Salve povo da litera-rua,
como alguns já sabem, desde 2003 quando lancei o Manual prático do ódio, estou preparando um novo livro.
só pra recordar, em 2005 lancei pela editora Objetiva o livro infantil: Amanhecer Esmeralda (escolhido pelo Ministério da educação PNDE 2005), e depois de um ano, em 2006 pela mesma editora o livro de contos: Ninguém é inocente em São Paulo (finalista do Portugal Telecon, concorrente do Jabuti).
Ou seja, longe do meu gênero que é romancista estou a 4 anos.
Então já é quase hora de lançar esse novo romance, mas como todos sabem que sou de Capricórnio e pra mim nada tá bom, estou trabalhando nele ainda, para com certeza poder oferecer aos meus parceiros e leitores um livro melhor.
logo abaixo, vou deixar um trecho desse romance que estou terminando, por favor deixem suas opniões que com certeza vão me deixar ou mais otimista, ou no mínimo vão me fazer trabalhar mais.
abraços, Ferréz
Trecho do novo romance (sem título)
As coisas se mexiam, balançavam interminavelmente, foi quando percebeu seu cadarço desamarrado, pensou em se abaixar, mas as coisas a sua volta não paravam de balançar, tudo se movimentava, o leve inclinar do queixo já lhe dava outra visão, o ato de andar era pela primeira vez percebido dessa forma, tudo ganhava outro ritmo.
Começou a reparar os sacos de lixos em cada esquina, próximo aos postes, postes que eram as árvores modernas, sacos de lixos que podiam tomar o lugar das flores na nova paisagem, pensava nisso, o homem criou a cidade, e a cidade criou o novo homem.
Datas, dias, minutos e segundos, atrasos, interesses, ganhos e perdas, a vida era assim agora, ele sorriu levemente, o homem é o único ser capaz de fazer uma armadilha para ele mesmo.
Carros, apartamentos, pequenos bares, shoppings, tudo congestionado, tudo limitado, emparedado, fechado.
A sensação de sair dessas coisas era indescritível, se fosse uma pena por assalto ou homicídio, tanto fazia, prisão ou um shopping center? Não precisava olhar tudo para saber o que existia realmente, mas por mais que olhasse não saberia dizer o que era a verdade.
O sorriso acabou, os lábios secos desabaram quando a mandíbula deixou a gravidade exercer sua força. Não era alegre, era triste, tudo muito triste, parecido com a fortaleza da solidão, onde até o homem mais forte do mundo procurava abrigo.
E assim Calixto ia para o frio como quem vai para um templo de almas perdidas.
As coisas se mexiam, ele sabia que ultimamente em sua vida estava tudo muito parado, mas quando andava as coisas se mexiam, as ruas inclinavam, os carros tremiam e as pessoas balançavam. Pensou no álcool e sempre entendeu o jeito que se dá na realidade, tanto faz o tipo de escape, de bebidas ao famoso tarja preta, a solução era só uma, quem sair por ultimo apague o sol.
Pensou em puxar a corda, talvez uma corda imaginária do lado esquerdo do seu corpo, na altura de sua cabeça, talvez até um pouco mais alta, assim subindo uns dez centímetros, para que seu braço chegue a subir mais um pouco, uma corda que disparasse um sinal, o motorista diria: - alguém vai descer?
E ele responderia que sim, talvez estivesse cansado dessa vida, talvez descesse do mundo, era isso, ele responderia. – motorista, pare a vida que eu quero descer do mundo.
Droga, da casa estava se aproximando, pensou em continuar andando, não queria que as coisas parassem de novo, mas as pernas doíam, as solas dos pés reclamavam, não podia continuar por muito tempo.
O portão chegou e quase bateu no seu peito, os vizinhos o olhavam, sempre olhavam. Mãos nos dois bolsos, sempre tentando lembrar onde estava a maldita chave, achou, enfiou na fechadura e destrancou, deu o primeiro passo, o pensamento na ligação, na quantidade de créditos que ainda tinha naquele cartão, tinha que ligar, não podia deixar.
Pensou em sair, mas já andara demais, estava na hora de ficar em casa, só assim não seria a maquiagem da mulher vaidosa, o tanto de lápis, rouge, só elas sabem, não seria os transeuntes passando rapidamente, esbarrando, prometeu não sair tão desprotegido, afinal eles acham sempre que sabem algo quando o vêem, mas a profundidade do que ele mostra só ele controla.
No olho a olho os curiosos não passariam de três centímetros da primeira camada, o resto esta protegido, muito bem guardado, controlado como sempre deveria ter sido.
Começou a reparar os sacos de lixos em cada esquina, próximo aos postes, postes que eram as árvores modernas, sacos de lixos que podiam tomar o lugar das flores na nova paisagem, pensava nisso, o homem criou a cidade, e a cidade criou o novo homem.
Datas, dias, minutos e segundos, atrasos, interesses, ganhos e perdas, a vida era assim agora, ele sorriu levemente, o homem é o único ser capaz de fazer uma armadilha para ele mesmo.
Carros, apartamentos, pequenos bares, shoppings, tudo congestionado, tudo limitado, emparedado, fechado.
A sensação de sair dessas coisas era indescritível, se fosse uma pena por assalto ou homicídio, tanto fazia, prisão ou um shopping center? Não precisava olhar tudo para saber o que existia realmente, mas por mais que olhasse não saberia dizer o que era a verdade.
O sorriso acabou, os lábios secos desabaram quando a mandíbula deixou a gravidade exercer sua força. Não era alegre, era triste, tudo muito triste, parecido com a fortaleza da solidão, onde até o homem mais forte do mundo procurava abrigo.
E assim Calixto ia para o frio como quem vai para um templo de almas perdidas.
As coisas se mexiam, ele sabia que ultimamente em sua vida estava tudo muito parado, mas quando andava as coisas se mexiam, as ruas inclinavam, os carros tremiam e as pessoas balançavam. Pensou no álcool e sempre entendeu o jeito que se dá na realidade, tanto faz o tipo de escape, de bebidas ao famoso tarja preta, a solução era só uma, quem sair por ultimo apague o sol.
Pensou em puxar a corda, talvez uma corda imaginária do lado esquerdo do seu corpo, na altura de sua cabeça, talvez até um pouco mais alta, assim subindo uns dez centímetros, para que seu braço chegue a subir mais um pouco, uma corda que disparasse um sinal, o motorista diria: - alguém vai descer?
E ele responderia que sim, talvez estivesse cansado dessa vida, talvez descesse do mundo, era isso, ele responderia. – motorista, pare a vida que eu quero descer do mundo.
Droga, da casa estava se aproximando, pensou em continuar andando, não queria que as coisas parassem de novo, mas as pernas doíam, as solas dos pés reclamavam, não podia continuar por muito tempo.
O portão chegou e quase bateu no seu peito, os vizinhos o olhavam, sempre olhavam. Mãos nos dois bolsos, sempre tentando lembrar onde estava a maldita chave, achou, enfiou na fechadura e destrancou, deu o primeiro passo, o pensamento na ligação, na quantidade de créditos que ainda tinha naquele cartão, tinha que ligar, não podia deixar.
Pensou em sair, mas já andara demais, estava na hora de ficar em casa, só assim não seria a maquiagem da mulher vaidosa, o tanto de lápis, rouge, só elas sabem, não seria os transeuntes passando rapidamente, esbarrando, prometeu não sair tão desprotegido, afinal eles acham sempre que sabem algo quando o vêem, mas a profundidade do que ele mostra só ele controla.
No olho a olho os curiosos não passariam de três centímetros da primeira camada, o resto esta protegido, muito bem guardado, controlado como sempre deveria ter sido.
foto: Frederic Gailard
27 comentários:
Ola Ferréz,
acabei de ler e gostei muito do trecho. As frases curtas e seguidas dão grande dinamismo ao texto, uma idéia de movimento mesmo. Costurado por poesia. Achei que o parágrafo que fala da solidão a que até o mais forte dos homens recorre, não está muito nítido, mereceria uma releitura, reescrita, talvez. Sempre chamam a minha atenção para o uso dos advérbios, pois dão uma idéia muito taxativa, fechada das coisas. Às vezes emprestam um tom autoritário ao que escrevemos, como se fôssemos donos da verdade, e sabemos que o texto literário precisa ser aberto, não é? Vi três escritos aí: interminavelmente, levemente e realmente. No mais, fiquei pensando que é preciso muito fôlego para escrever um livro inteiro com a densidade poética e de movimento apresentada neste trecho. Parabéns! Aguardo a publicação.
afro-amplexos,
Cidinha da Silva
Essa densidade desperta um buraco que suga, suga prum abismo dentro da gente, localizado meio que dentro do estômago, esquisito. Não deve alterar nada não, que seja taxativo ou não, releitura e esmerilho tira o cru que é o interessante do texto.
Só pra me deixar ansioso pra ler né? Cê faz de propósito! Eu sei, maldade pura comigo!
R.Canto
Duas imagens são especialmente boas: a de quem sair por último, apague o sol. E a de puxar a corda e pedir para parar a vida que se quer descer do mundo... Muito legal.
Oi Ferréz, adorei, adorei, adorei. Além do texto transbordar sentimentos, está muito bem escrito. A frase "o homem é o único ser capaz de fazer uma armadilha para ele mesmo" não sai da minha cabeça.
um beijo
Mari
Olá Ferréz,
Com muita competência poética seus textos conseguem aliar a sensibilidade do realismo, com aquela dinâmica sedutora que só um grande romance pode proporcionar. Sempre acompanhei seu trabalho e posso dizer com propriedade que você é um espelho não somente para as pessoas aqui no Capão Redondo, (bairro onde nasci e me criei) como para qualquer pessoa que espera superar um obstáculo preservando sua moral. Hoje sou jornalista e, acabei de finalizar um documentário a respeito de futebol de várzea. A temática desse curta é mostrar ao público a representatividade do chamado "futebol de várzea" na periferia. Como ele serve a comunidade enquanto instrumento de sociabilidade, recreação e lazer. Ao mesmo tempo, mostrar, como esses campos alaranjados, de terra batida, são legitimos traços culturais da pefiferia paulistana.
Além do documentário, temos um blog:
http://www.contosdavarzea.blogspot.com/
Seu acesso lá seria uma grande honra. Espero ter uma chance de trocar uma idéia contigo um dia fera. Talvez eu vá amanhã na tua palestra.
Super abraço cara!
Renato Rogenski
Olá Ferréz,
Com muita competência poética seus textos conseguem aliar a sensibilidade do realismo, com aquela dinâmica sedutora que só um grande romance pode proporcionar. Sempre acompanhei seu trabalho e posso dizer com propriedade que você é um espelho não somente para as pessoas aqui no Capão Redondo, (bairro onde nasci e me criei) como para qualquer pessoa que espera superar um obstáculo preservando sua moral. Hoje sou jornalista e, acabei de finalizar um documentário a respeito de futebol de várzea. A temática desse curta é mostrar ao público a representatividade do chamado "futebol de várzea" na periferia. Como ele serve a comunidade enquanto instrumento de sociabilidade, recreação e lazer. Ao mesmo tempo, mostrar, como esses campos alaranjados, de terra batida, são legitimos traços culturais da pefiferia paulistana.
Além do documentário, temos um blog:
http://www.contosdavarzea.blogspot.com/
Seu acesso lá seria uma grande honra. Espero ter uma chance de trocar uma idéia contigo um dia fera. Talvez eu vá amanhã na tua palestra.
Super abraço cara!
Renato Rogenski
Ferrez, pô o que dizer para um cara como vc ? Bom sou leitor do teu blog, dos teus livros li apenas o primeiro, por falta de grana de comprar os outros, mas dezembro ta aí, 13º enfim .
Cara só te peço uma coisa, não pare................
Artur!!
Gostei da linguagem quase poética utilizada no decorrer de todo esse trecho. Gostei também da citação ao Sílvio Brito (pare o mundo que eu quero descer), que teve a felicidade de compor essa música...
Espero pelo livro...
aprovação do proprietário do blog, é um tipo de censura prévia, ou é só pra evitar babacas falando merda?!
Olá, Ferréz!
Sou o estudante de mestrado que estuda suas obras na Unesp de Assis.
Li o trecho de seu novo livro.
Acho muito válido, na sua composição, o efeito de sonoridade poética transmitido. O ritmo de leitura é rápido e envolvente.
Faço votos que este novo livro seja ainda melhor do que "Manual prático do ódio", que na minha opinião superou o "Capão Pecado" no que se refere a qualidade estilística. As últimas páginas de do "Manual" são sensacionais!
Estudo suas obras, e no momento o que posso adiantar é que você tem talento e deve chegar muito longe no sistema literário brasileiro, caso continue no mesmo ritmo.
Em breve mando notícias para confirmarmos a entrevista que eu lhe solicitei no início do ano.
Abraços!
Renato de Souza.
Salve, salve, Ferréz. Bom... Eu como seu Fã nº 1 sou supeito em falar desta sua nova obra fascinante. Só o que posso dizer é que não vejo a hora de lê-la. abraços do
Marcos Lopes (Nene)
salve!ferrez,
seus livros e suas musicas não tem comparação,um dia um rapaz falou dos seus livros para mim,então me interessei,foi que comecei a ler seus livros(...)eu sou um muleque com 16 anos,escrevo musicas de romance,mas não sou conhecido,ainda não comecei a cantar por causa das candições financeiras.eu queria também deixar meus parabéns livros igual ao seu jamais existirá pra mim.
Alex Sandro(vale do paraíba)
salve!ferrez,
de todos os livros que vi até agora,só os seus chamou minha atenção,faço musicas de romance também,mas ainda não estou em condições financeiras para começar a cantar,por isso sou seu fã.
o livro"inimigos não levam flores"´foi ótimo parabéns
E ae Ferrez, Salve
Tô no veneno pra ler esse novo romance, pois seus livros são como um bom rap. Sou um grande admirador dos seus trampos, não sei se é porque a gente se parece um pouco(favelados, mesmo sobrenome, signo e por ai vai...)
Ae fala pro Maurício DTS que os rap`s dele tá 1000 grau! Até mais
Wellington Ferreira da Silva
Favela Lamartine - Jd. Santo André-Santo André-SP-Brasil.
Ferez sei que vc nem me conhece e posivelente e consertesa nunca ouviu falar de mim pois sou só mais um periferico que luta por um futuro longe da miseria
até me apresenteem seus livros odiava ler depis que li o manual pratico do odio e o capão pecado
cada um deles 2 vezes
passeia a aar seus livro e seu tipo literario
mesmo sem saber quem sou a gradeço por ter me proporcionado um visão de undo mais que a que eu tinha anteriormente a leitura de seus livro
graças a um deles eu consegui um emprego
muito abrigado
fica com Deus
pois mesmo sem parecer
le tabém olhas para os humildes como nós
acho meio pertubador mas muito incentivante
ola ferrez
Peço licença.
Olá, amigo!
Digo amigo; pois, não lhe desejo mal...
A maneira que você descreveu a paisagem interna do personagem, e o modo como harmoniza a paisagem externa na realidade do personagem, faz com que pensemos mais na intenção do que na própria situação. Acredito que o perfil do personagem esta em formação ( não definido), mas estruturado para o desbravamento de possibilidades. Realmente os elementos estão em concordância com um indivíduo sofrido. Achei a descrição poetica agradavel e relevante (porque a descrição poetica sempre faz a diferença, não é mesmo?).
Gostei...
Ps:
HÁ TODOS QUE DESEJEM CONVERSAR: urbanosperifericos@hotmail.com
Sua narração tem um ritmo alucinante, puramente densa e visceral.Parabéns.
ola ferrèz...espero gum dia poder connhece-lo pessolmente.........para melhor entendimento!sua poesia è realmente incopiavel ,muito boa ...acho q tu deveria colocar um poco mais de vida,uma chama de brilho uma sensaçao de felicidade....... mas sempre utilizando em meio a tantas palavras os conteudos principais!!!!!!!..... bom ...nao è que seja muito grande...rsrsr!se fossemos parar para pensar quantos quilometros de distancia a nossa mente teria...jamais conseguiriamos!pois nossa mente ja è um livro q muitas das vezes nao pode ser totalmente aberto ....mas equanto vivemos,hà momentos em que o percursso nao tem fim.......
e assim eu espero seja sempre sua carreira!!!continui com esse talento de poeta q tu ès... sempre abrindo a mente para o mundo,e mostrar o q senti...nao è abisurdo...em fim ,paro por aqui espero q algum dia possa ler minhas poesias e me dar algumas ideias! pois è sempre bom conhecer pessoas diferentes coisas novas e viver a vida da gente ...independente de qualquer forma!!! bjos q o senhor o ilumine sempre e sempre mais...
Manda bala parceiro!!!!
ola ferrez. como vais tu? eu espero que estejas bem, pois sou o seu admirador , apos a leitura do seu primeiro livro . E u pude prestar atenção nas pessoas que voçê narrou, os depoimentos e por conseguinte ,fiquei muito emocionado. caro amigo ,eu te conheci pessoalmente quando voçê foi ao CCj no bairro da cachoeirinha onde tive o privilégio de acompanhar a sua palestra. So tenho uma dúvida acerca do livro no qual eu li. Todos as pessoas tiveram um fim triste, mas quanto a pessoa chamada Paula, como foi o fim dela. Abraço do seu amigo Carlos Alberto
ola ferez . como vais tu, eu fiquei muito lisonjeado apos ler o seu livro , pois retrata a visão realistica na qual é vivida o dia-a-dia na periferia. A propósito do livro , eu gostaria de saber de uma coisa. Todas as pessoas tiveram um fim tragico , mas quanto a pessoa chamada Paula , Como ela esta hoje em dia. Um abraço do seu amigo que muito te estima.
Ai Ferréz de boa parceiro!! eu so ali do vale das virtudes! nunca senti vontade de ler um livro na minha vida,quando resolvi ler um livro era um livro mau nada a v lá!
mais quando eu ia saindo daquela bibilioteca eu vi na prateleira um livro era ele "Capão Pecado" eu disse pra senhora da escola ki esse maluko era da kebrada pq eu ja tinha visto vc lá na fundão! e os cara ti chamaram de ferréz! ai eu perguntei pra um parceiro meu se era aquele o ferréz escritor, ele disse ki sim dai eu peguei seu livro da prateleira e deixei o outro la! e ki livro loko hein!!! valew por representar nossa kebrada vc mostrou ki basta agente kerer ki agente consegui!
A Historia de Rael e Paula eu nunca vo esquecer! so ki u Burgos podia ter morrido antes!
Valew!! segue forte ai!
"Vale das Virtudes é nóis no pente!!"
fika cum deus logo mais eu colo ai na loja da umdasul 1 pq na umdasul 2 aki na fundão num tem livro não! ai vc faz um desconto pra um irmão peliferico ki nem nois
fika na paz de deus!!
"[...] o homem é o único ser capaz de fazer uma armadilha para ele mesmo".
Fantástico...
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