Salve,
como sempre em primeiro lugar na linha de combate, acho justo agente falar as coisas e provar.
E todo mundo sabe da treta que rolava com minha antiga editora, a Labortexto.
que lançou meu segundo livro (Capão Pecado) o primeiro foi independente.
Alguns amigos do editor João Eduardo quando me encontravam por ai, falavam que fui ingrato, que ele me deu "chance" de lançar, só que esqueciam que eu escolhi a Labortexto no meio de 18 editoras entre elas, Brasiliense, Casa Amarela, Record, etc.
Mais um detalhe, o livro já estava divulgado, pois eu tinha feito um corre monstro em todos os canais e jornais que pude alcançar.
Então, pelas conversas que tive com esse editor, o que mais me atraiu foi o fato de que era uma casa nova, um lugar que estava no início, e assim como eu, a editora tinha tudo para crescer.
Claro que o sonho virou pesadelo, e não recebendo o justo pelo livro, que aliás não parava de vender, (nos primeiros 2 meses vendeu 3.000 cópias) eu tive que fazer vários trabalhos para me sustentar, mas até ai tudo bem, nunca tive preguiça mesmo.
No decorrer do caminho, outros autores que sairam por lá, começaram a falar comigo do mesmo problema, a falta de pagamento, ou pelo menos a falta de um pagamento justo pela vendagem que estavam tendo.
eu sempre achei que o exemplo tem que partir de quem mais fala, então contratei a Crivelli e Carvalho Advogados Associados para entrar com um processo contra a Labortexto.
Pronto, parei de falar mal, parei de ficar charope por ai reclamando do que eu não tinha ganho, e fui logo pras cabeças.
nessa semana passada, me chegou a resposta, depois de tanto corre o juiz determinou a causa a meu favor, a Labortexto perdeu e eu ganhei a ação.
Claro, que dai pra receber é outros 5o0, mas o que me alegra é saber que o determinado pelo juiz foi 9.000 livros do Capão Pecado que não foram pagos, e isso diz que o livro vendeu muito mais, só isso já basta.
Para quem manja sabe que é muito difícil ganhar um processo desses, e que ele só é ganho quando apresentamos provas, foi o que fiz, com livros de escolas públicas e cartas de diretores de escolas que particulares que chegaram a comprar 800 livros por ano, além das notas ficais de venda.
agradeço aos advogados e a todos que acreditaram que o autor aqui num estava louco, e recebendo ou não, o melhor é que fica ai o exemplo.
Ferréz
Nenhum comentário:
Postar um comentário