Blog do escritor Ferréz

Pros manos e minas é mais barato



Salve rapa.
A peça: Lisistrata: Sexo, Drogas e Greve está junto com o Blog do Ferréz lançando uma promoção pros parceiros e parceiras que ainda não viram a peça mais chapada já feita.
é o seguinte.
quem colar no Teatro Fábrica São Paulo, na Rua da Consolação, 1623 na Sexta e sábado às 21:30 ou domingo às 20:30 e falar que lê o blog do Ferréz ganha na hora 50% de desconto, isso mesmo, a peça deixa de ser R$ 20,00 e passa a ser R$ 10,00 (menos que um ingresso de cinema)
então vê se não fica enrolando e aproveita para conferir muito protesto e também dar umas boas risadas.
obs. a peça ganhou o prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz e tem o patrocinio da Petrobras.
mas cês sabe, que o verdadeiro prêmio é o conceito com a quebrada, então vai lá e vê o que tu acha.

Promoção blog do Ferréz.
Apoio: Grupo já, Débora Dubois, Grupo Já, Firme e Forte, 1dasul.

4 comentários:

Tatiana disse...

Ferrez, trabalho no portal www.tramauniversitario.com.br. Queria fazer uma entrevista contigo; se puder, entre em contato comigo no tatiana.dias@trama.com.br. Muito obrigada!
Tatiana

jose carlos lima disse...

Peço licença para usar este espaço para informar que voltei a blogar no http://abandon.zip.net

Obs: aqui em Goiás Lula virou a parada. Os pobres, os de baixo, terminaram influenciando no voto dos de cima. Uma tsunami ao contrário. Ao invés da marola vir de lá prá ca, ela foi daqui, da pobreza, prá lá. Kakakakakakaka

Fátima Oliveira disse...

www.otempo.com.br/opiniao/lerMateria/?idMateria=69069
O TEMPO
Quarta-feira, 01 de Novembro de 2006, 00h01
A senzala falou e disse
FÁTIMA OLIVEIRA



“A derrota de Lula significava concordar com a idéia de que um presidente vindo do povo não consegue mesmo ser bom presidente”


A eleição de Jackson Lago ao governo do Maranhão e a reeleição de Lula soam como um acalanto. A esperança enterrou o medo. Tenho a honra de jamais ter votado num Sarney.

A tarefa de Jackson Lago é melhorar os indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): educação, saúde e renda. Não será fácil. Mas precisa ser possível. O IDH-M maranhense é o mais baixo do país: 0,543.

Revela a miséria absoluta resultante do poder oligárquico dos Sarney, que por 40 anos elegeram todos os governadores, inclusive o atual. A senzala – pobres, majoritariamente negros – cerrou fileiras, confirmando Férrez: “a população se sente mais voltada a votar no Lula.

Ela pensa: ‘pô, os caras ficaram oito anos e não fizeram nada. Pelo menos na questão social o Lula tem bastante respaldo’. É isso que dá poder para ele ficar mais quatro anos. É o povo que está decidindo. A mídia está batendo de frente, está levando para o outro lado.

O povo está íntegro, querendo votar nele mesmo. Fechou com ele e já era. Que Lula acerte mais. Que a gente também comece a governar com ele, e que a gente também se comprometa; porque esse é um governo nosso”.

Lula soube captar o sentimento popular e o traduziu no discurso de campanha: “Qual é a razão do ódio? A razão do ódio é que eles descobriram, depois de 44 meses, que a inteligência do homem ou da mulher não é medida pelos anos de escolaridade que a pessoa teve. Inteligência é uma coisa e conhecimento é outra coisa. E eles perceberam que de repente um torneiro mecânico de formação pode cuidar do Brasil melhor do que eles; pode cuidar do povo melhor do que eles, pode cuidar da educação melhor do que eles. É isso que incomoda: a maldita inveja... Este país não é feito de números, este país é feito de mulher, de homem e de criança, e nós temos de governar é olhando essas pessoas. E o que eu tô falando, essas mulheres conhecem, porque eu não posso fazer merchandising. Mas o pacote de arroz Tio João era R$ 13,00 tá R$ 5,90 agora. O saco de cimento era R$ 23,00 em março de 2003, é R$ 10 agora. A lata de óleo, que era R$ 2,80, tá R$ 1,30. Então eles falam: como é que esse metalúrgico conseguiu fazer o que ele tá fazendo? A resposta é simples: eu ainda não consegui ler a quantidade de livros que eles leram, mas eles nunca vão conhecer o povo brasileiro como eu conheço. Nunca!”

A filósofa e feminista negra Sueli Carneiro, logo após anunciada a reeleição, era pura emoção: “Você vai escrever e dar nosso recado. A senzala falou, confiou e fez a sua parte: garantiu Lula. Depositamos nele a nossa confiança mais uma vez. Não podemos ser traídos. Queremos mudar o paradigma do projeto de nação. Que Lula faça jus à nossa confiança. Apesar de tudo (e não é pouco esse tudo), nós votamos de novo. Só esperamos que ele esteja à altura de nosso gesto de confiança. Votar em Lula era votar em nós”.

Para Marcos Coimbra, do Instituto Vox Populi de Pesquisas: “Por essas razões, a alternância era muito mais que política e na política, envolvendo sentimentos profundos de auto-imagem e amor-próprio. Era uma alternância ‘deles’ por ‘nós’ e por ‘mim’... A derrota de Lula seria a admissão que não há saída fora da elite. Era concordar com a idéia de que um presidente vindo do povo não consegue mesmo ser bom presidente e que nem sequer o direito de completar seu trabalho lhe deve ser estendido. Com ele, perderiam muitos outros Lulas. Ainda bem que ganhou”.

O simbolismo é grande. As responsabilidades de Lula, bem maiores.

Domingo cedo, saindo do plantão, à espera de minha seção eleitoral abrir, passei na feira e ouvi, maravilhada, uma conversa entre dois montadores de barracas: “Hoje tem churrasco na favela. Na outra eleição não teve. Ninguém podia. Mas hoje vai ter churrasco em tudo quanto é favela. Vamos comemorar a eleição de Lula”.

Parei. Sorri. Largamente. Espantados, também sorriram.



Fátima Oliveira é médica.

disparada disse...

E aí Ferrez...firmeza total...fui lá no teatro conferir e achei muito loko...parabéns, aproveitei a promoção do blog e paguei meia, eu e minha esposa...aí vc não consegue trazer aqui pra quebrada não...acho que os irmãozinhos vão valorizar muito e refletir sobre o assunto...fica com Deus e se precisar de alguma coisa tamo junto e misturado!!!