mesmo diferença na vida dessas 140 crianças, valeu família Interferência. Tia Evanise comanda a pedagogia da Ong, e monta atividades, de segunda a sábado. Tio Cabelo comanda a Capoeira no Interferência. Aula de Capoeira todo sábado no Interferência, venha participar com o Tio Cabelo. Tia luiza (minha mãe) trabalha no bazar, todo sábado para arrecadar um pouco do dinheiro do lanche. O projeto é mantido pela 1DASUL e também conta com a ajuda da Casa Petra. ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL E ASSISTENCIAL INTERFERÊNCIA CNPJ nº 11.171.971/0001-10 Endereço: Travessa Santiago nº 23, J ardim Comercial, São Paulo/SP CEP 05885-292 www.onginterferencia.blogspot.com Data de Fundação: 27/03/2009

Novo livro do Buzo

O novo livro do Buzo já tá pronto, chama Profissão MC, baseado no filme de mesmo título feito pelo escritor. tem prefácio de Daniel Ganja Man, e vai ser na Fnac. Veja ai e se programe. Quando: 26/06/2012 Onde: Fnac Local: Av. Paulista, 901- Bela Vista – São Paulo O que: Noite de autógrafos e coquetel com autor. A partir das 19h. ESTÁ CHEGANDO A HORA, FALTAM 19 dias pro lançamento do livro "Profissão MC", décimo de Alessandro Buzo Agende-se manos e minas. Daqui 19 dias a periferia mostra sua força no maior centro empresarial de São Paulo. Vamos lotar o lançamento do livro "Profissão MC" de Alessandro Buzo na FNAC da Av Paulista, 901. Não é todo dia que um escritor lança seu décimo livro, Buzo é o primeiro da Literatura Marginal a alcançar essa marca. Não aceito um "NÃO" como resposta, quero a presença de todos, amigos, aliados, poetas dos saraus da cidade, amigos de outras bandas, de coletivos que Buzo visita, TODO MUNDO CONVOCADO pra gente fazer barulho na Paulista. LITERATURA MARGINAL FORTE. Conto com vcs.... Alessandro Buzo escritor, apresentador de TV, cineasta e maloqueiro.

Lançamento na Argentina - Fotos

Conforme prometido segue as fotos em Buenos Aires, foram 4 encontros literários muito bons, que com certeza deixarão marcas em todos. Eu assinando livro xerocado. Fila para autógrafos do Manual Prático do ódio depois da palestra no museu Malba. Auditório da palestra. Palestra para editores e escritores das comunidades em volta de Buenos Aires, organizada pelo coletivo Piola, e por Mario que edita a revista, fora o grande trabalho de Lucia Temina, que me deu toda a ajuda por lá, junto com Emiliano grande parceiro. Abraços também para a família editorial Corregidor, que prestou um grande serviço com o Manual por lá. Chegando mais pessoas de vários lugares. Palestra na Universidade Não tem como ser Literatura Marginal se a nossa banca de livros não for levada, livros do Selo Povo, Cds de rap e muita cultura brasileira. foram dias inesquecíveis na Argentina, onde fortificamos e criamos novos laços para a Literatura Marginal, agora vou participar da Revista Crisis, convidado por eles, e Mario vai escrever um artigo para agente postar aqui no Blog. é a America Latina se encontrando para somar. Ferréz

Ferréz na Flupp no Rio, livro novo na Bravo e Sarau do Binho

Salve, mal cheguei da Argentina e já embarquei para o Rio, daqui a duas horas vou estar participando da feira literária Flupp, na comunidade Batan. Estou animado pois faz tempo que não vinha pra a cidade maravilhosa. outra notícia que me deixou orgulhoso foi a revista Bravo ter colocado o Deus foi almoçar, que vou lançar só em julho, como um dos melhores lançamentos, e olha que estou com nomes de peso, como o escocês Irvine Welsh e o angolano Artur Carlos. Estou com saudades da quebrada, mas a muito tempo escolhi esse meio de vida, então vamos em frente. Hoje além dos visitantes da feira vão estar também muitos jovens escritores de várias comunidades, então é a força da palavra cada vez crescendo mais.
Segunda-feira to de volta, e se puderem deem uma força para a volta do Sarau do Binho, é nessas horas que temos que nos unir, temos poucos espaços para a litera-rua e agora é nossa vez de militar. vejam a matéria e multipliquem o protesto. São Paulo – Quem esteve na última segunda-feira (28) no Bar do Binho pode ter assistido à última edição do tradicional Sarau do Binho. Isso porque a Prefeitura de São Paulo fechou o bar, por conta de multas acumuladas pelo estabelecimento, que chegam a R$ 8 mil. Faz oito anos que o poeta Binho reúne amigos, escritores e moradores do Campo Limpo em seu sarau, no mesmo bar que, agora, seguirá de portas fechadas e deve ser entregue a outra função comercial. O bar, reconhecido, por frequentadores, como um ponto de cultura na região, por conta das atividades promovidas no local, nunca teve uma autorização para funcionar. Robson Padial, o Binho, explica: “Eu sempre pedi, mas faz oito anos que me dão inúmeras desculpas para fornecer a licença, é incrível, quando eu arrumo algo, eles alegam outra coisa”. O poeta acredita que pode ser vítima de perseguição. “Estão procurando pêlo em ovo, agora alegaram [a Prefeitura de São Paulo] que o zoneamento da área não permite esse tipo de estabelecimento, mas na mesma rua do nosso bar existe outro, com autorização.” A ideia é que o sarau se torne um evento itinerante, porém não há, ainda, um local definido para a próxima edição. Binho vai recorrer das multas e continuará em busca da autorização. Com a carência de pontos culturais nas periferias, os saraus se tornaram uma alternativa aos moradores dessas regiões. Normalmente os eventos ocorrem em bares, pois não há aparelhos públicos que deem conta da demanda de poetas e público, segundo os organizadores. Histórico de contestação Nesses oito anos de sarau, Binho já provocou algumas reflexões e polêmicas no bairro. Recentemente, durante o período eleitoral, ele decidiu pegar as placas de publicidade dos candidatos, amarradas nos postes, pintar e escrever poesias por cima, depois ele as pendurava novamente. “A arte tem que ter uma transgressão, senão não é arte”, explica o poeta. Binho também tenta manter, com dinheiro próprio e apoio da comunidade, uma biblioteca no Campo Limpo, para estimular a leitura entre os jovens.