Ferréz na Flupp no Rio, livro novo na Bravo e Sarau do Binho
Salve, mal cheguei da Argentina e já embarquei para o Rio, daqui a duas horas vou estar participando da feira literária Flupp, na comunidade Batan.
Estou animado pois faz tempo que não vinha pra a cidade maravilhosa.
outra notícia que me deixou orgulhoso foi a revista Bravo ter colocado o Deus foi almoçar, que vou lançar só em julho, como um dos melhores lançamentos, e olha que estou com nomes de peso, como o escocês Irvine Welsh e o angolano Artur Carlos.
Estou com saudades da quebrada, mas a muito tempo escolhi esse meio de vida, então vamos em frente.
Hoje além dos visitantes da feira vão estar também muitos jovens escritores de várias comunidades, então é a força da palavra cada vez crescendo mais.
Segunda-feira to de volta, e se puderem deem uma força para a volta do Sarau do Binho,
é nessas horas que temos que nos unir, temos poucos espaços para a litera-rua e agora é nossa vez de militar.
vejam a matéria e multipliquem o protesto.
São Paulo – Quem esteve na última segunda-feira (28) no Bar do Binho pode ter assistido à última edição do tradicional Sarau do Binho. Isso porque a Prefeitura de São Paulo fechou o bar, por conta de multas acumuladas pelo estabelecimento, que chegam a R$ 8 mil.
Faz oito anos que o poeta Binho reúne amigos, escritores e moradores do Campo Limpo em seu sarau, no mesmo bar que, agora, seguirá de portas fechadas e deve ser entregue a outra função comercial. O bar, reconhecido, por frequentadores, como um ponto de cultura na região, por conta das atividades promovidas no local, nunca teve uma autorização para funcionar. Robson Padial, o Binho, explica: “Eu sempre pedi, mas faz oito anos que me dão inúmeras desculpas para fornecer a licença, é incrível, quando eu arrumo algo, eles alegam outra coisa”.
O poeta acredita que pode ser vítima de perseguição. “Estão procurando pêlo em ovo, agora alegaram [a Prefeitura de São Paulo] que o zoneamento da área não permite esse tipo de estabelecimento, mas na mesma rua do nosso bar existe outro, com autorização.” A ideia é que o sarau se torne um evento itinerante, porém não há, ainda, um local definido para a próxima edição. Binho vai recorrer das multas e continuará em busca da autorização.
Com a carência de pontos culturais nas periferias, os saraus se tornaram uma alternativa aos moradores dessas regiões. Normalmente os eventos ocorrem em bares, pois não há aparelhos públicos que deem conta da demanda de poetas e público, segundo os organizadores.
Histórico de contestação
Nesses oito anos de sarau, Binho já provocou algumas reflexões e polêmicas no bairro. Recentemente, durante o período eleitoral, ele decidiu pegar as placas de publicidade dos candidatos, amarradas nos postes, pintar e escrever poesias por cima, depois ele as pendurava novamente. “A arte tem que ter uma transgressão, senão não é arte”, explica o poeta. Binho também tenta manter, com dinheiro próprio e apoio da comunidade, uma biblioteca no Campo Limpo, para estimular a leitura entre os jovens.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário