Blog do escritor Ferréz

Defensor de Israel responde e convocação para passeata.

Opinião do leitor.
"Acontece que o governo da Palestina encobre e apóia o Hamas, bem como a maioria dos governantes do mundo árabe, o que invalida sua comparação de que invadir a Palestina é como invadir o Brasil por causa de alguma quadrilha.
"Os mísseis são fracos, dificilmente matam alguém" Ora, não é exatamente esse "jeitinho brasileiro" de lidar com as coisas (quando começarem a matar alguém a gente se preocupa) que nos levou onde estamos? Já ouviu falar em corrigir o mal pela raiz?
Deveria israel esperar pela volta dos homens bomba para, aí sim, tomar alguma atitude?Esses são alguns pontos que eu resolvi refutar, mas suas afirmações são tendenciosas e demagógicas (como acabei de demonstrar) e isso afeta sua credibilidade".


Resposta de Ferréz.
minhas afirmações são tendenciosas e demagógicas? e o que quer dizer essa sua frase logo acima?. "Já ouviu falar em corrigir o mal pela raiz?" então o Palestino é o mal? legal! agora entendi porque atacaram a escola e mataram 40 crianças, e porque já morreram mais de 700 palestinos. também estou entendendo porque tanques vão abrindo espaço para tratores.

e Israel não deveria esperar pelas volta dos homens bombas, devia sim agradecer por eles terem parado, afinal a opressão a Palestina não parou por um minuto.

sobre encobrir e apoiar o Hamas, temos muito mais conspirações terroristas dentro de grandes corporações legitimadas e apoiadas pelo governo como os laboratórios e empresas de plano de saúde, madereiras e centenas de sociopatas empresários, que prejudicam mais o mundo do que um pequeno grupo de construtores de mísseis caseiros, que tentam defender seu pais.

e por favor, quando postar nesse blog saiba que sempre será vinculada a sua opinião, mas se identifique, assim como todos que postam, mesmo com opiniões divergentes, isso se chama democracia.


Convocação Geral


Quinta-feira (8)- Rio de Janeiro

Manifestação de repúdio ao massacre do povo palestino Horário: 17 horasLocal: Cinelândia Convocam: entidades do movimento social e sindical e do Comitê de Solidariedade com o Povo Palestino-RJ

Sexta-feira (9)- São Paulo

Manifestação em frente ao Consulado de Israel Horário: 14h30Local: Consulado de Israel Endereço: Avenida Faria Lima, nº 1.766, 13º andar em Pinheiros

Convocam: (as mesmas da manifestação de domingo)-

Porto Alegre Ato com Embaixador da Palestina e pelo fim dos ataques de Israel

Horário: 10 horasLocal: Semapi (Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS)

Endereço: Rua General Lima e Silva, 280 -

Porto Alegre – RS

Convocam: entidades da Comunidade Árabe-Brasileiro, em conjunto com outras como o Cebrapaz-RS e demais organizações dos movimentos sociais - Curitiba A passeata de solidariedade a Palestina: uma gota de sangue pela paz

Horário: 11 horasLocal: Concentração na Praça Santos Andrade

Convocam: Comitê Árabe-Brasileiro, em conjunto com outras entidades como o Cebrapaz-PR- RecifeSapatada nos governos de Israel e dos EUA: pelo fim da invasão a GazaHorário: 16 horasLocal: Praça Oswaldo CruzConvocam:

UNE, Ubes, Umes (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas ), UEP (União dos Estudantes de Pernambuco) -

CampinasAto de solidariedade a Palestina Horário: 17 horasLocal: Largo da Catedral

Convocam: entidades do movimento social e partidos políticos-

Foz do Iguaçu Passeata pelo fim do massacre ao povo palestino

Horário: 17 horasLocal: Concentração no início da Avenida BrasilConvocam: Comunidade Árabe e entidades do movimento socialDomingo

(11) - São PauloGrande Marcha Contra o Massacre de Israel Horário: 10 horas Local: Concentração no Vão Livre do Masp, Avenida Paulista. Convocam: CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais); CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); CUT; Conlutas; Intersindical; Afubesp (Associação dos Funcionários do Banespa); UNE; Ubes; Upes (União Paulista dos Estudantes Secundaristas); DCE da USP; UJS (União da Juventude Socialista); Juventude Revolução; Movimento pelo Passe Livre; MST; MLT (Movimento de Luta pela Terra); Conselho Mundial da Paz (CMP); Cebrapaz (Centro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz); Comitê de Solidariedade a Cuba; Mulheres em Luta pela Paz; PCdoB; PT; PSTU; Psol; PCB; Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil); Fearab (Federação das Entidades Árabes Brasileiras); Mopat (Movimento Palestina para Todos); União da Juventude Árabe para a América Latina (UJAAL); Instituto Jerusalém; Instituto da Comunidade Árabe; Centro Cultural Árabe-Sírio; Sociedade Palestina de SP; Instituto Futuro; União Nacional de Entidades Islâmicas (UNI); Federação das Entidades Árabes Muçulmanas do Brasil (Fambras); Sociedade Beneficente Muçulmana do Brasil (SBM); Associação Beneficente Islâmica do Brasil (ABIB); União dos Estudantes Muçulmanos do Brasil (Uemb); Sociedade Islâmica de Jundiaí; Sociedade Beneficente Muçulmana de Santo Amaro; Conselho Superior dos Teólogos Muçulmanos do Brasil; Igreja Ortodoxa Antioquina do Brasil; Igreja Presbiteriana; Deputado estadual Simão Pedro (PT-SP); Deputado estadual Said Mourad (PSC-SP); Vereador de São Paulo Jamil Murad (PCdoB); Portal Vermelho; CMI (Centro de Mídia Independente); Jornal Al Baian.

9 comentários:

. disse...

Férrez, acontece que os caras que falam a favor de Israel, só não sabem a dor do povo palestino, por quê não é com eles. Hipocrisia pura. Paz para o povo da Palestina Já. Fim do Império Norte Americano.
Paz
Abraços.

Turu curitiba disse...

AMPLIE A PAZ....

Luis Tucunduva disse...

Desarmar os palestinos e permitir que Israel mantenha bombas de fragmentação apontadas para o meio da população civil (além de caças F16, tanques de última geração, e o escambau) é justo?
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL948286-5602,00-SOBEM+PARA+OS+MORTOS+EM+OFENSIVA+DE+ISRAEL+EM+GAZA+FERIDOS+JA+SAO.html



Será que Israel vai parar a investida em Gaza ou o próximo passo é a Cisjordania, o Libano, depois a Síria, o Irã, etc., etc.?
Qual garantia temos? a palavra de quem acusa os palestinos de cuidarem menos de suas crianças em comparação aos pais judeus? Ou dos mesmos que acertam uma escola e matam 40 inocentes e justificam o ataque com um vídeo de mais de um ano atrás?


Foi honesto ou justo o voto de minerva do "ilustre" estadista Oswaldo Aranha (tirando as terras que naturalmente pertenciam aos palestinos estigmatizados) ou deveria ter sido partida a Alemanha para a criação de Estados para Judeus, ciganos, comunistas e todos aqueles que também foram vítimas do holocausto (sinto muito, mas os judeus não foram os únicos vitimados)?

Atacar um caminhão da ONU, matar seu motorista e, assim, fomentar o cessar das ajudas humanitárias sob a justificativa de que o exército israelense é muito violento (durante o cessar fogo de três horas de ontem proposto pelos próprios israelenses) não foi um ato de extrema covardia?
http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=114257&secao=39


Não é um pouco desproporcional um ataque contra um povo sem exército, com mísseis (ou fogos de artifício?) que não tem destino certo e que mataram 10 ou 11 (desde 2001) contra mais de 700 pessoas (em 13 dias) pelos caças, bombas de fragmentação e afins?


Justificar o ataque na quebra do cessar fogo, quando através do bloqueio de mais de 18 meses nem remédios chegavam à população é muita hipocrisia.

Repetir os crimes nazistas de limpeza étnica não é mais um sinal de profunda hipocrisia?

Por Luís Guilherme Tucunduva (luistucunduva@gmail.com)

Banca dos B-Boyzz disse...

Salve Ferrez!
Sou Poeta Xandu, aki do Rio,
estamos juntos nessa de pedir paz pelos filhos de Gaza, um basta nessa guerra suja. Teremos passseata essa semana.
Divido com Bboy Moraes e outros que tb dão uma moral num trampo que estamos criando,
com Arte, Educação e HipHop.
É o ZineZeroZero, queriamos permissão para publicar em nosso blog a feira do rolo,(2/01/2008
Feira do rolo [Ferréz]) um texto seu que achamos maneiríssimo. Aguardamos um oi, beleza?
Grande Abraço, bom 2oo9!
Poeta Xandu

ps- www.zinezerozero.blogspot.com

Renata Terra disse...

Estive na passeata a favor do fim da invasão de Israel na Faixa de Gaza, ontem na Av. Paulista. Não costumo participar de passeatas ou mobilizações de nenhum tipo, mas estou envolvida com o tema e absolutamente horrorizada com a desproporção do poderio de ataque e defesa entre as duas regiões.
Meu envolvimento com a situação dos palestinos se iniciou quando participei da realização de um documentário. Vindo de um campo de refugiados na fronteira da Jordânia, um grupo de 117 palestinos foi aceito no Brasil e hoje batalha pela adaptação e conquistas básicas de condições de vida (como muitos brasileiros também).
Como sou editora de filmes, trabalho apenas com as imagens já captadas e ainda não tinha tido a oportunidade de conhecê-los pessoalmente.
Ontem conheci algumas pessoas que deram depoimentos para o filme, e pude perguntar diretamente tudo aquilo que ficou na minha cabeça depois de ouvir horas e horas de depoimentos sobre suas histórias.
Uma das perguntas que fiz, à um homem palestino nascido no Iraque, foi a de se ele aceitaria a divisão da Palestina entre Israel e Palestinos de uma forma igualitária. Ele me disse que era realista, e que talvez essa fosse a única saída para o conflito. E que não era uma questão de aceitar ou ficar feliz, e sim, de seguir em frente com a vida da melhor maneira possível.
Fiquei feliz com a resposta, pois também não acredito no fim de um ou outro estado que não conte com uma guerra truculenta e injusta com a de agora.
O que me decepciona e impressiona, e é por isso que escrevo aqui, para tentar lançar uma discussão, que se você considerar pertinente peço que me ajude a divulgar, é que não existe nada de muito positivo em irmos às ruas pedir a "eliminação dos judeus", "morte ao estado de Israel" e outros absurdos que ouvi ontem. Nossa posição (a dos brasileiros) neste tipo de ato, que talvez ocorra no domingo que vem, se infelizmente a invasão perdurar até lá, deveria ser a de iluminar e contagiar o mundo com mensagens de paz. Pode parecer ridículo e ingênuo falar de paz perante as imagens que vemos na mídia, mas creio que se o Hamas tivésse recursos estaria fazendo a mesma coisa com os Judeus. Sou totalmente contra a ofensiva, desde o início dos ataques estou profundamente deprimida com a crueldade humana , que diz respeito à todos nós, mas não acho inteligente a alternativa de apoiar o povo Palestino ou o Hamas na eliminação do estado de Israel, é tão cruel e burro quanto o que está acontecendo.
O Brasil poderia, pela sua natureza histórica, ou sei lá porque, exportar um bem até hoje pouco "comercializado" no mundo: A PAZ. Poderíamos levantar a voz, em um momento como este, e escancarar a realidade por trás de qualquer guerra no mundo atual. Quem lucra e quem perde com isso. Certamente o povo Palestino não está ganhando nada, conheço muitos judeus contra o que está acontecendo, fora e dentro de Israel. A humanidade toda perde. Quem ganha? Quem fabrica armas! Quem comercializa armas! E a grande mídia!
A alternativa de GUERRA para uma situação como esta é inconcebível, e só consegue estimular o mercado armamentício e defender interesses de governos preocupados com seus fornecimentos de petróleo.
Mais uma vez, se você achar interessante, vamos tentar divulgar uma alternativa de paz. Não temos muito poder real, mas pelo menos esta mensagem, seremos capazes de acrescentar.

Renata Terra

silas fiorotti disse...

Parem com o derramamento de sangue!!

Israel faz um belo trabalho de propaganda para convencer a opinião pública. As pessoas estão debatendo e não admitem mais sensacionalismo e noticiário tendencioso. Mesmo após a desocupação da faixa de Gaza o Hamas continuou lançando seus foguetes. Então o derramamento de sangue supostamente seria a única opção para Israel já que o Hamas usa escudos humanos.

Não quero esquecer da história dos judeus, do Holocausto e do antissemitismo. Mas não posso concordar com os meios usados até mesmo para o estabelecimento e manutenção do Estado de Israel. Talvez tudo fosse mais difícil e demorado de outra maneira, mas hoje a história poderia ser outra. Assim como mais uma guerra supostamente legítima para Israel só alimenta o ódio dos muçulmanos que podem esquecer suas divisões.

E se a guerra é ganha na imprensa, claramente os israelenses não querem que ela mostre tudo. Caso contrário já teriam permitido a entrada de jornalistas na faixa de Gaza. Mas a realidade talvez esteja bem mais cruel do que nós podemos ver nos jornais ou internet. Será que tudo isso é uma armadilha para Obama? O que eu sei é que essa selvageria que começou no dia 27 de dezembro só aumenta o fiasco das diplomacias de Israel e dos EUA e a distância em relação ao Eterno (YHWH).

Unknown disse...

Lembro-me de ter lido certa vez, no livro: "O que é Guerra", uma definição interressante da mesma:... "é uma forma de dominação político-ideológica usada para esconder os interesses das classes dominantes e essas, ao contrário do povo, não se colocam nas frentes de batalha". Dizer que os culpados são os israelenses ou os palestinos e até mesmo o Hamas é como dar um tiro no escuro, pois precisamos dar nomes aos bois e entender os verdadeiros interesses políticos econômicos, movedores dessa carnificina contra inoscentes de ambos os lados, e quem são os maiores interessados nos mesmos. Pois estes estão pousando de santos se escondendo atrás da caneta, como um lobo vestido de carneiro, e para atingí-los é necessário entender suas estrátégias e estudar as melhores formas para atingí-los, o que serve para o Brasil em gênero número e grau, pois o que está acontecendo no Oriente Médio há muito tempo vem ocorrendo aqui, ou seja, muitos inoscentes, quando não mortos, são condenados a viverem uma vida "fudida" com deveres e sem direitos. Mas isso se torna normal, até o momento que a mídia disser o contrário... vai esperando...

Everton Zona Leste de São Paulo

Luis Tucunduva disse...

Realmente, os israelenses e a mídia "oficial" apresentam um viés bastante curioso (para dizer o mínimo) do ataque aos palestinos.

"Os israelenses estão se defendendo impedindo o Hamas de escavar túneis em seu território." Ou: “Trata-se de uma invasão que começou com um ataque aéreo que matou quatro palestinos no dia 4 de novembro do ano passado e que correspondeu a quebra do cessar fogo acertado em junho.”.
"Palestinos e israelenses entraram em conflito." Ou: “Israel invadiu a faixa de gaza e matou pelo menos 120 palestinos.”.
"Os palestinos lançaram bombas..." Ou: “Israel utiliza mísseis de fragmentação, bombas de fósforo branco (que queimam até os ossos), munição DIME (com um poder de destruição absurdo (inclusive causando câncer nos sobreviventes)).”.

A Globo é a perita no assunto “reportagens maquiadas” muito bem acolhidas pela população. Mas não é a única.

Os repórteres dessas mídias simplesmente se esqueceram das escolas da ONU atacadas com mísseis de fósforo branco, os caminhões de ajuda humanitária da cruz vermelha e da ONU atacados no período de desbloqueio, os mais de 1200 mortos (entre eles 280 crianças) e a proibição de qualquer mídia internacional na zona de conflito. Essas informações só a internet.

Essas mídias são experts em ignorar a realidade e para não queimarem ainda mais o filme, deixaram de comentar o assunto.

Voltem no tempo, lá pelos dias 16 ou 17 de janeiro, a Globo, a Veja, a Folha de São Paulo, o Estadão, a Gazeta do Povo, etc. passaram a ignorar ou simplesmente relegar o assunto às últimas colunas.

É raro alguém que saiba quando Israel declarou a retirada de suas tropas – para quem não se lembra: dia 21 de janeiro, dia da posse do Obama.

Curioso, muito curioso. O primeiro ataque de Israel (a quebra do cessar-fogo de junho) ocorreu no dia 4 de novembro, dia das eleições americanas. A retirada, no dia da posse do presidente americano. Epa, mas espera um pouquinho, as eleições israelenses não estão marcadas para o dia 10 de fevereiro?

Pois é, quem será que a Kadima quer atacar com a invasão? O Hamas ou o Likud?

Se a verdade fosse a invasão em decorrência da busca da água (com vi na internet) essa violência toda não seria tão surreal.

E qual o interesse da mídia ao deixar de relacionar a premente eleição israelense ao ataque à faixa de gaza? Não interferir no processo eletivo israelense? Esse mesmo estado que justifica a invasão na presença de militantes do Hamas na região?

Ora, o Hamas, queiram ou não queiram, é o partido político (terrorista ou não) que, inquestionavelmente – exceto para aqueles de sempre: israelenses, norte-americanos e afins –, foi eleito democraticamente pela população palestina para exercer sua liderança.

O que querem os israelenses, copiar as táticas de terrorismo de estado praticadas por aquele tal senhor com bigodinho de escova de dentes e braço estendido dando aves a si próprio. A mídia vem servindo bem a este propósito.

M disse...

Salamu Alaikom,
Ferrez, conheço sua historia a um bom tempo. Moro em frente a loja 1 da Sul capão. Passo para parabeniza-lo pela resposta inteligente e construtiva. Que Deus continue abençoando a todos que um dia espera a paz reinar no oriente e ilumine o povo palestino e a mente do governo Israelense.

Munir Zoghbi