Bom, a mídia minimizou, mas mesmo tocando Alceu, Leci e Karnak a virada também teve pancadaria, e sem nenhum grupo de rap envolvido.
mas dessa vez a polícia se comportou direito (será porque?) e deteve somente (somente) os brigões.
mas tudo bem, o importante é que o papa ex soldado nazista foi embora, se vc tiver de boa e tem tempo, saiu uma matéria sobre meu trabalho no site www.musibrasil.net entra na parte de letteratura e confere uma matéria de várias páginas que a Patrizia di Malta fez.
e pro Kassab saber desde sexta-feira tamus lotando a favela Grisson com muita música, entre pagode, rap, soul e disco. Sábado passou de 3 mil pessoas e muita paz na quebrada.
Por ultimo só pra firmar, já tá confirmado, o segundo encontro de Literatura Marginal acontece em junho, tamos dando um puta talento na barraca do Saldanha, então meus amigos literarios espero vocês em breve.
Ferréz
5 comentários:
Salve Ferrez!
"é..., o papa veio e foi fazer uma "visitinha" para seus amigos refugiados da alemanha também, algo que ninguém disse..."
Pris..
"É..., o Papa veio e foi fazer uma visitinha ao seus amigos refugiados da Alemanha (disso ninguém lembrou...)"
Bom,
vou dar uma letra aqui para não deixar barato essa questão do poder...
Vimos o Papa por aqui e ficamos com a sensação de que ele foi embora e agora tudo volta ao normal.
Mas o que é o normal?
Enquanto o Papa estava entre nós parece que entramos todos em transe. Abriu-se um espaço para contemplarmos o Papa. Nada mais parecia ter importância. E agora? O que tem importância? O escândalo, a fala do político, o discurso do intelectual? O grito de justiça do pai do estudante Lucas Terra, 14 anos, que foi colocado dentro de uma caixa de madeirit, amarrado e amordaçado para não gritar e queimado vivo para encobrir os vestígios de pedofilia no dia 21/03/2001?
Quero dizer que o importante é o povo e o poder que temos nas mãos enquanto povo que somos.
O povo é que tem o poder. Por isso está sempre em crise, sempre em transformação. Isso é que é importante. Saber que nossa crise, nossas dúvidas e nossas contradições são nada mais que sinais claros do nosso poder.
O poder nos coloca face a face com a fronteira das transformações humanas. Isso é forte, muito forte. Um ser humano comum sente o baque dessa proximidade com as mudanças. Não tem nada de errado com a nossa crise e com as nossas dúvidas. É tudo normal. Anormal é aquela parada geral da vinda do Papa. Anormal é o político que simula serenidade. Anormal é o intelectual que se imagina dono de todo o conhecimento.
Voltamos à luta cotidiana. Voltamos às contradições e aos conflitos banais do dia a dia.
Voltamos ao poder.
Firmeza.
Robinson
Ferrez,
qual é a bronca do Marcelo Mirisola contigo?
É pessoal? Textual? ou o que?
Abraços.
Ferrez, te acho muito legal cara, humilde pra caramba. Ainda não tive tempo de editar as fotos que tirei no CCBB, mas mesmo assim, visita meu blog pra ver as outras fotos.
http://www.skaverna.blogspot.com
Bjus cara, tchau !!
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