Blog do escritor Ferréz

Somos Revolução



Quem disse que não dá pra fazer nada? quem disse que não tem muita gente boa também nesse mundão.


2008 foi muita treta, parei vários projetos meus para tocar os coletivos, satisfação total ver as mudanças.


Na minha colheita tinha muita coisa boa, que também geraram outras boas,
então sem ser ingênuo, dá pra fazer muita cosa bacana sim, mesmo sem dinheiro, mas com muita atitude.
vamos deixar de dizer que o outro teria que fazer, de combrança a torto e a direita, todo mundo pode fazer uma carinha pelo outro.
essa foto ai em cima representa isso, uma pá de morador junto, somando pra mudança da quebrada.



Os meninos depois da aula, assistindo ao Interferência, programa que gravei ano passado com a Cultura, entrevistando o Eduardo.
quem disse que nosso povo não quer aprender? mas tem que ter coisas que ralem com o bar, com a igreja, porque sem opção fica complicado.






Dona Laura, adoro essa foto, ela lendo o Literatura Marginal, livro que editei alguns anos atraz, ela mora na Colônia Z3 em Pelótas, agora me fala se não dá pra influenciar todo mundo pro bem?
ela tem 70 anos rapaz, e escreve lindos textos.
tem um livro dela recente lançado pela luzes no asfalto. http://www.luzesnoasfalto.com.br/
temos muitas criticas, muita gente chata, mas também tanta coisa boa pra promover, então que viva a revolução que fazemos todos os dias, e vc já plantou alguma coisa? se não, não esquenta, dá tempo de fazer amanhã cedinho.
se não pelos outros, pelo menos por você mesmo, que também vive aqui afinal né? nesse planetinha azul.
Ferréz

4 comentários:

disse...

Grande Ferrez! Só não tem ingenuidade quem se acha...

Anônimo disse...

tamo junto..

Anônimo disse...

Claro que tem gente boa, e muito boa é por isso que escrevi o poema Habitação Rustíca, par dizer pra todo mundo que somos felizes onde quer que seja.Segue trexo do poema.Valeu mais uma vez Ferréz,é isso aí.HABITAÇÃO RUSTICA.Por: Germano Gonçalves.Não pedimos pra nascer, pedimos pra viver, seja a onde for, somos irmãos iguais a você.Existe em qualquer periferia.E nas proximidades da burguesia.E um menino a perguntar.Que culpa tenho eu?Fiquei-me dentro de uma barriga.De uma mulher que não era rica.E que transou,Com um homem, Que juntava lixo.Que tinha um espírito.Fraco e impulsivo.Os dois eram moços,E o destino ocioso.Quando me entendi por gente.Todos me olhavam com maldade.Só porque não escovava os dentes.Meu cabelo não via penteE assim seguia em frente.As oportunidades.Que a vida me trouxe.Logo as perdia, Pois todos já sabiam.Nasci filho de mãe solteira, Vivo num barraco de goteira.Quem vê cara não vê coração.Mas realmente.Morava num barracão.Os colegas não podiam me ajudar...

. disse...

Somos revolucao ate nas pequenas coisas que fazemos. o comentario ta sem acento, por que a configuracao aqui da lan ta errada.
Entao mano, 2009 muito mais pra nos.