Esse ai é o Robson Canto: Veja com seus mais sensíveis sentimentos, o menino resgatado pela litera-rua, veja como ele segura o microfone com firmeza, com determinação. Veja a camisa que ele usa, quem ele privilegia, um homem que ninguém sequer teve uma foto, ele usa no peito Zumbi. Veja a auto estima, não em algum quadro surrealista, mas na vida real, dentro de um bar, onde as poesias naquele dia invadiram todas as garrafas, e através de meninos como esse, naquele dia não interessava a tv nem o rádio, somente a palavra. que foi a primeira coisa que existiu.
Saldanha: de dono de buteco ele não tem nada, ele é dono de uma clinica, onde chega muita gente frustrada e acaba entre uma batida e uma boa conversa, deixando as máguas para traz.
Esse homem, que tem no rosto os anos do bairro, a história de seus moradores, e que naquele dia, no primeiro encontro da literatura marginal, você podia ver em seu rosto a satisfação de ter vivido no Capão para ver a mudança acontecer.
o primeiro passo foi dado, agora vem os demais, em breve, mais um encontro, porque o tempo não para e nosso relógio é outro tio.
fica os fortes, os de bom coração, que se joga no verbo como se fosse um grande lago.
firme e forte, valeu Ênio pelas fotos.
Ferréz
Um comentário:
Parabéns a todos, Saldanha, Canto, Ferréz, Ênio (firmeza ter te conhecido).
Para todos os guerreiros sonhadores que estiveram num dos Encontros históricos que a periferia promoveu e continua promovendo.
O que liga é no próximo exibirmos um filme no telão, vai ser louco. Vamos trocar idéia.
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