Blog do escritor Ferréz

Capão Redondo - 27 de agosto 2009

O ambiente se é assim que podemos chamar é desolador.
No lugar que um dia foi a favela, entulhos ainda pegam fogo e os moradores se alojaram ao lado, numa encosta do morro.
A mídia mente, dizendo que as pessoas estão melhores que nas condições precárias em que moravam, mentira!
Melhores como? Morando em casas de 1 metro de altura, feitas com restos do que um dia foi móveis?
São mais de 100 famílias que estão no morro, centenas de crianças, tem barraco de um metro e meio de largura que tem três famílias, nenhum barraco tem a extrutura que um da favela já teve.
eram 800 famílias, muitas foram para casa de parentes, outras voltaram para debaixo da ponte.
Não tem água, geladeira nem fogão, pois foi proibido para não dar risco de incêndio na favela improvisada.
As pessoas acendem velas a noite, passei de barraco em barraco com os donativos, e de cada 3 um não tem cochão, os filhos e as mães dormem em tapetes.
Um morador me parou e falou: - sabe onde você tá pisando? Era minha casa.
Eu olhei era um monte de entulho.
Alguns perguntam como fazem para tirar documento, já que os deles queimaram.
Levamos uns advogados ontem para ver o que se podia ser feito, eles disseram que a mídia noticiou que as famílias não queriam ir para o albergue.
Eu perguntei se ele sabia como funcionava um albergue. Ele disse que não.
Então expliquei, falei que um colchão, uma tv, um aparelho de som, nada disso entra no albergue, falei que ninguém quer por os filhos pra acordar e dormir ao lado de gente que não conhece, que ninguém quer deixar a esposa num albergue para ir trabalhar, e que albergue tem número limite de permanencia, é tanta regra que ninguém consegue seguir.
Ontem foi o dia de ir levar algumas coisas para os moradores, que agora estão na encosta da favela, que é agora um amontoado de madeira, plástico e gente.
Vi senhoras dormindo em casas de um metro de altura, com 9 filhos, e agente tem que se segurar para não se derramar.
Quando fomos buscar os cobertores e alimentos, a Dag falou que também recolheram dinheiro, foi com esse dinheiro que fomos para o Roldão.
Então com o dinheiro na mão, fomos eu e o Eduardo Lonas no Roldão e compramos um monte de coisa e pegamos leite, absorvente, pasta de dente e papel higiênico
Chegando no acapamento, quase fomos saqueados, uma moradora quase pegou uma outra na porrada quando ela pegou um pão nosso, disse que ela já havia comido dois pães naquele dia, eu me segurei para chorar, dois pães... Foi tão pouco, que agente teve que sair ligando pra todo mundo, eu liguei pra tanta gente, pedi mesmo na cara de pau, sem papas na lingua, liguei para fornecedor, para amigo, para empresa, hoje chega algumas coisas nas lojas pra gente mandar pra lá.
O Maurício mandou os pães pra eles hoje de manhã, valeu parceiro, que tudo na sua vida seja refletido nessa ato, mas tem hora que parece que agente jogou um grão de areia num deserto.
Logo a noite quando voltamos com o Maurício, o Cebola e o Davi, tinha um carro de policia atravessado na entrada, eu desci do meu carro e já fui trocar idéia pra ver o que eles queriam, só faltava eles tarem oprimindo os moradores naquelas condições.
Cheguei no policial mais magro e disse que precisava passar, que havia trazido alimentos, ele me chamou para a viatura, abriu o porta malas e falou.
- Agente também trouxe essa sopa, podiamos distribuir junto.
Eu fiquei bobo na hora, e para meus parceiros que também chegaram na frente da viatura para ver o que eles queriam foi um tapa na cara.
Ficamos distribuindo juntos, a sopa, pães, e a fila era imensa, tava na cara que a sopa não ia dar.
O Eduardo (F.C) colou com a família, eles trouxeram umas roupas, e depois o Eduardo falou que não entendeu nada, agente junto com a policia, ele só entendeu quando viu a distribuição.
- Isso é policial, o resto é gambé.
Eu não aguentei fui para o cantinho chorar, quando uma senhora que não tinha vazilha foi comer numa sacola de plástico, ela não queria comer naquela sacola, mas teve que comer, depois disso várias pessoas comeram também nessas sacolas de supermercado.
Isso em São Paulo.
As pessoas chegavam na gente, pediam leite, pão, coberta, e agente com tão pouco.
Distribuimos o material de higiene, e nunca vou esquecer uma senhora pegou um sabonete e disse: - graças a Deus.
meus agradecimentos: Davi, Fábio Honório, Maurício DTS, Fúria Negra, Eduardo Lonas, Xan, Fátima (família F.C.) que tá articulando as marcas de rap para doarem roupas, também aos 2 policiais que ficaram com agente até a madruga correndo com a distribuição e prometeram voltar hoje com mais coisas, ao Marcos M. que somou mesmo, e todos que anonimamente ou não colaram e contribuiram.
só temos uma coisa a dizer, obrigado.
24, 25, 26 de Agosto 2009

Hoje acordei as 7 da manhã, fui dormir ontem as 3, daqui a pouco o Eduardo cola pra gente levar mais coberta e fazer um sacolão pras pessoas.
Tá foda, se mais gente ajudasse, seria mais fácil, mas prometi que não ia ficar pensando nisso, agir, por menor que seja cada um de nós, agir é o caminho.
Dá hora o time que montamos, o bang do bem como dissemos. Hoje o helicóptero voltou de madrugada, dezenas de famílias ficaram com suas coisas durante a noite, beirando o córrego amontoram as coisas e ficaram no sereno, uma mulher me perguntou se depois a mídia ou os polícia ia levar eles pra algum lugar, eu engoli seco e não consegui responder, ela entendeu, pois o silêncio também é uma resposta.
Não tiveram pra onde ir, ninguém veio buscar. Entre uma conversa e outra, um vacilão falando que tinha muito oportinista na favela, muito cara que pegou casa sem precisar, pois já tinha seu barraco, logo foi calado pela multidão que beirava o córrego, com gritos um tiozinho chegou e falou que ninguém tava brincando de ter lucro ali não, que ninguém tava fingindo que precisava morar, que ele havia perdido tudo pro trator.
Num era difícil constatar isso, quem mora em torno da desapropriação tá ligado, centenas de pessoas procurando casa pra alugar, gente com imensas trouxas nas ruas, fogões, geladeiras, restos de móveis.
Eu num guentei mais, num vou mentir, fiquei malzão e sai pra pensar em outra coisa, não queria ver mais tanta lágrima.
um amigo viu minha revolta, disse que as outras pessoas em volta não se preocupam, pois não é a favela delas, eu fico pensando, será que só a nossa dor tem valor? será que a dor dos outros não conta?
uma rua abaixo e parece que não aconteceu nada, tudo suave, como se fosse com outro povo aquela treta toda. vou deixar essa foto ai no ar, as pessoas com suas coisas, tentando ir pra algum lugar.
talvez a ilha que o Sarney tem seria um bom lugar para se morar, ao contrário de tantas favelas, lá tem até energia elétrica com direito a gerador, ar condicionado e muito mais.
viva o Brasil. viva o governo do povo.

No dia 25 foi assim, ainda tinha gente pensando pra onde iria...

dia 24 - isso aqui é uma guerra








































Não foi fácil olhar aqueles rostos, lágrimas tentavam cobrir o vermelho que a fumaça trouxe.

perder tudo é falar bobagem, perderam o pouco que tinham.

800 famílias.

um terreno partícular.

a justiça em ação, nesses casos ela funciona, o terreno vai voltar para o proprietário, que por tanto tempo nunca foi lá usar.

tinha mais de 500 policiais.

Vai um grande salve pros bombeiros, que mesmo sem a água chegar, fizeram o possível para os moradores não perderem mais, muitos sairam passando mal intoxicados, também tinha uma equipe fiminina da PM que veio trazer água pra gente e leite, lição de humildade em meio ao caos.









Comunida Aldeinha


políticos O

pastores O

padres O

criminosos O

partidários O

Governador O

Senador O

Prefeito O

vereador O

deputado estadual O

Ong O

Familias 800

31 comentários:

. disse...

Um rapaz que mora ai na quebrada, falou o bagui pra nós aqui no trampo. Eu sabia que você tava lá, você não ia se acovardar. Abraços.

Anônimo disse...

Olá Ferréz, sou o jornalista que estuda as suas obras no mestrado, pela Unesp de Assis.

Leio sua postagem sobre o Capão Redondo, no mesmo momento em que analiso seus romances.

Deixo o meu registro de solidariedade para as famílias que perderam suas moradas, conforme o seu registro.

Até novenbro, pretendo conhecer a periferia paulistana pessoalmente.

Abraços

[Renato de Souza]

Unknown disse...

Mais uma vez a corda quebrou pra o lado mais fraco. Kd o apoio do Estado a essas famílias?? Vão ficar na rua sem assistencia, sem seu lar, como cachorros vira-latas?Como se não bastasse a falta de saúde, educação, saneamento, agora vão ficar tb sem o seu lar. Depois vão reclamar do crescimento da violência, vão pedir mais policiamento nas ruas e ainda reclamar dos direitos humanos. "Ò PÁTRIA MÃE GENTIL!"

Democratizando a WEB 2.0. disse...

Polícia contra o cidadão NÃO !!
Polícia para quem precisa de Polícia

Jéssica Balbino disse...

Me arrepia pensar, como vc disse, que nesses casos, a justiça funciona.
Muito triste ! e real...

fab disse...

Egraçado o arrombado do comandante falando pra tevê que os moradores haviam deixado o local tranquilamente e que o tumulto se deu apenas por parte de alguns que não eram do local. O filho-da-puta tá em casa essas horas, com a família dele, jantando com o salário que recebe do contribuinte, as mesmas pessoas que tiveram a vida destruída por esses pau-no-cu do Estado. Cadê o retardado do Kassab agora? Ah, esqueci, ele só comparece a festas da alta-sociedade ou na inalguração do hospital pra rico do M'Boi Mirim. Onde tem miséria ele tá longe.

bru pirenco disse...

mais uma vitória da propriedade privada.

ARTISTA MARGINAL disse...

Realmente a conta que voce faz e verdadeira ,

Não deveria ser mas e !

O problema são os lobis que todos fazem o terreno esta la sendo ocupado por familais que moram , agora ficou o que , um erreno vazio sem nada e com dono so apra dizer que tem dono !!!!!!!!!

Quanto a corja toda e sempre assim , as ongs , igrejas ,e politicos em geral nao se envolvem pois estas 800 familias nao dao retorno para eles , ja o dono do terreno quem sabe ja nao doou parte do terreno ongs , igrejas e dinheiro apra campanhas de novos Kassabs!!!!!!!


E isso ai camarada resistencia sempre !!!!!!!!!!!!!!!

E nunca se calar diante das injustiças!

a laia disse...

é mano, há algum tempo aconteceu isso aki na Cid. Tiradentes, pessoas que moravam no bairro há aproximadamente 10 anos, isso mesmo 10 anos, foram expulsos de suas casas da mesma forma como ocorreu no Capão. Tiros de borracha e bombas na mulherada com criança de colo, fogo em onibus, lotação e alguns barracos já que a maioria das casas eram de alvenaria, corre corre e panico. Agora alem de MST, será formado o MSD, Movimento dos sem direitos, sem direito a moradia, sem direito a saude, educação? pra que educação,vc não tem direito não...

a laia disse...

http://www.youtube.com/watch?v=5RH94ekMGWo

se liga, só pra constar nesse jornal tem umas informações incorretas pra variar, assim como ocorreu na materia que foi veiculada hoje onde foi dito que foram desapropriadas 400 familias no capao.

... disse...

Um Estado assassino, excludente que cospe no povo. Progresso, mesmo, só para as elites.

Parabéns pelo blog.

Saudações!

... disse...

Estado assassino, excludente que cospe no povo. Progresso, mesmo, só para as elites.

Parabéns pelo blog.

Saudações!

Cartão Laranja disse...

Um dia para chorar.
Vou postar no meu blog para todo mundo ver mais um descaso do poder público, neste caso de São Paulo.
Victor

Márcia Brasileira disse...

Aoenas revolta pela injustiça.
Veja isto:
Demotucanos 2010? RT @Mazucheli @panopticosp Cartaz em resposta à propaganda do governo SP...sobre despejados do Capão http://migre.me/5P1Y

Marcos Pessoa disse...

Estava tomando meu cafe da manhã e não sabia se estava frio ou calor. Liguei a TV para ver o jornal. O da Globo já tinha acabado e o da Record não havia começado. Mas lá estava a imagem do helicóptero e os policiais armados batendo seus escudos por dentro daquelas construções de madeira. Vi que havia, ao lado dos policiais, um pequeno sinal de fogo. E eles não fizeram nada. Pensei: eles colocaram fogo para criar uma situação de fato. Eles colocaram fogo naquelas casas... e o fogo aumenta. Para confirmar, a camera do helicóptero dá uma geral e percebe-se que há focos de incendios distantes um dos outros. Está, portanto, claro: eles, os policiais, incendiaram aquelas casas de madeira.

Josue de Lima disse...

Foda ver essas patifarias acontecendo em todo canto do Brasil... é a fabrica de monstros a todo vapor.

josué
sorocaba

Fernando Marcellino disse...

Caro, me parece que estamos presenciando uma ofensiva do Estado que, cada vez mais, tem um carater de "estado de emergencia". Esse último caso parece só se igualar com o absurdo "cerceamento das favelas" no Rio. Ler seu blog é sempre uma honra devido seu compromisso social.

Cristiano disse...

24/08/2009: o dia em que senti nojo de ser brasileiro.

Tiago Ferreira da Silva disse...

Ferréz,

Também quero deixar meu registro de solidariedade aos cidadãos que perderam seu direito de moradia, sua vivência cotidiana no aconchego se deus lares.

Também fiz um post sobre essa situação no Capão. Na real, fiz um conto sobre a vida de um cidadão comum que labuta bastante e perde seu direito de moradia, concluindo com essa barbaridade que está exposta.

Para ler o post, clique aqui

Espero, sinceramente, que o pessoal consiga arranjar uma solução. Porque bote xingar, mandar pra puta que o pariu, protestar a vontade, que o governo nem o estado não vão interferir nisso. A Justiça só beneficia aquele que tem grana.

Espero que tenham consigo aquela frase do Racionais: "onde estiver, seja lá como for tenham fé porque até no lixão nasce flor".

Fé é o que lhes resta!

Axé!

Marcos Freitas disse...

meu caro, só tenho a agradecer pela sua existência, resistência, persistência e ações.

o sistema* em que vivemos (não apenas no brasil, mas em todo o planeta) é (sabemos) completamente injusto mas... é "aceito" até com certa naturalidade, mais ou menos por todos, em nome de um suposto benefício coletivo supostamente proporcionado "pelo que há de bom" nesse sistema. ...e essa ilusão vendida como a verdade é pura MENTIRA! não há nada de bom em uma sociedade de classes, nada de justo no sistema monetário, o sistema judiciário e legal é uma grande farsa e, ainda por cima, todos (especialmente jornalistas e legisladores mas todos e cada um de nós humanos) que podem(os) contribuir para a melhoria da vida na terra agem como se tivessem feito um pacto de silêncio e de não-ação diante dos fatos.
...e quando o sistema mostra sua verdadeira face (sem a máscara de ilusão), como neste episódio de nossa história, sentimos ainda mais o tamanho da nossa impotência diante do monstro do monetarismo (atualmente atendendo pelos nomes: neo-liberalismo e imperialismo) que comanda, dirige e controla todas as atividades humanas.
desalmados os jornalistas que se calam diante desse caos dirigido e programado pelos que estão no poder! (me refiro aqui não ao lula ou a qualquer outro que mesmo se presidente de uma nação são também prisioneiros do *sistema monetário ...mas ao poder global, que nos impõe esse sistema que só é capaz de formar bons devedores, individados e sem qualquer possibilidade de futuro decente, bom ou ao menos "humano"!)

Unknown disse...

É indigno de um governante que se preza permitir este tipo de atitude. Falta de compaixão, de amor ao próximo, de respeito social. Isto é um aumento dos problemas da cidade, da dor, da fome e da violência.

Se queriam fazer isto porque não prepararam antes alguns locais possíveis de sobrevivência menos indigna? Porque não esperaram o frio diminuir? Porque... e porque... e porque?!....

rubens disse...

Nós policiais ,somos como vc´s ...
temos coração, consciência...
Sentimos amor e odio e também somos membros da sociedade...e por sinal da classe menos favorecida.
Porém desempenhamos o papel da legalidade, e mesmo sabendo q as leis nao são sempre justas estamos subordinados a ela
O papel do todos é fazer com q as coisas mudem , atravéz da opinião e união em favor de mudanças no quadro politico e consequentemente social...
ENQUANTO ISSO NAO OCORRE, é inutil encarar todo efetivo da policia como carrascos!!
Eu estava lá naquela noite... meu interesse juntamente com meu parceiro de viatura era minimizar a dor e mostrar aquelas pessoas q elas tem valor..
Sabemos q foi um ato simbolico ,porem tenho certeza q no coração de muitas passoas naquele instante houve o sentimento de carinho e perceberam q nao são simplesmente desfavorecidos... são pessoas dotadas de um valor!!!
Profissionalmente nao tivemos problemas, porem o q mais me entristece é saber q as pessoas mais esclarecidas praticamente nos hostilizou na hora em q menos cabia essa postura...
Preconceito nao leva a nada, nunca se chega ao conhecimento qdo nao se quer chegar a ele...
Espero q essa situação sirva de experiencia para refelxão de quem são as pessoas q estão atras de uma farda e porque temos q fazer isso ou aquilo.
Pessoas boas e ruins existem em qualquer meio, no nosso a evidencia é maior porque a responsabilidade é multiplicada muitas vezes.
Não defendo a Polícia, apenas acredito q a humanidade é uniforme quando se trata de comportamento.
Somos todos iguais, no bem e no mal.

Unknown disse...

Nossa Eli, essas cenas foram de um incêndio que aconteceu por acidente ou foi crimoso por desapropriação?

Unknown disse...

Olá Ferrez, boa tarde!


Somos a Assessoria de imprensa digital da campanha fotográfica África em Nós, criada pela Secretaria da Cultura de São Paulo, com a curadoria do fotógrafo Walter Firmo.

Estamos entrando em contato, pois seu blog foi altamente recomendado pela nossa equipe. Ficaremos grato ao retornar este e-mail para nós africaemnosoficial@gmail.com

Desde já, os nossos agradecimentos.



Assessoria África em Nós | http://www.africaemnos.com.br

Unknown disse...

Olá Ferréz...
Infelismente esse é o País q Vivemos, um País onde o Pobre ñ tem tem Vez...e só é Lembrado em É pocas de Eleições...

Parabéns pela sua Iniciativa deMostrar oq a Mídia ñ mostrou....!

lu disse...

parabens ferrez por mostrar a realidade

Unknown disse...

oi te conheci pela cartilha de lingua portuguesa.
Quero saber mais sobre voce,sobre seu grupo,sobre essa biblioteca e sobre a sua vida.
fiquei feliz quando eu soube que vc tirou pessoas do mundo das drogas.
Se eu pudesse ajudaria todas essas pessoas,por enquanto nao tenho nada de mais importante a te dizer quando eu tiver darei mais informaçoes me mande algo quando tiver pelo meu orkut ,tchau bjinhos

Unknown disse...

OLÁ GOSTAMOS MUITO DE CONHECER A SUA HISTÓRIA.

Deise Silva disse...

Olá Ferrez.

Sou professora e convivo com o descaso e poder absolutista do Estado, que ao invés de apoiar, pune os que já se encontram fragilizados pela precariedade em que vivem.
São pessoas comuns e que lutam para fazer valer a voz do povo que precisamos. Não digo apenas na política, mas no buraco deixado pelo Estado que deveria nos oferecer suporte.

Um abraço e que sua voz continue a ecoar nos guedos da sul.

Unknown disse...

AI Ferrez mano... caralho viu. Essas coisas tocam no fundo mesmo. Chama nois mano, Posta ai no blog " HOJE TODO MUNDO EM TAL E TAL LUGAR PRA AJUDAR O PESSOA E MOSTRAR PRA SOCIEDADE QUE A PERIFERIA QUE PESSOAS QUEREM MUDAR ESSA PALHAÇADA"

Chama mano! chama que eu colo, que nois cola. Se a gente colar junto, todo mundo aqui, a gente vai longe mano. Renato-munoz@hotmail.com

Binóculo Periférico disse...

Frente a tantos absurdos e desumanidades, precisamos de bons exemplos pra seguir e acreditar que tem saída.
Aqui em BH temos uma ocupação urbana com mais de mil de famílias que tem conseguido muitas vitórias. Acho que os movimentos têm que começar a se unir em nível nacional pra fortalecer.

Conheça através do blog:
http://ocupacaodandara.blogspot.com/2010/04/juiz-responde-no-jornal-em-as-cartas.html