Arnaldo, Dj Alê (Negredo) e Maurício DTS (TR3f e Detentos do Rap) dá pra ver a alegria dos manos, que torcem pela nossa cultura.
Eduardo e Maurício, olhando as duas asas de avião que fazem parte da decoração.
Davi, que veio da loja 1 e já tá comigo na caminhada a várias anos, agora é gerente da nova loja.
O time feminino, Maria Luiza (minha mãe) Fátima (esposa do Eduardo), Elaine e Viviane (esposa do Maurício)
A todos que estão passando na loja no decorrer da semana, e mesmo os que vieram antes como o Alexandre de Maio, O Pako e o Jéferson, meu agradecimento, com certeza o hip-hop, a literatura, e nossa cultura em geral só tem a ganhar com esse novo ponto.
A todos que estão passando na loja no decorrer da semana, e mesmo os que vieram antes como o Alexandre de Maio, O Pako e o Jéferson, meu agradecimento, com certeza o hip-hop, a literatura, e nossa cultura em geral só tem a ganhar com esse novo ponto.
Ferréz
6 comentários:
E aio ferrez queria ver o paulo lins com a 1dasul.
O eduardo não pode tirar foto sem touca... fala isso pra ele!
Repressão nos Bailes Funk de Favela
Absolutamente consternado foi como fiquei ao me deparar com a seguinte noticia publicada no Jornal O Globo do dia 8 de fevereiro de 2008; “PM vai reprimir baile funk em favela”.
A preocupante reportagem dava conta da posse do coronel Marcus Jardim no 1º Comando da Área da Capital e de suas estratégias de combate ao suposto crime organizado. Uma das soluções traçadas pelo oficial militar como forma de palejar este problema social é justamente na repressão sistemática dos bailes funk em favelas.
Ainda de acordo com a percepção do mais novo Comandante da Área da Capital, o baile funk em favela seria formado por uma “reunião de vagabundos”.
A tática de repressão aos bailes de favela desenvolvida pelo coronel da Policia Militar, consiste em promover operações de revistas policiais no entorno das favelas horas antes do inicio dos bailes. Tal medida objetiva inibir “tanto os criminosos, como os jovens que vão aos bailes para se divertir”.
O funk como se sabe, se faz no cotidiano social carioca contemporâneo como a principal forma de manifestação cultural dos pobres e favelados pertencentes a um meio social extremamente vigiado e estigmatizado.
Os bailes em favelas se iniciaram no inicio dos anos 90 quando no segundo governo Brizola os bailes funk de clubes tiveram que ser proibidos, temporariamente, por pressões exteriores comandadas pelas agências de comunicação e política.
Nos morros e favelas cariocas o funk sobreviveu e os bailes funk neles realizados arquitetaram um consistente pilar de socialização entre classes sociais distintas.
Porém a demonização e o isolamento das favelas do Rio de Janeiro, ocasionadas por uma histórica série de falta de investimentos estruturais produziram um efeito perverso, associando tal estilo musical ao crime e estigmatizando seus principais freqüentadores.
Dessa forma, não demorou muito para que as agências de comunicação passassem a noticiar os bailes funk de favelas como espaços marcados por mortes,desgraças e venda de drogas.
Mais uma vez os bailes funk tiveram que ser proibidos.
Seguindo estas soluções conservadoras, há pelo menos 18 anos o mundo funk permanece alternando entre a proibição e aceitação, a clandestinidade e a notoriedade, principalmente no que se refere aos bailes realizados nas favelas cariocas.
Por ser um espaço voltado predominantemente para juventude pobre do Rio de Janeiro, os bailes em favelas acabam por ser vistos pela política conservadora como “reunião de vagabundos”, e assim reprimidos “tanto para os criminosos quanto para os jovens que vão (por mais incrível que pareça) se divertir”.
As favelas cariocas compostas em sua grande maioria por trabalhadores que dedicam suas vidas a serviço de seus verdugos eleitos pelos seus próprios votos,acabam sendo estigmatizadas pela armadilha que encarcera e carnificina alguns de seus jovens moradores que não possuem outra alternativa diante das condições que lhes são impostas.
Assim sendo, os bailes funk de favela representam um importante instrumento de emancipação das classes populares no que diz respeito a um dos poucos e existentes espaços de lazer da juventude pobre do Rio de Janeiro.
Por Carlos BRuce Batista.
Repressão nos Bailes Funk de Favela
Absolutamente consternado foi como fiquei ao me deparar com a seguinte noticia publicada no Jornal O Globo do dia 8 de fevereiro de 2008; “PM vai reprimir baile funk em favela”.
A preocupante reportagem dava conta da posse do coronel Marcus Jardim no 1º Comando da Área da Capital e de suas estratégias de combate ao suposto crime organizado. Uma das soluções traçadas pelo oficial militar como forma de palejar este problema social é justamente na repressão sistemática dos bailes funk em favelas.
Ainda de acordo com a percepção do mais novo Comandante da Área da Capital, o baile funk em favela seria formado por uma “reunião de vagabundos”.
A tática de repressão aos bailes de favela desenvolvida pelo coronel da Policia Militar, consiste em promover operações de revistas policiais no entorno das favelas horas antes do inicio dos bailes. Tal medida objetiva inibir “tanto os criminosos, como os jovens que vão aos bailes para se divertir”.
O funk como se sabe, se faz no cotidiano social carioca contemporâneo como a principal forma de manifestação cultural dos pobres e favelados pertencentes a um meio social extremamente vigiado e estigmatizado.
Os bailes em favelas se iniciaram no inicio dos anos 90 quando no segundo governo Brizola os bailes funk de clubes tiveram que ser proibidos, temporariamente, por pressões exteriores comandadas pelas agências de comunicação e política.
Nos morros e favelas cariocas o funk sobreviveu e os bailes funk neles realizados arquitetaram um consistente pilar de socialização entre classes sociais distintas.
Porém a demonização e o isolamento das favelas do Rio de Janeiro, ocasionadas por uma histórica série de falta de investimentos estruturais produziram um efeito perverso, associando tal estilo musical ao crime e estigmatizando seus principais freqüentadores.
Dessa forma, não demorou muito para que as agências de comunicação passassem a noticiar os bailes funk de favelas como espaços marcados por mortes,desgraças e venda de drogas.
Mais uma vez os bailes funk tiveram que ser proibidos.
Seguindo estas soluções conservadoras, há pelo menos 18 anos o mundo funk permanece alternando entre a proibição e aceitação, a clandestinidade e a notoriedade, principalmente no que se refere aos bailes realizados nas favelas cariocas.
Por ser um espaço voltado predominantemente para juventude pobre do Rio de Janeiro, os bailes em favelas acabam por ser vistos pela política conservadora como “reunião de vagabundos”, e assim reprimidos “tanto para os criminosos quanto para os jovens que vão (por mais incrível que pareça) se divertir”.
As favelas cariocas compostas em sua grande maioria por trabalhadores que dedicam suas vidas a serviço de seus verdugos eleitos pelos seus próprios votos,acabam sendo estigmatizadas pela armadilha que encarcera e carnificina alguns de seus jovens moradores que não possuem outra alternativa diante das condições que lhes são impostas.
Assim sendo, os bailes funk de favela representam um importante instrumento de emancipação das classes populares no que diz respeito a um dos poucos e existentes espaços de lazer da juventude pobre do Rio de Janeiro.
Por Carlos BRuce Batista.
blog novo; artigos, textos, contos,
funkcrtico.blogspot.com.
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