Salve Rapa, dia 1 de Fev. estréia meu programa na TV 247 sintoniza que a partir das 18:30 estaremos ao vivo. mande comentários e participe, se escreva no canal do youtube para participar.
Mais simples
As coisas as vezes são mais simples, quanto a Globo e a Band ganharam de propaganda nos intervalos do julgamento? Lula dá audiência, é o político brasileiro mais conhecido no mundo, tem muita gente pobre comemorando? alguns, foram pegos pela escavadeira da direita. Tem gente rica comemorando? Eu entendo, sempre foram assim. Tem classe média comemorando? aí é a falta total de senso, a dizimação do Brasil continua, é a meta do novo governo. Não deixar nada, a pesquisa sobre os novos bilionários já traz muito do que a população sem dinheiro está passando. de 2.7% para 2% de pura pobreza. Na quebrada você vê direto o resultado, mais gente nos faróis, mais gente desempregada, miséria que nunca tínhamos visto antes.
A vergonha de ser rico
5 bilionários brasileiros
concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país, diz estudo
Lista dos bilionários do Brasil ganhou 12 novos
integrantes, aponta Oxfam.
Cinco
bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade
mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado nesta
segunda-feira (22) pela organização não-governamental britânica Oxfam antes do
Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça, nesta semana.
Segundo
estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil
possuía 207,6 milhões de
habitantes em 2017.
O empresário Jorge Paulo Lemann, em
foto de novembro de 2013 (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo/Arquivo)
A lista é
encabeçada por Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital, que possui
participações nas empresas AB InBev (bebidas), Burger King (fast food) e Kraft
Heinz (alimentos). Veja abaixo a lista:
1.
Jorge Paulo
Lemann, 78 anos (3G Capital) - R$ 95,3 bilhões
2.
Joseph Safra,
78 anos (Banco Safra) - R$ 71,1 bilhões
3.
Marcel Herrmann
Telles, 67 anos (3G Capital) - R$ 47,7 bilhões
4.
Carlos Alberto
Sicupira, 69 anos (3G Capital) - R$ 40,7 bilhões
5.
Eduardo
Saverin, 35 anos (Facebook) - R$ 29,3 bilhões
Para fazer seus
levantamentos, a ONG britânica de combate à pobreza usa dados sobre bilionários
da revista "Forbes", divulgados em agosto, e informações sobre a
riqueza em escala global de relatórios do banco Credit Suisse.
12 novos
bilionários
No ano em que o
mundo teve um acréscimo recorde de bilionários --um a cada dois dias --, o
Brasil ganhou 12 novos integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em
2017.
O incremento
ocorre devido à volta de pessoas que já fizeram parte do seleto grupo, mas
perderam dinheiro nos últimos anos, em meio à crise econômica no Brasil.
Voltaram a ser
bilionários executivos como Ana Maria Marcondes Penido Sant’Ana (acionista da
CCR), João Alves de Queiroz Filho (Hypermarcas), Rubens Ometto Silveira Mello
(Cosan), Lina Maria Aguiar e Lia Maria Aguiar (Bradesco) e Maurizio Billi
(Eurofarma).
O patrimônio
somado desses indivíduos cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões.
Ricos x
pobres
O ano no Brasil
foi marcado, de um lado, pela retomada da economia e por sucessivas altas na
cotação das ações listadas na bolsa de valores brasileira. Por outro lado, o
desemprego que, apesar de estar caindo, continua alto e atinge 12,7 milhões de
trabalhadores.
"O patrimônio no Brasil foi reduzido como um todo, mas quem perdeu
mais era quem já não tinha muito", diz Rafael Georges, coordenador de
campanhas da Oxfam.
Os mais ricos
possuem mais ativos financeiros do que a média da população e se beneficiaram
mais da maré positiva no mercado, diz Georges. O Ibovespa, principal índice da
bolsa paulista, acumulou valorização de quase 27% no ano passado.
O grupo do 1%
reuniu no ano passado 44% da riqueza nacional, em linha com os anos anteriores.
Salário
mínimo
Enquanto isso,
encolheu a participação na renda nacional dos brasileiros que estão entre os
50% mais pobres. Passou de 2,7% para 2%.
"Com as pessoas se endividando, aquelas que têm alguma coisa para
vender acabam vendendo para pagar dívida. Por isso, a retração na
participação."
Para mostrar a
distância entre o grupo no topo e o que está na base da escala econômica no
Brasil, a Oxfam calculou que uma pessoa remunerada só com salário mínimo
precisar trabalhar 19 anos se quiser acumular a quantia ganha em um mês por um
integrante do grupo do 0,1% mais rico.A
O que fiz em quadrinhos
Obras lançadas a alguns anos, entre elas a versão de Desterro em Francês, e o primeiro capítulo de Os inimigos não mandam flores, que originou a HQ Desterro. Também a coletânea Servos dos Servos da editora Capão Redondo, e a Capa Comics, do Rio de Janeiro. a revista Zumbis, foi um convite do grande Franco de Rosa, que desenhou a história que escrevi, uma homenagem aos grandes roteiristas brasileiros. Esse ano tem mais e logo vou postar as novidades desse universo que amo tanto.
Conto do livro Ninguém é inocente em São Paulo (Selo Povo)
Buba e o muro Social
Eu até tinha muitas coisas legais
para brincar, um ursinho de pelúcia que eu sempre mordia logo pela manhã, e
durante o resto do dia.
Também corria para comer a ração
que vinha sempre macia, pois meu dono a mergulhava em água morna, eu também
ficava fingindo que estava guardando o portão.
Foi meu pai que me ensinou, ele
disse assim:
-
filho! A nossa raça é muito conhecida por ser
tranqüila, mas precisamos ser mais do que somente cães bonitinhos e
engraçadinhos, o mundo moderno exige que tenhamos mais serventia, do que
somente nossos olhos caídos e babas escorrendo.
-
A realidade filho é que os Pitt Bulls estão na moda, e
nós estamos ficando pra escanteio, certo, certo que
agente já sabe onde isso vai dar,
que quando eles querem um carinho eles veem para nós os Basset que são os
melhores, os Hound.
Bom, meu pai era um cara muito
inteligente, mas perdi o contato com ele assim que seu dono me vendeu, então eu
vim morar com o Moza, que é um cara super 10. Vive saindo a note pras baladas e
eu tenho um puta medo de ficar sozinho, mas seguro as pontas, pego meu ursinho
e sem ninguém ver eu o agarro com todas minhas forças.
É pessoal, minha vida até que
estaria sendo boa, se não tivesse acontecido do Moza precisar de dinheiro e ter
me vendido.
Cara, cês num vão acreditar, eu
tinha saído de um pet shop chiquérrimo a poucos minutos, tinha tomado um banho
chapado e até uma gravatinha tinha ganhado, confesso que uma cadelinha ficou
pagando um pau, mas eu fingi que não vi, se sabe né, agente tem que dar uma de
difícil, e também confesso uma coisa, eu fui operado quando era bem
pequenininho e não posso cruzar, mas faz favor heim! comenta com ninguém não.
Bom, mas continuando o assunto,
veio um fusca, um cara muito mal encarado e me pegou nos braços, depois deu um
papel para meu ex dono e saiu comigo no carro, o cara dirigia mal pra cassete,
e eu fiquei com uma vontade de fazer pipi mas me segurei.
Cara cês num imagina o medo que
me deu, eu fui saindo de perto daqueles prédios bonitos e umas casas grandes de
cachorro foi aparecendo, nossa parecia que eu tava indo para uma terra de
gigantes, fiquei imaginando o tamanho que eles mediam, mas depois me espantei
quando vi gente saindo daquelas casas, depois os cachorros que conheci na rua
me explicaram que eu estava entrando numa favela.
Sabe aqueles banhos no
veterinário? Nem pensar, e a ração gostosa e úmida, nunca mais, depois desse
dia estou vivendo somente com ração de combate, e algo louco aconteceu, eu
posso ficar dentro de casa, e até dentro do lugar que meu novo dono trabalha,
ele fica o dia todo em frente a uma espécie de televisão e fica mexendo os
dedos, já ouvi alguém dizer que ele é escritor, mas nunca consegui ler o que
ele escreve. Toda vez que chego perto ele logo me dá um carinho e para o que
está fazendo, para ficar me olhando com ternura.
Sabe, a primeira vez que choveu,
eu tomei um puta susto, pois começou a
encher o quintal de barro, e depois também fiquei sabendo que aquilo era uma
enchente, segundo alguns cachorros, uns bichinhos que eu vi e queria brincar na
verdade eram ratos, e me orientaram a não chegar perto.
Bom, minha vida mudou muito, as
vezes tenho saudade do meu ursinho, mas aprendi a sobreviver aqui, e tenho
exemplos de muita vitória, como são os vira-latas, nossa! eles passam cada
situação.
Eu quase não faço barulho, também
não olho o portão, porque não precisa, é todo mundo conhecido e fica entrando
gente o dia inteiro, eles bebem café e conversam durante horas, eu fico
esperando a noite chegar, pois no prédio que eu morava eu não via umas
luizinhas no céu, e aqui eu consigo ver, e de vez em quando aparece uma bola
prateada muito bonita, eu adoro viver aqui, o céu é azul e não cinza como lá.
Bom! É isso, vou sair daqui
agora, se meu dono me pega escrevendo eu tô perdido.
condicionados até o osso
Como podemos entrar de cabeça numa competição tão sem limites e sem ganhos reais?
Somos sim condicionados desde que viemos ao mundo, mas porque ganhamos e temos vitórias, mas no final do ano a vida parece tão sem sentido?
Somos enquadrados até o limite real, na moral com quantos valores vamos morrer, e com quantos ainda temos que lutar para tentar se olhar no espelho?
Só na beira da morte vamos nos arrepender? Só bem perto do fim, vamos correr pelo que é verdadeiro?
Competição, acordar todo dia para poder fazer o outro nublar, embaçar, não aparecer.
Farmácias em todas as esquinas, falta amor mesmo, mas falta harmonia, falta coisas simples e não vitórias estimuladas, mas que deixam além de quem perdeu triste, também nos faz menos humanos.
Sei lá, me bateu essa fita, caminhada longa, mas na verdade os títulos são os certos? fizemos a tal revolução de fato? quantas vidas mudamos? mudamos nós mesmos?
Somos sim condicionados desde que viemos ao mundo, mas porque ganhamos e temos vitórias, mas no final do ano a vida parece tão sem sentido?
Somos enquadrados até o limite real, na moral com quantos valores vamos morrer, e com quantos ainda temos que lutar para tentar se olhar no espelho?
Só na beira da morte vamos nos arrepender? Só bem perto do fim, vamos correr pelo que é verdadeiro?
Competição, acordar todo dia para poder fazer o outro nublar, embaçar, não aparecer.
Farmácias em todas as esquinas, falta amor mesmo, mas falta harmonia, falta coisas simples e não vitórias estimuladas, mas que deixam além de quem perdeu triste, também nos faz menos humanos.
Sei lá, me bateu essa fita, caminhada longa, mas na verdade os títulos são os certos? fizemos a tal revolução de fato? quantas vidas mudamos? mudamos nós mesmos?
Faz eles rí
Us fio tem que entendê
Que siozinho qué rir
Us minino mesmo sofrendo
Tem que aprendê a si diverti
Num basta o sofrimento
Incultado nessa vida
Num basta as mazelas
Vamus esquece as ferida
Antigamente povoação
Hoje é periferia
Zumbi nunca chorou
Morreu na loca corrida
Us encantados foi embora
Se acabaram no bar e na cerveja
Rei Nagô se lamenta
A morte única certeza
Povo guerrero num ri de tudo
Abandonô terrero e esqueceu
Preto evangélico hoje ora
Pai salva filho teu
Mais do céu num vem melhora
Caboclos se entristeceu
Esqueceram os traços e raízes
De um povo que pru zoto viveu.
Muita coisa mudou na estória
capitão mantinha na corrente
A evolução veio sem demora
Hoje o preto pra
polícia é delinqüente.
Mais dois livros da Selo Povo chegando
Depois de relançar o livro Ninguém é inocente em São Paulo e a Revolução dos feios do Ni Brisant, agora é a vez de relançar o Cronista de um tempo ruim, textos que fiz durante muitos anos em veículos como a Caros Amigos, Estadão, Folha de S.Paulo e outros. Ainda esse ano também sai o esperado primeiro livro do Rashid. Vamos avançando com essa iniciativa, que honra a literatura de quebrada e apesar de todos os desafios, nos faz avançar na nossa arte.
Olha quem voltou doutor!!!
Mais de um ano sem conseguir postar nada por aqui, nossa, como tivemos que dar voltas pra ter acesso novamente, mas o inimigo caiu por terra!
Esse blog sempre foi minha casa mais querida, onde sempre digo o que penso, e publico os contos e textos e até crônicas que não caberiam em nenhum lugar.
você que se escreveu a tanto tempo minhas desculpas, agora não vou mais perder acesso.
Aos novos que estão chegando, esse blog reforça nossa luta pela liberdade, não dá pra ficar refém do face book, cada vez menos exposição dos próprios admiradores do trabalho, hoje ele entende muito do que faço como jornalístico e isso diminui mais ainda o acesso.
bora nos ver por aqui,
tamo juntos novamente
Ferréz
Esse blog sempre foi minha casa mais querida, onde sempre digo o que penso, e publico os contos e textos e até crônicas que não caberiam em nenhum lugar.
você que se escreveu a tanto tempo minhas desculpas, agora não vou mais perder acesso.
Aos novos que estão chegando, esse blog reforça nossa luta pela liberdade, não dá pra ficar refém do face book, cada vez menos exposição dos próprios admiradores do trabalho, hoje ele entende muito do que faço como jornalístico e isso diminui mais ainda o acesso.
bora nos ver por aqui,
tamo juntos novamente
Ferréz
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