Enquanto estou preparando a comemoração da Páscoa que será realizada na rua pelo quinto ano.
Enquanto organizamos o quarto sarau Literatura Marginal no bar do Saldanha.
Enquanto vou pra favela da Grisson e da Sabim distribuir os panfletos dos cursos que apareceram na quebrada recentimente.
Enquanto fazemos Sarau no Núcleo Belas Artes, dentro da casa da professora do Núcleo.
Enquanto pago aluguel para guardar os livros que não cabem na Biblioteca êxodus.
Enquanto trombo crianças todos os dias nas ruas, andando pra lá e prá cá sem direção.
Olha ai nosso centro comunitário, e pense se esse espaço fosse ocupado por nós, cada sala uma atividade cultural, as paredes pintadas, as crianças entrando e saindo, felizes com cultura na mente e esperança no coração.
mas em vez disso, o estado paga dois policiais para ficarem na porta, 24 horas protegendo o que sobrou.
Esse é o teto do galpão que já foi um Telecentro um dia.
No final, fica a pergunta? quem perde quando um governo cancela o projeto de outro? e porque quem trabalha sério nas comunidades nunca terá um espaço desses, para provar que unidos podemos mudar o destino de muitas vidas.
realmente é um desperdício, até a próxima.
Ferréz
7 comentários:
Salve guerreiro, é revoltante, e o mais foda é parar e pensar "e aí, o que dá pra fazer pra mudar isso?"... aí, acho que você liga esse centro cultural na zona norte, o terreno foi invadido...
http://periferiaspaulistas.blogspot.com/
Patifaria total !Centro comunitário já , não recreio policial!Pau no gato!
pó !!!! mano aqui na quebrada é a mesma coisa,muitas bibliotecas fechadas, esses pilantras desses prefeitos cancelou varios tele centros aqui,como q um vagabundo desse pode posar de bom (moço) bem... as proximas eleiçoes vem ae vamos fuzila los como disse o (gog) falow***(veja vcs que os caras gastaram milhoes só para a troca de calçada da av: paulista é isso eles destroem aqui e constroem lá.
Suas fotos valem mais que mil palavras. Parabéns pelo foto-jornalismo
Fotografar o patrimônio público depredado pelo seu próprio tutor, ou seja, o Estado,não é só um ato de coragem, mas de resistência inteligente. Se cada um de nós denunciasse o modo perverso pelo qual o Estado se livra da cultura e de sua obrigação de oferecer a cultura, certamente poderíamos ter em mãos um potente instrumento de fiscalização da ação estatal. um abraço
Parabéns pela foto e pelos textos.
Quero aproveitar para deixar o meu blog para você e quem mais quiser conhecer.
www.ateondevaisaopaulo.blogspot.com
Valeu!
Parabéns pelo blog e pelas fotos.
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