A Quermesse (Ferréz)
O espírito está calma, pelo menos referente aos tumultos em São Paulo.
Os politicamente corretos falam de atentados, de monstros, de marginais.
Eu me refiro como guerreiros, já que só fizeram o máximo dentro de um sistema alternativo de vida.
Criaram o próprio sistema, já que o atual só os abandonou, marginalizou, os tirou da chance real de vencer.
Tem 4 manos na portaria, comprimento, entro com minha esposa, passo pela lona branca pendurada por um arame, horas antes colocado.
Apenas uma lona e já estamos na quermesse.
Barracas de doces, salgados, mas a maioria é de batida, que com certeza é o que de longe mais vende.
O meu povo vai e vem, ali sou mais um, to em casa.
Toucas, bonés, jaquetas, mais a frente tem o palco, feito de madeira, com um globo em cima e várias caixas do lado, um rapaz anima a festa, é um locutor da rádio comunitária.
Outro fica virando os discos, que geralmente ele paga acima de R$ 80,00, e o valor é recompensando com as pessoas agitando com a música, quebrando o frio de Sampa.
O espírito está calma, pelo menos referente aos tumultos em São Paulo.
Os politicamente corretos falam de atentados, de monstros, de marginais.
Eu me refiro como guerreiros, já que só fizeram o máximo dentro de um sistema alternativo de vida.
Criaram o próprio sistema, já que o atual só os abandonou, marginalizou, os tirou da chance real de vencer.
Tem 4 manos na portaria, comprimento, entro com minha esposa, passo pela lona branca pendurada por um arame, horas antes colocado.
Apenas uma lona e já estamos na quermesse.
Barracas de doces, salgados, mas a maioria é de batida, que com certeza é o que de longe mais vende.
O meu povo vai e vem, ali sou mais um, to em casa.
Toucas, bonés, jaquetas, mais a frente tem o palco, feito de madeira, com um globo em cima e várias caixas do lado, um rapaz anima a festa, é um locutor da rádio comunitária.
Outro fica virando os discos, que geralmente ele paga acima de R$ 80,00, e o valor é recompensando com as pessoas agitando com a música, quebrando o frio de Sampa.
Na estrada da dor, a curva da alegria é aquela quermesse, que deixou barracos e problemas para traz...
esse é apenas um trecho do texto que escrevi e vocês podem conferir na revista Rap Brasil No 4 que já está nas bancas, vamos valorizar o Hip-Hop Nacional.
Ferréz
Um comentário:
tudo certo rapaziada da rap brasil, vem por meio desse e mail aclamar por uma capa com o rapper Ferréz que tbem e escritor entre outra funcões da qual sempre tem como destaque a periferia, muito me estranha ver reportagems com "dogão, grilo13, xis, cabal, nego leo entre outros "rappers" mediocres que com o tempo ja cairam no esquecimento, apesar de suas passagem pela "poderosa" televisão, e nunca destacaram nem o rap nem a periferia; nada contra ou tudo contra quem vai a tv ,mais pelo menos saiba se expressar e representar com e o caso de algums poucos que representaram como e o caso do propio Ferréz, sem falar no rap tbem e influência para os leitores que possa a vir se interessar pela literatura, sei que por esses fulanos irem a tv vendam mais a revista, mais uma revista que leva o nome do rap não deva deixar se levar por essas coisas pequenas, sei que ja fisseram divulgaçoes dos livros e do cd ( eu acho) mais os fã de rap tem que conhecer mais a historia desse escritor que caminha na contra mão, que escrevendo sobre a verdade que rola na periferia, sendo que a propia periferia na sabe sua verdade; li o texto dele na ultima edição da revista o que me fez escrever esse e mail, se tirar metade dessa gente que não representa nada que deve comprar espaço na revista e colocar historias reais de pessoas que ate ja morreram pelo rap, Pra quê, pra hoje ouvir dizer que o hoje quem faz rap e o marcelo d2, cabal, gabriel, entre outros . faço essa humilde critica em nomes do rap verdadeiro e como leitor da revista. obrigado pela atenção e desculpe os erros de português.
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