Salve Rapa,
tamus que tamus, fazendo a cada dia uma periferia diferente, correndo dos oportunistas e somando com os verdadeiros, sim! ainda tem muitos verdadeiros, pode apostar.
Eu tava a fim de escrever um texto sobre uma matéria que li no blog do Sérgio, sobre os quase um milhão de reais que vai pro dvd da Vanessa da Mata, que será feito por uma grande gravadora, ou seja nossos impostos vão para um show que será vendido no mínimo pra lá de 40 paus.
mas, fiquei tão fudido com isso, que não conseguiria fazer um texto pra esse assunto, que vão prá lá as Ivete Zangalo da vida, a periferia continua evoluindo sem um centavo do governo, nem o projeto do Zaratini passou, foi vetado, era uma editora pública, mas se for pra dar algum ajuda pra quem realmente faz, ah! isso não podemos.
bom, esses dias recebi um e-mail que me mostra que estamos no corre certo, que literatura não é coisa de louco, que ter uma marca com ideologia não é coisa de louco, então em vez de ficar de pá com pá, vamos ver o lado positivo do nosso trabalho.
Caro Ferréz, sou professora de uma escola estadual da periferia de Embu das Artes e estou entrando em contato contigo, primeiro para parabenizá-lo, não pelo seu sucesso dentro e fora do nosso país (embora isso seja bastante louvável) e sim pela influência da marca "1 da sul", que atinge em cheio os meus alunos...não apenas a marca, mas a ideologia contida nela. Certa vez cheguei no corredor da diretoria, e vi um garotinho da quinta série chorando desesperado . Ele gritava pelo corredor: "quero meu '1 da sul'..."quero meu '1 da sul'"...ninguém entendia. Conversei com ele, para saber do que se tratava e descobri o que era: um boné. Encontrado o valioso objeto, o garoto foi para a sua sala, mas a dúvida ficou: "o que será isso? Do Capão Redondo?(Bateu o preconceito) Nossa, mas vários meninos têm bonés dessa marca..." Foi quando resolvi conhecer o que meus alunos estavam consumindo. Para minha surpresa, me peguei atrelada aos diversos artigos seus, escritos na Caros Amigos e também no seu site.Que legal! A atitude e consciência social, a valorização da leitura, a valorização do que tem real valor...
Gostaria que você entrasse em contato comigo, para me informar como funcionam as suas palestras e quanto custam.
Sem mais, Professora Kacianna, de História.
Aquele abraço
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