Blog do escritor Ferréz

Diversos do caderno

E ele pensaria que eu não sabia de fato o que ele estava dizendo.
Mas na verdade era o pequeno pássaro que me contava, ele não sabia que ele tinha entrado pelo meu ouvido, que todo dia logo pela manhã ele cantava pra mim uma linda canção.
Eu fazia cara de nada, dormia como queria todos eles virado pra baixo e fingindo estar mesmo morta.
Pessoas mortas são mais queridas, vem tanta gente que nem vem em vida.
Não é triste a despedida, o pássaro é azul e muito lindo, quando ele canta meu corpo fica sorrindo.
O sol na minha mão aquele ele, mesmo dentro do meu ouvido.
Árvores secas não recebem visita.
Doentes são pessoas com mais vida.

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