Trecho do livro: Datilógrafo do gueto
Onde pretendo trazer as letras que fiz no Rap Nacional, as poesias, minhas participações, e minhas histórias durante essas criações.
O Rap nacional é o ritmo que mais me influencia, das ruas da Sul, quando eu era bem pequeno, até os shows que fui e os amigos que conquistei, com o Rap eu nunca me senti sozinho.
As vezes as ideias não podem ser digitadas, ai então, pego o caderno, dessa vez não pra por a primeira ideia, mas pro por a coisa definitiva, digo coisa pois nem poesia, nem crônica acho que são, algumas tem estradas, como os percursos ancestrais inexplicáveis dos griots, ou similar como nossos repentistas, outros são vontades de continuar deslizando a caneta no papel, talvez por uma terapia de auto cura.
Como não escrever em forma de Rap se ele foi minha escola? A cada rima a vida narrada, e gente para me ouvir recitar nas vielas e quebradas.
Se é para dizer que tipo de literatura seria, talvez uma escrita Hip-Hop, algo entre a letra de um Rap e um conto curto, uma crônica que só o gueto produz.
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