Blog do escritor Ferréz

Ferréz no Rio de Janeiro nesse domingo.

Domingo tem Ferréz no Rio de Janeiro
Pela primeira vez, a Editora DSOP marca presença no 16º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens, que acontecerá entre 28 de maio e 08 de junho no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro. A Editora lança no evento a obra “Amanhecer Esmeralda”, do escritor paulista Ferréz Escritor assim como “Futebolíada” e a coleção infantojuvenil Sonhos de Ser. Além disso, haverá uma performance no dia 01 de junho com Eloar Guazzelli. Para ficar por dentro da programação completa, acesse: http://goo.gl/p0I3v9

Ocupação na Mario de Andrade

Hoje recebi esse texto no face, ele diz muito do que aconteceu ontem na nossa Ocupação na Biblioteca Mario de Andrade, foram 24 horas mágicas.

Já falei em algum momento disso de ter que fatiar emoção, que às vezes é tanta, a ponto de não caber no dia. E eu devia fatiar a emoção de ontem-hoje que já tinha sido tanta pela manhã, quando escrevi sobre a minha mãe. Só que a de hoje não posso deixar pra amanhã. Não posso! Não posso deixar esse pão de poesia adormecer no noturno silêncio! Hoje na Biblioteca Mário de Andrade, vivi uma das emoções mais incríveis da minha vida literária. Cheguei como quem não quer nada, pois de fato nada queria, além de prestigiar o evento "desorganizado" pelo querido Ferréz como parte da Virada Cultural. O que não sabia era o mundo que eclodiria ali. Foi o meu primeiro "sarau de periferia". A primeira vez que presencie o ecoar da voz dos poetas dos extremos da cidade. E a cada fala, a cada poema-poesia-prosa, fui me reconhecendo. Fui, acho, me reconciliando comigo, com o eu que eu era quando eu também era da periferia, sem destino, sem futuro. Não posso dizer da atmosfera que havia ali, porque há experiências que não são compartilháveis. Mas posso e quero dizer do espanto no momento final. Um garoto que pouco tinha participado decide subir ao palco. Um garoto de camiseta regata, cabelo raspado e braço tatuado, como tantos que vemos passar por nós deixando atrás de si uma impressão de abandono e que, ao mesmo tempo, nos amedrontam. O garoto subiu ao palco e timidamente se colocou a recitar a sua poesia, num ritmo de rap, e cheia daquela rispidez que vem cortando o ouvido da gente, acordando-nos para aquela realidade que a gente insiste em negar: violência-opressão-crime. Ainda recitando, o garoto se aproxima do piano preto que havia sobre o palco. Sim, porque havia um piano preto sobre o palco, até então, um piano-deslocado, sem lugar, calado que só, intimidado com a poesia que por vezes ecoava do megafone ou espocava imitando bala de revólver. Pois o garoto se acercou do piano. Enfiou a mão nas entranhas do piano e eu cheguei a pensar que ele fosse arrancar as vísceras do piano. O garoto chegou mais perto, sentou no banquinho em frente às teclas. O garoto tocou violentamente as teclas. E eu cheguei a pensar que ele... Mas então o impressionante-improvável. Das mãos do garoto e das entranhas do piano, uma melodia profunda-pungente. Uma música clássica que meu ouvido conhece, embora meu pensamento não saiba nomear. O garoto de camiseta regata preta, braço tatuado e cabeça raspada enfiou as suas mãos nas minhas entranhas. Revirou em violentos acordes a minha dor e eu chorei, chorei de soluçar, chorei com as minhas vísceras expostas. Depois, rosto ainda coberto de lágrimas, me dirigi ao garoto. Quando cheguei perto e disse: "deixa eu te dar um abraço?", o garoto recuou por uma fração de segundo, antes de se deixar abraçar. Tive a impressão de que o garoto por uma fração de segundo teve medo de mim. Tive a impressão de que o garoto nunca tinha recebido um abraço assim. O garoto de camiseta regata preta, braço tatuado e cabeça raspada ficou em mim, para sempre.
Quando sai da Biblioteca Mário de Andrade soube que São Paulo tinha sido coberta de gelo, que um temporal de granizo sem precedentes se abatera sobre as ruas cinzentas. Muitos diziam que tinha "nevado" em São Paulo. Eu não vi. Eu não vi nada. Eu não ouvi. Eu não ouvi nada. Eu hoje só lembro de ter visto e ouvido um garoto de camiseta regata preta, de braço tatuado e cabeça raspada tocando uma música clássica num piano preto na Biblioteca Mário de Andrade. 
Simone Paulino

Ocupação Literatura Marginal

Veja toda a programação:

Encontro Literatura Marginal

24 horas de ocupação da biblioteca Mario de Andrade.

Mesa Debates


Dia 17

Novos rumos editoriais
Marcelino Freire - Escritor e editor do selo Edith. 
18:00 as 19:00 horas

Desenho Marginal
Alexandre de Maio  
19:30 as 20:30 horas.


Militância e política
Marcos Telles - Mediação Ferréz 
21:00 as 22:00

Literatura da margem - o Brasil na nova era da literatura periférica
Érica Peçanha - Doutora em antropologia - USP / Mediação Ferréz
22:30 as 23:30


Dia 18

Mesa PalavrArmas
mostra de processo do  espetáculo de spoken word (poesia falada)  sob orientação de Roberta Estrela D'Alva.
Com Dugueto Shabazz, Rodrigo Ciríaco, Renan (inquérito), Ferréz
12:00 as 13:30 horas

O preconceito vencido pela palavra.  
Allan da Rosa *
13:30 as 14:30 horas

Esforço é o nome do talento
Alessandro Buzo  - mediação Ferréz 
14:30 as 15:30

Super Sarau com: 
Sarau Mesqueteiros
Rodrigo Ciríaco comanda a roda de poesias e contos. 
Sarau Parada Poética
Renan Inquérito e a poesia vinda do interior 
16:30 até 18:00 hs.

Guerra no bagulho

A alguns meses, a Revista Veja me procurou, indicada por um amigo, eu deixei bem claro que não gosto da linha editorial da revista, mas segundo a insistência da jornalista que disse se tratar de uma matéria sobre cultura, acabei atendendo num bar aqui do Capão, deixei claro minha discordância da linha editorial mais uma vez, a jornalista mais uma vez disse que se tratava de uma “matéria do bem”, firmeza, falei de cultura, de literatura marginal, e dos livros lançados e também da cena cultural que surgiu com os Saraus e militantes das periferias.
mais de 2 horas de entrevista.
A revista saiu, totalmente voltada para a coisa do consumo, era a que tinha o MC Guimê na capa, nenhuma referência ao trabalho reconhecido por todos que a poesia, a literatura e os coletivos culturais fazem na quebrada.
Escrevi para ela, incrédulo pelo foco na matéria, ela me escreveu que o foco mudou, mas que estavam pensando em outra matéria.
Não saiu nenhuma entrevista relacionada a cultura que várias periferias fazem, e eles entrevistaram muita gente.
Mais uma vez fica o alerta, agente tem que se ligar mesmo, que eles preferem esse lixo que aliena os jovens, que prega o consumo fácil, que deixa a periferia mais e mais viciada, pronta pras biqueiras, pras pistolas, pra buscar a ilusão.
Nunca sonhei em apoiar funkeiro clone de playboy, que o vacilão ouve pelas quebradas, a música dizendo que ele está na praia, que o mano escuta de chinelo a propaganda do novo Mizuno.
Sou fechado com a cultura até o osso, e na moral quem apóia pedofilia e o genocídio que nosso povo sofre atras da ilusão do consumo, não é digno de se dizer `sou da periferia`. Então é isso! O foco deles é ridicularizar, como a matéria abre com duas casas e suas famílias com todos seus pertences no lado de fora, mostrando o que conseguiram comprar. Grande merda ter uma TV de Plasma de 50 polegadas e não ter corativo pra um simples machucado no posto de saúde, grande avanço, ter rodar Orbital no seu carro e não ter como escapar das doenças que o rato traz vindo do córrego perto de casa.
A solução é ser mais atuante na linha de frente, precisamos dos guerreiros e guerreiras ativos nas suas ações, com seus meios de comunicação e de fazer e pensar cultura, sem arredar um pé do que é certo ou errado, não fortificar esse lixo que chamam de ´cultura da periferia´, cultura gera grandeza, paz de espírito, mudança, evolução, e não retrocesso.
Afinal se dizem iguais a nós, mas destroem o que realmente seria uma mudança, eles ganham um milhão de reais por mês? mas não tem moral na quebrada, não representa nada, e a mídia abraça pois é o que eles sonharam.
Nossa gente abaixando até o chão, submissa, em vez de lutando por seus direitos.
É guerra no bagulho mesmo, que se foda. Ferréz

Encontro Literatura Marginal foi um sucesso

O Encontro da Literatura Marginal realizado no primeiro sábado desse mês foi um sucesso, veio muitos poetas, escritores, leitores e já garantimos o espaço para o dia 7 de Junho, onde teremos grandes convidados. Uma noite mágica onde a quebrada mostrou que quer sim cultura e mudança.























Matando a nós mesmos.

"É essa, é essa!" 
Ela não teve tempo nem de entender o que estava acontecendo.
Alguém deu uma paulada, outro chutou e assim foi até matarem.
Na cena triste, da mãe de família assassinada, com o corpo ainda no local, jovens rindo, mulheres gritando palavras de ordem, balançando os braços no ar comemorando.
E não era, não era ela, não existia sequer nada além da mesma lenda urbana que ecoa pelas periferias desde que eu tinha 4 anos de idade, e me falaram que não devia pegar a bala quando me oferecessem, que não devia confiar em palhaços, mulheres loiras, homens do saco. Não devia ficar na rua, não devia confiar em ninguém, em ninguém.
E ai as fotos vagam pela internet, as imagens se compartilham, e foi assassinada por causa do mesmo meio de comunicação mau usado, e ainda é assassinada a cada vez que alguém vê o video, que multiplica a dor, a crueldade, e do outro lado do monitor, milhares de culpados também, sedentos pela próxima tragédia, pela próxima lágrima.
Ferréz.

Encontro da Literatura Marginal foi um sucesso na Fábrica de Cultura do Capão Redondo


Debate sobre problemas da periferia marca Encontro de Literatura Marginal

Escritores como Renan Inquérito e Rodrigo Ciríaco estiveram presentes com o responsável pelo evento, Ferréz 
por Jéssica Balbino*
“Não podemos ficar omissos enquanto o mal reina na quebrada. Quem convive sabe. A única forma de contrapor é fazer nossa parte pela arte” . E assim Ferréz abriu o Encontro de Literatura Marginal no espaço do Fábrica de Culturas, no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo neste sábado (3). Teve gente que atravessou dois estados – Minas Gerais e São Paulo – apenas para estar lá. Teve paulistano que ‘viajou’ mais de quatro horas, da Zona Leste somente para ouvir e declamar poesia no Super Sarau, batizado assim porque também queremos ser muito, ser grandes.
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“Não podemos ficar omissos enquanto o mal reina na quebrada”_  Ferréz
“Temos duas opções, assistir o caos ou lutar contra ele. Encontros como este talvez não sejam para encontrar a cura, mas para falar da doença.”, destacou Ferréz, antes de iniciar o bate-papo com  o poeta, compositor e geógrafo Renan Inquérito, autor do livro#PoucasPalavras e criador da Parada Poética, no interior de São Paulo. Irreverente, Renan mesclou a conversa com a performance poética no melhor estilo poesia falada e lembrou da importância de encontro semelhantes, que aconteciam quando o hip-hop surgiu e ganhou as ruas do Brasil e que de acordo com ele são necessários atualmente.
“Quando o hip-hop surgiu, existiam as posses, que se reuniam para conversar, debater, lutar, entre outros. Mas com o passar do tempo e essa obrigação de ser apenas entretenimento, isso se perdeu, mas agora é hora da literatura marginal se levantar e fazer isso. Eu vejo os saraus e a literatura marginal como um oxigênio para o hip-hop, para o rap. Como uma ambulância. Quando faltam locais para cantar, declamar, os microfones dos saraus são os palcos para os MCs”, pontuou Renan Inquérito.
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Ainda para ele, o tempo da vivência na literatura marginal e nas rodas de discussão acerca do tema e de outras questões que cercam a periferia, como violência, acesso a direitos legais, tais como moradia, saúde, emprego e educação, é diferente do tempo do mundo. “Acho que existem dois tempos, o que vivemos e o que corre lá fora. Não podemos nos comparar com o mercado publicitário, com o funk, com o que quer que seja. É um exercício que faço: não me comparar. Tento ser melhor a cada dia e isso é o que devemos fazer. A longo prazo, ou no único tempo que de fato existe, isso terá um resultado positivo”, acrescentou o poeta.
“Tento ser melhor a cada dia e isso é o que devemos fazer.” _Renan Inquérito
Paralelo ao debate, autores como Almério Barbosa,  que escreveu o livro ‘Família Periferia’, falaram, assim como Germano Gonçalves, autor de “O Ex-Excluído”, além de Toni C., que montou a ‘Biqueira Literária’ com livros do selo LITERARUA, criado por ele mesmo e que distribuiu conhecimento em forma de livros, revistas e vestimentas.
Vendo pó…esia“Vendo pó…vendo pó… vendo pó…esia”, os famosos versos do tráfico de conhecimento ganharam vida na voz e nas mãos do escritor Rodrigo Ciríaco, que faz o pré-lançamento da mais recente obra: um livro objeto de poesia concreta, durante o encontro. E se havia algum receito sobre o formato do livro, que fechado até lembra um convencional, mas aberto se passa por pôster, fanzine gigante e manifesto poético, ele foi quebrado com a presença de uma garotinha de aproximadamente dois anos.
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“Uma menininha, afilhada do Ferréz no palco. Eu fui recitar, deixei o livro com o Renan. Ele abriu a caixa, sacou o livro, foi abrindo, abrindo. E ela foi lá. Pegou o livro. E abriu, dobrou, abriu de novo. O livro aberto, maior que ela. Esticou no chão, fez de tapete. Brincou, fez desenhos sobre os desenhos com o dedo. E se divertiu. E riu. E achou mó barato. O livro virando brinquedo. E se havia algum receio sobre o livro, sobre o seu formato, se havia alguma insegurança pela proposta, pela ousadia, ela ficou por ali. O livro chegou aonde eu mais queria: tocou uma criança. Ela brincou, gostou, se divertiu. E nunca antes eu tinha visto uma criança brincar tanto e se divertir tanto com um livro, principalmente o meu”, relatou Ciríaco.
“O livro chegou aonde eu mais queria: tocou uma criança” _ Rodrigo Ciríaco
Ainda em alusão ao nome do livro de Ciríaco e ao episódio que deu origem ao trocadilho tão usado, foram distribuídos #PinosPoéticos aos presentes – pequenas cápsulas comumente usadas para embalar cocaína, mas com poesias dentro. O povo se entorpeceu de poemas.
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Super SarauNa sequência, o Super Sarau contou com poetas do coletivo “Os Mesquiteiros”, da Zona Leste da cidade, com o coletivo #Esquina, de Poços de Caldas (MG) e com representantes da Cooperifa e demais localidades de São Paulo, como o professor que reuniu textos de estudantes de 7º ano de uma escola pública e fez uma antologia, inspirado pela frase “Se a história é nossa deixa que nóis escreve (…)”. No palco, leu uma poesia sobre racismo feita por uma estudante de apenas 11 anos.
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“Sarau é sempre libertador e percebo que quanto mais pessoas, de diferentes locais e origens declamam, mas as que estão na plateia também quero tomar a palavra. Foi importante estar aqui, com escritores e poetas tão importantes para o nosso dia a dia e ainda conhecer pessoas, trocar experiências. Foi enriquecedor”, considerou Thaís Costa, uma das integrantes do #Esquina.
Rappers como Ylsão Negredo também marcaram presença no encontro e fizeram questão de ressaltar a ligação entre a literatura marginal e a palavra cantada do Ritmo, Amor e Poesia (RAP). A integrante do coletivo Mesquiteiros, B.O., também deu um show musical no palco.
Pela primeira vez de microfone na mão, o fotógrafo Márcio Salata, que costuma fazer poesia por meio das imagens foi intimado por Ferréz a declamar algo e arriscou-se num texto autoral.
IMG_2194“Você ,você, sim, você mesmo, que confortavelmente assiste tudo isso que acontece nas Peri-ferias,Peri-ferias, acha mesmo que não existe Pecado no Capão, que em Poucas Palavras discute, se o Hip Hop Está Morto, e logo já desiste da luta, porque já se curvou e viu que realmente Ninguém é Inocente em São Paulo, que pra variar perdemos a essência do que é Um Bom Lugar, que antes o C Conseguia muitas coisas, hoje ele crime como consequência cemitério, de ABC de Dicico, só porque Vendo Pó, Pó, Póesia, e vivo Traficando Conhecimento eles acham que nos conformamos em ser feito de tolos e não temos nosso Manual Pratico do Ódio, mas lá no fundo da Nossa Fortaleza da Desilusão eu penso que realmente Deus Foi Almoçar e que nunca teremos MUDANÇA.”, declamou
E antes das atrações musicais  que incluíram Drika Rizzo e a banda pernambucana Saco de Ratos e Wilson Jr. Trio, o escritor Mário Bortolotto declamou aos presentes. As atrações musicais são partes do projeto Coopermusic, organizado por Marcos Teles e que também mescla estilos musicais à literatura, em dois momentos, mas em um mesmo evento.
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No encerramento, Renan Inquérito mandou uma rima, que pode ser uma poesia, ou uma música, e que vai ao encontro do que foi debatido. “O funk pode até ser a trilha da quebrada, só que o RAP é muito mais que trilha, é estrada”.
“O funk pode até ser a trilha da quebrada, só que o RAP é muito mais que trilha, é estrada”. _Renan Inquérito
*Jéssica Balbino é jornalista
Amanhã dia 3 de Maio - Sábado - Fábrica de Cultura do Capão Redondo As 16.30 Ferréz - Renan Inquérito - Rodrigo Ciríaco - Marcio Salata - Almério Barbosa - Super Sarau com Mesqueteiros e Parada Poética e ainda: Dryca Ryzzo, Saco de Ratos e Wilson Jr. Trio (direto da Bahia). (Circuito Coopermusp)
Agente voltou com a L.M pois acha que o bairro tá muito zoado, a droga tá generalizada e o funk ostentação tem comido a mente dos molekes, então na moral, a única forma da gente tentar contrapor é fazer nossa parte pela arte. Se tiver alguém que você acha que deve conhecer a literatura que agente faz, ou mesmo compartilhar idéias, essa é a hora de colar. Não podemos ficar omissos enquanto o mal reina na quebrada, quem convive sabe. Ferréz