Blog do escritor Ferréz

Manocultura e Periferismo (Marcelo Amaral)

MANOCULTURA E PERIFERISMO

Pobre, preto e favelado não é retratado na televisão e demais obras artísticas realizadas no Brasil. Balela. Há uma hegemonia do populacho no audiovisual e na literatura feita por brasileiros.
Nas telenovelas sempre há um casal formado por um pé-rapado e um rico. E o pobre é o herói. O pobre é íntegro. O rico não presta. Existe um programa chamado Central da Periferia. Quer mostrar que o que vem das áreas carentes é mais legal do que o vem do centro. Na programação esportiva também sempre aparece a história de um atleta que veio do nada e se tornou vencedor. As séries que ganham melhor tratamento estético e dramático das emissoras são aquelas de favela – Cidade dos Homens e Antonia – ou de sertão – A Pedra do Reino.
Os cineastas brasileiros venerados são os que filmam pobre. Vai de Walter Salles com Central do Brasil a Dois Filhos de Francisco, que conta a trajetória de uma dupla de cantores caipiras.
Na literatura se destacam os manos. Tem o Ferréz, do Capão Redondo, um dos bairros mais violentos da periferia sul de São Paulo. Ferréz fala e escreve errado. Mas dizem que ele pode, porque veio do povão. Mas há também os encantados com universo das favelas. Caso de Patricia Melo e Fernando Bonassi. Patricia Melo é autora de O Matador, que foi transformado em filme com o nome de O Homem do Ano.
O fetiche pela ralé é justificado com o seguinte argumento: é o retrato do Brasil. Então eu moro em outro país. E ainda não me dei conta disso.
Onde eu vivo tem favela, é claro. Só que tem umas coisas estranhas. Tipo gente de classes média e alta. Trata-se de um pessoal que vive em edifícios ajeitados e novos. Outros residem em condomínios fechados. Mais ainda: pessoas que ocupam cargos executivos em empresas grandes. Ou profissionais liberais de nível médio e alto.
Outra bizarrice: compram livros, cd’s e dvd’s em megastores de shopping center. Adquirem produtos de marca. Mesmo que seja em dez vezes no cartão de crédito. Mesmo que entrem no cheque especial. Comem no America e tomam café na Starbucks. Se você não conhece a Starbucks, azar seu, provinciano. Vá ler livros ou ver filmes ambientados nas principais cidades do mundo.
Eu não tenho apreço pela cultura dos manos. Assim como não gosto de africanismo, latinismo e caipirismo. Tudo bem que isso exista. O problema é que o ideal politicamente correto quer impor divinização disso. Os selos “africano”, “indígena”, “interior” e “periferia” se tornaram atestados de qualidade inquestionável.
Quem diz que acha tudo isso uma porcaria é tachado de preconceituoso. Ou de elitista. Preconceito não é crime. E eu sou um legalista.
Outra coisa: há também preconceito do lado dos manos. Eles rotulam a classe média de fútil. De gente que só pensa em consumir. Besteira. A empregadinha que pega quatro conduções por dia tem o mesmo desejo de consumo da empresária ou executiva que anda de Mercedes Classe A ou de Toyota Corolla. A garota da favela também gostaria de entrar em um shopping – nem precisa ser o Iguatemi de São Paulo ou, agora, o Cidade Jardim – e sair cheia de sacolas com sapatos, bolsas e roupas. A pobre só não pode.
E quem ganha dinheiro dentro da lei que gaste como quiser. Não há superioridade moral do periférico sobre o central. O populacho também é malvado. Até parece que ninguém bate na mãe ou comete abuso sexual na favela. Até parece que uma comunidade pobre não é capaz de linchamentos.
Pior ainda é achar que o por ser socialmente sofrida a vida da patuléia é mais interessante. Existem conflitos – de vários tipos – em gente de classe média e rica do Brasil que rendem filmes de ficção, documentários, seriados e livros.
O mano de calça larga e boné está altamente retratado. E esse estilo também invadiu os caras de classes mais alta. Eu, branquelo de olhos azuis, que usa camisa, calça mais justa e sapato de bico quadrado é que não me vejo na televisão, no cinema e na literatura feita no Brasil.
Leio os livros passados em Nova York e Londres, para ter contato com personagens que têm a ver com o meu contexto. No dia que um tipo como Ferréz escrever um livro como Os Filhos do Imperador, de Claire Messud, uma história de nova-iorquinos, eu leio. Estou mais para o Diabo Veste Prada do que para Capão Pecado, um dos livros de Ferréz. Quero ler histórias de gente que toma banho e usa roupa limpa e passada. Os escritores que se propõem a falar de classe média no Brasil, na maior parte das vezes, adotam como protagonistas gente sem asseio, que transformam suas casas em lugares sujos.
Ainda bem que existem as séries americanas House, Nip/Tuck, Without a Trace e The Closer. Ainda bem que posso ler Philip Roth e Ian McEwan. Sem eles, eu não suportaria esse monte de mano.
Escrito por Marcelo Amaral às 22h00
amigos, publiqueio o texto para que vocês comentem a vontade, como segundo o autor eu não sei escrever, dessa vez vou só observar.
abraços Ferréz

27 comentários:

dulixo disse...

Ninguém quer posar de bonzinho...nem de coitadinho...nossa cultura vai além do que a tv ou "cinema nacional" mostra...nossa real ta no documentário A Ponte...da casa do Zezinho e na suas ações...no biblioteca Exodus...tu conhece??? Não né...lá tu também num vai se vê...se identificar...Projeto Interferência que tá brotando???Cooperifa???...e outros tantos espalhados...nada tiu...tu ta alienado também...igual a mina que quer ser igual a patroa perua que é consumista assumida....ou o mano que quer um nike trocentas molas pra ser igual os boys e vê se a mina pique malhação dá um mole pra ele...o que a periferia produz e tu num conhece vai contra tudo isso...tenta abrir os olhos...dar outra opção pra quem num quer viver de tapa olho ou de ilusão...mostrar que na periferia tem coisa boa também...cultura...e tem tiu... tu que nunca vai colar...porque aqui só cola sujeito homem...nóis cola no centro...respeita quem tem respeito..fala errado...mais age certo...e num dá boi pra mauricinho preconceituoso...e olha que num tem nada a ver com dinheiro...e sim com postura...

Tubarão

Estêvão Campos - DF disse...

Aí, Ferréz, peço licença pra fazer um comentário: Rapaz, em que mundo esse cara vive? Ele está até hoje "preso" nessa ideia de falar e escrever errado? Sugiro que ele faça a leitura de um livro chamado "Preconceito Linguístico", do Marcos Bagno. Quem sabe assim ele não muda esse conceito? Outra questão: Será que as faculdades que estudam seus textos estão "erradas" também? Valeu pelo espaço.

rodrigo lourenço disse...

Lí o texto de Marcelo Amaral...fui no blog dele e ví outros textos igualmente perturbadores. As vezes a gente esquece que existem pessoas péssimas como esse sujeito.Não respondi o blog dele, melhor não dar audiência.

Anderson Barbosa disse...

Opa, nao sei se foi minha primeira tentativa, estou me apresentando
Sou Anderson Barbosa, fotojornalista.
Morei por 6 anos em ocupaçoes no centro de SP e sei exatamente do que voce esta falando, ou melhor, que os moradores estao falando
Infelizmente o jornalismo se tornou plataforma ideologica do poder estabelecido e grande parte dos jornalistas esquecem-se da ética e da imparcialidade, tornando-se, exercito famigerado desta mesmo ideologia fascista dominante que finge nao haver problema, mas que fecham a janela de seus carros quando se deparam com ele em alguma esquina da NOSSA CIDADE.
Gostaria de manter contato contigo para, se possivel fazer algum trabalho na comunidade, na tentativa de fazer gritar mais alto o grito da favela. Nao possso oferecer muito, pois tem vez que nem grana pra buzao eu tenho (hehehe, mas minha vontade de poder fazer algo realmente sério é grande e poder fazer valer e ouvir o outro lado da historia, pois sao protagonistas dela, fazem com que ela aconteça.
Se voce puder, acesse os endereços :www.flickr.com/photos/vidassemteto
e flickr.com/photos/fotojornalistaandersonbarbosa e veja algumas das minhas fotos. O primeiro link é somente sobre os movimentos sem teto, desde a época que morei nas ocupaçoes, o outro é mais geral.
No Mais é isso, aguardo contato.
Um abraço e força
Anderson Barbosa
meus contatos
e-mail foto.anderson@uol.com.br
msn: freela31@hotmail.com

Robson Assis disse...

Salve Ferréz.

Dá pra apontar do começo ao fim do texto desse maluco umas contradições absurdas, uns pensamentos psicóticos e várias idéias de quem não faz idéia da realidade em que vive, mas como alguém já disse nos comentários, às vezes a gente esquece que existe gente assim.

O fato inegável é que temos gente da quebrada fazendo algo contra a ociosidade e a falta de oportunidade que eles jogam pra cá, trincando os processos comuns, correndo por fora e deixando a classe alta apavorada. "...sabedoria do povo daqui é o medo do povo de lá"

Pra recomendar: Livro Brancos e Negros em São Paulo, de Florestan Fernandes e Roger Batisde, a história do preconceito em São Paulo desde o período da escravatura.

E parafraseando o Eduardo em uma letra do Facção: tamo aí em cartaz pra ver boy perdendo o sono.

Abraço

Guilhermé disse...

HAHAHAHAHA...

Freqüento alguns ambientes liberais na rede pra adquirir parâmetro e talvez descobrir q do lado de lá também existe algo preste. Mas com ignorância voluntária não se argumenta, se ignora... Mas pra esse cara só rindo meRmo (ah sim, eu sou carioca, então posso escrever meRmo).

PALHAÇO!

*Nip/Tuc foi de doer o osso.

Vitor Castro disse...

Tem textos piores no site dele. Não recomendo.

Cibele disse...

Olha, desde que Diogo Mainardi começou a fazer sucesso, isso lá pra 2004, eu leio blogueiros "classe média alta" escrevendo esse tipo de coisa. Que Guimarães Rosa glamouriza a vida do pobre, que no Brasil ninguém escreve sobre a classe média, que Vidas Secas é uma porcaria e blá, blá, blá. Na verdade o cara escreve vários e vários clichês e todas as frases que ele escreveu já foram escritas por outros "doutores da lei". Já li coisas até mais "legalistas" do que as dele, do tipo "traficante rico que vende ecstasy pra playboy não deveria ir pra cadeia, só o que vende tóxico pra pobre, porque o pobre, pra comprar a droga, assalta as pessoas de bem enquanto o rico compra com o dinheiro do papai e é direito do playboy fazer o que quiser com o dinheiro da mesada dele". Esse tipo de escrita não tem interesse nenhum pra ninguém, realmente, como o cara aí de cima comentou, não recomendo.

Guilhermé disse...

Ah sim, esqueci de comentar, preconceito é ignorância, discriminação que é crime!

LITERATURA BRASILEIRA NA ESPANHA disse...

O sujeito que escreveu o tal texto errou quando disse que não se vê (olhos azuis e roupa passada) na TV e na literatura brasileira, pois ele é exatamente o tipo padrão, como Luciano Huk, Angélica, Eliana, Xuxa, Gugu, Maísa. Depois errou também ao dizer que Ferrez escreve errado demonstrando preconceito linguistico e demonstrando também que entende nada sobre linguas. De resto ele fez uma análise acertada sobre o novo passo do que conhecemos por Neo Liberalismo, onde a pobreza deve ser valorizada por conta da exploração que atingiu níveis recordes, e como sabemos o capitalismo sempre se reforma para manter-se. O Ferrez, por exemplo, comentou dia desses, no "Roda Viva", que, no shoping, enquanto a elite faz suas compras triste e deprimida, o faxineiro dança feliz da vida com a vassoura. Faça-me o favor né! pergunta pro faxineiro onde é que ele gostaria de estar e pergunta pro rico se ele quer trocar de lugar com o faxineiro.
Na favela a vida é ruim, sim. É triste e difícil. A gente é que tem uma capacidade extraordinária de sobreviver.

Unknown disse...

idiota do caralho o foda é saber que tem um monte de cu de empada assim mas não assume (ao menos esse se assume e podemos responder na lata)mas ai ele não sabe porra nenhuma de periferi-favela não tem legitimidade pra falar de fome,miséria,desemprego,crime(como falta de opção)casas mal construidas,falta de lazer,de entretenimento,de saúde,de segurança(publica)do CAPETAlismo cruel pra cima de pessoas com um baixo grau de instrução esse boy de dalça apertada e sapato bico quadrado NUNCA vai enteder isso.torça pra isso tudo não chegar a vc do pior jeito click clak bum no sinal ou na saída do shopping.aê paz entre nós e foda-se os playboys.
julio cesar ativista da cultura hiphop-veredito do gueto

Diego Lajst disse...

O cara tem um ponto. Mas não consegue enxergar além das próprias palavras. A cultura da periferia, a cultura da favela ou até mesmo de países pobres do mundo, foi de fato fetichizada pela sociedade dominante dos meios. Isso é uma merda, o cara fala isso. O problema do texto dele é que ele não tem noção para ver que a atitude que ele deve tomar, então, é fazer alguma coisa para que a cultura das pessoas que não têm acesso aos meios possa ser difundida sem tanto afetamento por parte das altas classes. Ele se fecha no seu mundo burguês, tão burguês que chega a ver a porta e não abre por preguiça, acomodação, vontade de se enfiar na sua tv de plasma e seus livros de gente limpinha, completamente fora da realidade da maioria das pessoas neste continente latino americano. E tenho dito.
Valeu ferrez!

. disse...

Pra imbecil que nem esse cara, só resta o desprezo pra ele. Ele é um revoltado, por quê a classe dele não produz nada de útil, nem de interessante, e está revoltado, por quê é um incompetente em potencial. Com esse pensamento talvez ele conquiste um lugar na edição da Veja. Imbecil!!!!!!!!!!!!

Carolina C Santos disse...

"Pobre, preto e favelado não é retratado na televisão e demais obras artísticas realizadas no Brasil". Amaral podia ter desenvolvido seu texto a partir desta primeira frase. Mas quando ele tenta mostrar que isso é balela porque programas como Central da Periferia existem, aí, ele se perde. Feio. É risível.
Porque se retratar pobre, preto e favelado brasileiro é fazer os programas da Globo que Amaral cita, então, o retrato é bonito demais. Um alívio. Faz a gente dormir com a sensação de que está tudo bem neste país. Assim sendo, não dá pra entender a "fuga" pra Nova Iorque. Amaral deveria ficar e assistir ao resto da programação. O Brasil da Globo é, ao contrário do que ele escreve, o Brasil onde ele se sente confortável.
O texto é tão cheio de probleminhas lógicos e conceituais - como alguém escreve, tão cheio de "contradições absurdas" - que me detenho a uma única crítica: a periferia, ou parte dela, não quer ser retratada. Ela própria "tira sua foto" hoje (suponho não precisar dar a fonte) através da literatura marginal e outras formas artísticas.
Entender que o pobre, preto e favelado é retratado na televisão e "demais obras artísticas realizadas no Brasil", como ele afirma, é, então, desrespeitoso. E crer que o que a Globo e até mesmo o "Central do Brasil" mostram é parte da mesma "leva" à qual pertence o que produz o próprio favelado/marginal é cego, débil, não se sustenta. E prova que, como imaginamos durante a leitura do texto, Amaral assistiu aos programas de televisão, mas não leu os livros.
Não vi seu blog. Não mereceria. E nem responderia a ele. Ele não entenderia.
Abraços,
Carolina

r.c. disse...

Salve, Ferréz.
Achei bobeira a publicação do texto do Marcelo Amaral aqui: 1)é ibope gratuito pro cara; 2)o cara vai acha que tá incomodando.
Pra esses tipos - e vários outros, do mesmo time - acho que temos que fazer o que eles fizeram conosco: ignorar. Deixe eles falarem. Uma hora a gente se tromba e aí é papo reto, olho no olho, na elegância, é claro. Mas eu acho bobeira dar espaço pra esses tipos aí.

disse...

De boa? Fosse só ele ainda ia, do lado de cá tá cheio de... aliás se pá o rio só tá fedendo assim por causa dos "pensamentos" que saem aqui da city.

Dill Magno disse...

O problema do capitalismo é o consumo. E o consumo produz lixo.
Como Marcelo Amaral, por exemplo, e o pior ele é desses lixos que não se reciclam como papel higiênico, absorvente...
Só quem é da quebrada “sabe a dor e a delicia de ser o que é”
NÓIS É NOIS O RESTO E BOSTA POR ISSO QUE NÓIS SE GOSTA!

Dill Magno disse...

O problema do capitalismo é o consumo. E o consumo produz lixo.
Como Marcelo Amaral, por exemplo, e o pior ele é desses lixos que não se reciclam como papel higiênico, absorvente...
Só quem é da quebrada “sabe a dor e a delicia de ser o que é”
NÓIS É NOIS O RESTO E BOSTA POR ISSO QUE NÓIS SE GOSTA!

Rossetti disse...

cara, ótimo seu texto!

gostei mesmo!

me tira uma dúvida, como coloco esse contador de visitas da "2w" ae??

abraços!

Rossetti

Dodge disse...

Não entendi porque vc deu uma chance para um lixo desses?

A besta quadrada acha que o fetiche de certos diretores de novela e cineastas resolve a vida de quem é pobre e preto no Brasil...Que sujeitinho mais filho de uma puta!!!!

b disse...

Eu juro que li o texto inteiro sem pretar atenção em quem era o autor...juro que, por um instante me decepcionei de tal forma com voce que pensei em cancelar minha assinatura da caros amigos...rsr..

ok...eu ja vi isso várias vezes.... pessoas que acham que sabem o que se passa dentro de uma favela, ou de um bairro pobre....so sabem o que leem na veja ou passa no fantardigo....acho bom sabe o que eles pensam... isso me faz pensar mais ainda....

disse...

esse cara tá falando sério? o tipo escreve (ele sim) tão mal, que mal consegui entender se era uma ironia o absurdo que ele disse. Nem vale a pena. Um ignorante presunçoso. merece viver bem onde ele vive.

Anônimo disse...

No fundo todos sabem que ele tem razão. A cultura do "pobrismo" invade cada vez mais a mídia, glorificando aqueles que não tem acesso aos bens de consumo, higiene e educação, colocando-os como santos, em contraposição aos "malvados" boys, que são "culpados" de terem nascido numa família economicamente estruturada. Ferrez é esperto, sabe que tem muito de verdade nisso, por isso abriu um, espaço pro texto desse cara, pra ver se o pessoal da periferia para de ter pena de si mesmo.

Não é surpresa que texto e obras de autores com pouca ou nenhuma bagagem cultural/conhecimento acadêmico sejam analisadas e at´pe enaltecidas nos meios acadêmicos. É público e notório que estas esferas do saber seguem têndencias esquerdistas e demagógicas, muito em voga na américa latina, que adoram tudo aquilo que cheira a pobreza e a contraponto ao capitalismo, por mais absurdo que seja.

Turu curitiba disse...

sou contra insultos... até pra um filho da puta desses, a reciproca é a mesma sobre a classe dele , tbem não suporto, ele so vai entende sobre desigualdade social , quando tive amarrado no porta mala do carro , implorando pra não leva bala.

fab disse...

Manda esse imbecil ler clarah averbuck, santhiago nazarian e daniel galera.

Robson Canto disse...

Achei tudo isso não! Essa fálida elite pensa coisas piores da gente!
Aponta ele pra mim Ferréz.

Giovani Verazzani disse...

Como tem muitos comentários, talvez o meu nem mesmo seja visto; mas vamos lá:

Marcelo Amaral de * é *! Realmente essa classe A brasileira é mais ingara literariamente do que eu pensava... Ler textos "marginais", ao contrário do que se pensa, não comporta ter esse tipo de mentalidade aí não! Que ingenuidade!
Mas continue assim, Marcelo Amaral, ignore essa Arte que não é para você! Busque a realidade na ilusão enquanto buscamos mostrar a ilusão da realidade. Enquanto isso, pesquisadores como eu continuarão ESTUDANDO, não para que essa arte saia da margem, mas para se eternize na margem - como grandes artistas canônicos - e tenha que ser estudada e digerida pelos seus filhos ou netos.

Abraços, Ferréz!
Me especializei em Estudos Literários com uma monografia sobre uma obra sua. Continue produzindo muito! Você ainda tem muito a falar e nós a ouvi-lo.