PRETO GHOEZ: CEDO DEMAIS, CEDO DEMAIS
Preto Ghoez. Grande amigo, grande liderança do movimento hip hop, inteligentíssimo. Uma promessa do rap brasileiro. Gravou um único disco: Clãnordestino/A Peste Negra. Com os outros manos, estava procurando uma fusão de rap com maracatu, bumba-meu-boi, ritmos maranhenses. Estava em plena ascensão, como artista e liderança do hip hop (o Clãnordestino acabara de ganhar o prêmio Hutus, de grupo revelação, e voltara há menos de 15 dias de um festival na França). Tinha uma clareza impressionante sobre a situação das quebradas, das periferias. Falava grosso, quando precisava, mas mantinha sempre o espírito brincalhão. Ultimamente, estava revisando seu livro A Sociedade do Código de Barras. Falava com entusiasmo do livro. Curioso e sempre buscando mais e mais informações. Trocamos muitas idéias sobre literatura, poesia, livros, autores. Pirava com os poetas e escritores que ia conhecendo através da Coyote. A cada edição chegava também dizendo: desse aí eu não gostei. Não gostei por causa disso, disso e disso. Não tinha conversinha mole. Não tinha essa de nove horas. Grande amigo do Ferréz e do Tadeu. E do Nando, que dividia com ele a linha de frente do Clãnordestino. 30 anos!!! 30 anos!!! Tínhamos ficado de tomar umas cervejas e trocar umas idéias: eu, ele, Ferréz e Tadeu. Não deu tempo.
Hoje, mano, tá todo mundo meio down por aqui / Pinduca (Ademir Assunção)
Preto Ghoez. Grande amigo, grande liderança do movimento hip hop, inteligentíssimo. Uma promessa do rap brasileiro. Gravou um único disco: Clãnordestino/A Peste Negra. Com os outros manos, estava procurando uma fusão de rap com maracatu, bumba-meu-boi, ritmos maranhenses. Estava em plena ascensão, como artista e liderança do hip hop (o Clãnordestino acabara de ganhar o prêmio Hutus, de grupo revelação, e voltara há menos de 15 dias de um festival na França). Tinha uma clareza impressionante sobre a situação das quebradas, das periferias. Falava grosso, quando precisava, mas mantinha sempre o espírito brincalhão. Ultimamente, estava revisando seu livro A Sociedade do Código de Barras. Falava com entusiasmo do livro. Curioso e sempre buscando mais e mais informações. Trocamos muitas idéias sobre literatura, poesia, livros, autores. Pirava com os poetas e escritores que ia conhecendo através da Coyote. A cada edição chegava também dizendo: desse aí eu não gostei. Não gostei por causa disso, disso e disso. Não tinha conversinha mole. Não tinha essa de nove horas. Grande amigo do Ferréz e do Tadeu. E do Nando, que dividia com ele a linha de frente do Clãnordestino. 30 anos!!! 30 anos!!! Tínhamos ficado de tomar umas cervejas e trocar umas idéias: eu, ele, Ferréz e Tadeu. Não deu tempo.
Hoje, mano, tá todo mundo meio down por aqui / Pinduca (Ademir Assunção)
4 comentários:
Deixo aqui meu salve pro Ferréz e pra memória desse lutador que foi Preto Ghóez... cruzei com ele em várias atividades do MST... ele sempre solidário... Forte abraço, jeff (contra-ordem.blogspot.com)
uma bosta.
lembro também das nossas conversas no centro cultural da vergueiro, na galeria, na ação educativa. a gente queria um hip hop revolucionário, uma literatura revolucionária.
eu ainda quero. ele fez o que pôde. tamos aê.
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salve pra esse manow q é pai do meu amigo dennis michell ghoz ....pena q se foi
Preto ghoez onde estiver sei que está fazendo suas rimas e poesias nosso povo sofredor da periferia a locomotiva segui faltando um vagão você, saudades saudades saudades de você ghoez.
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