Salve, segue alguns belos momentos da palestra no Rio Grande do Sul, terra que me acolheu tão bem, até camisa do Manual Prático do ódio eu vi no dia.
Em Novo Hamburgo foram três eventos na feira de Literatura.
O Manual, assim como o Capão Pecado é matéria da escola, para alunos da 5.a e 6.a série.
Colou uma galera em massa, de várias periferias, e estudantes universitários que também estudam meus livros na faculdade.
Esses meninos dançaram um break nervoso, são das quebradas de Nova Hamburgo, longe do álcool, longe do crime, sua paz é você que define, foi o refrão que agente cantou no fim da palestra. sei que é pouco comparado com o Carlinhos Brown, Zeca Pagodinho, D2 e suas propagadas de cervejas, mas aqui agente também tá bantendo de frente, provando que tem uma leva de mano inteligente e de bom coração.
Platéia lotada, e depois ainda chegou mais gente, estou fazendo meu melhor para plantar informação de qualidade na galera, é muita coisa contra, mas nessas horas dá um orgulho de poder fazer algo de verdade, poder falar daquilo que entendo um pouco e plantar meu grão de mostarde nesse imenso deserto que é hoje nosso pais.
Valeu Nova Hamburgo, Valeu RS, Valeu a todos que estiveram nos dias do evento e que puderam somar nessa corrente pela informação para todos, o que estamos plantando? daqui a alguns anos agente vê.
Ferréz
9 comentários:
Foda o evento Ferréz, pena que a rapa não teve tempo pra mostrar durante o dia que mesmo na Europa tem periferia, discriminação, mas também luta e esperança. Foi uma honra dividir a mesa contigo. Um salve irmão, muito sucesso aí na caminhada! Miguel RMS
Que emoção ver a periferia hamburguense no seu espaço e, em especial meus alunos do 4º ano. A turminha da Iguaçu discutiu alguns textos do seu livro "Ninguém é Inocente em São Paulo". Sua presença vai ficar na memória desta meninada. Força no trabalho que desenvolves. Estaremos daqui torcendo sempre por seu sucesso. Valeu!! Abraços, Ester.
Ferréz: a tua literatura fez a diferença na vida de muitos jovens e adolescentes da periferia de Novo Hamburgo. Por meio das situações reais retratadas em tua obra, foi possível trabalhar a nossa realidade e mostrar ao cidadão periférico que ele pode ser gente, sim!! Ele pode ser o autor da sua própria história e escrever ela da melhor maneira possível, basta não desistir nunca e agir! Mãos à obra!!
Abraços,
Surian, Magda e Richard Serraria.
Equipe que desenvolveu o projeto a partir das tuas obras,nas escolas da periferia de Novo Hamburgo.
A galera da Escola Arnaldo Grin agradece de coração a tua visita a Novo Hamburgo. Você fala de igual para igual com o jovem, sem rodeios... e isso te faz ser considerado por eles. O "Nego Duda", o "Régis", o "Neguinho da Mancha na Mão" e tantos outros personagens do "Manual Prático do Ódio" não serão esquecidos tão cedo pela 5ª e 8ª séries da nossa escola que devoraram o livro e tiraram muitas lições de vida de lá. Sucesso na tua caminhada e parabéns pelo teu trabalho. Estamos contigo, vamos continuar acompanhando teu blog e tuas publicações!Abraços!
Ferrez
Tua fala mexeu conosco!
Fazer da palavra a ferramenta da visibilidade, da luta, da resistência é uma das marcas significativas que tu grafitaste é nós!!!
Fiquei emocionada ao ver depoimento de estudantes num dos blogs "Eu toquei no Ferrez!"... Precisa dizer mais????.
És,a realidade, a possibilidade em ser sonhado, uma referência...
Pelas palavras de Adélia Prado, tento expressar a grandeza e significado do que foi trabalhar com tua obra junto aos professores e escolas que aceitaram esse convite. Tudo o que foi dito em palavras, e TAMBÉM o que ficou expresso nas entre linhas...
Ensinamento
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
Adélia Prado
As periferias da Europa têm muito a ver com as nossas, até porque na Europa o latino é periférico, assim como os turcos, os marroquinos, e outros povos, como os do leste europeu. Periferia é sempre um outro, subalterno, sub-empregado. A exclusão de uma maioria por uma parte (economicamente poderosa), isso tem em qualquer lugar. Agora acho que a comparação com os EUA parece mais prolífica, porque nossa periferia possui características (senão influências) muito grandes.
exatamente.
fazer algo de verdade. é isso que dá orgulho.
tudo nosso.
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ferrez tu es bem legal continue assim, foi muinto legal aquele dia gostei muito
ola..
axei muito legal a palestra q vc fez aki em novo hamburgo...
ja li alguns livros q vc escreveu...
parebens pelo seu trabalho...
abraços leticia....
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