Literatura Marginal em Buenos Aires
Salve rapa,
ainda estou em Buenos Aires, uma das cidades mais bonitas que já vi em mi vida.
prédios históricos, boa comida e muita militância política e cultural, está sendo assim minha passagem por aqui.
na segunda fiz uma conferência na catedral de Literatura Brasileira, na UBA depois fui para uma leitura de textos do livro Manual prático do ódio que foi publicado aqui pela Corrigidor, já na terça foram várias entrevistas, e o melhor da noite, uma reunião com coletivos, organizado pelo grupo Toda Piola, foi um deleite, dezenas de militantes do movimento literário e musical presente, ganhei muitas revistas independentes de presente.
A organizadora tem sido muito prestativa, e me acompanhado nos eventos, além da tradução é claro, então essa viagem tem sido muito boa porque Lucia preparou bem a minha chegada a cidade.
Também ontem conheci o Camilo Blajaquis, que escreveu o livro Crônica de una Libertad Condicional, comprei o livro e já estou a ler.
Descobri através da Lucia e do Emiliano, uma revista chamada Fierro, que é muito boa também, quadrinho underground da melhor qualidade.
Agora vou sair pra rua, achar uma banca de jornal e comprar algum quadrinho para o Alexandre De Maio.
Uma coisa que me deixou bem feliz, foi ver as pessoas com o Manual na mão, em todos lugares que passei teve venda de livros, e gente muito interessada na literatura Brasileira, os Argentinos são um exemplo de como devemos valorizar os latino americanos, acorda Brasil, deixa de rixa no futebol e começamos a ver mais longe, sem se importar com o que a mídia prega.
O meu encontro com os coletivos já vão dar frutos, lá e aqui, pois vamos fazer um intercâmbio marginal.
é nóis quebrada.
em breve posto as fotos.
Ferréz
Lançamento Deus foi almoçar - novo livro de Ferréz
Foram 8 anos de trabalho para terminar esse romance, dia 3 de Julho na Livraria Cultura da Av. Paulista.
Deus foi almoçar
Calixto é um homem comum, mas como tantos cidadãos ele acorda cedo para fazer parte do labirinto da vida cotidiana. À noite, volta pra casa onde encontra sua mulher e sua filinha, nada mais normal.
Mas não é isso que está nesse livro.
Sem que ele queira, tudo começa a não fazer mais sentido. Calixto parece não saber como reagir, se é que quer fazer isso. Suas tentativas logo se mostram infelizes e sua conformação incomoda, embora ele tenha a sua frente um portal para mudar tudo.
Neste romance psicológico, Ferréz impressiona o leitor ao perguntar se vamos querer de fato uma mudança.
Ferréz na Argentina
Salve
Veja as palestras e encontros do escritor Ferréz na Argentina, é a Literatura Marginal fazendo barulho.
EnsaiAço com Rappin Hood
Nessa Sexta-feira, tem EnsaiAço, com Rappin Hood, U-Clã e todos os músicos do projeto, com discotecagem do DJ Alê,
Estarei lá para dar aquela oreada básica e falar de hip-hop.
das 7 da noite as 11, muito rap e ideologia.
EnsaiAço
www.ensaiAco.blogspot.com
Lançamento do Manual Prático do ódio em espanhol na Argentina
Salve, dia 28, 29 e 30 tem lançamento do Manual Prático do ódio em espanhol, na Argentina.
Vamos passar desde a universidade, que adotou o livro em sala de aula, até com nomes da Literatura Marginal da Argentina.
Antes disso ainda temos o EnsaiAço no dia 25, com Rappin Hood, e na sequência vamos levar a Literatura Marginal para los Hermanos.
Abraços
Ferréz
Malditos Flanelinhas
Malditos Flanelinhas.(Especial para o Blog)
No dia 9 de Maio, a polícia Civil prendeu 53 flanelinhas e três cambistas em ação realizada nas imediações do Estadio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, na capital.
segundo a polícia alguns foram detidos com passagem policial.
Logo depois no dia 11, Alckmin falou sobre a determinação dada a secretaria de segurança para coibir as atividades dos flanelinhas em todos os médios e grandes eventos de São Paulo, seja esportivos ou não.
E também disse que existem casos de extorsão por parte dos flanelinhas.
Alckmin comunicou que a polícia está preparada para proteger a população.
Eu vi a matéria do dia 9 na TV e termina com a prisão de um vendedor de hot-dog, que trabalhava no próprio carro, vendendo lanche perto do estádio, o rapaz que não tinha passagem, nem nunca se envolveu em nada ilícito, terminava a matéria dizendo - eu posso até estar errado, mas é o único modo que encontrei de trabalho.
Vamos as realidades da vida, coisa que Alckmin e essa politicada toda da Família, Terra e Propriedade parecem não conhecer.
Alguém que toma essas decisões conhece pelo menos um flanelinha, será que sabem que estão nisso porque não são aptos ao “mercado” de trabalho, ficaram pra traz no provesso seletivo cada vez mais rígido. São jovens que foram massacrados morando mal, estudando mal, sendo fichados por qualquer desacato quando são parados nas favelas, foram criados pelo sistema, entraram na brecha, trabalham com o que restou, olhar o patrimônio do orgulhoso povo carromaníaco de São Paulo, talvez esse jovem esse o caldo de tudo que foi decidido pelo mesmo governo que é o maior empregador e portanto não pode deixar o salário aumentar, para não esvaziar a máquina financeira pública.
Um estacionamento próximo ao local de show, como Credicard Hall (que é uma casa de show com nome de cartão de crédito, algo muito bizarro já que cartões também extorcem a população), bom o caso é que uma vaga nesses estacionamentos chega a custar 150,00. (seria isso extorção?).
E o que dizer de um show ter ingressos a 400,00? seria extorção também?
E que tal uma camisa de time que custa 150,00 e fui feita em Taiwan por centavos de dólar?
É um fato corriqueiro, camelos que vendem camisas de bandas de rock na porta dos shows serem presos, uma camisa deles custa 20,00, a camisa “oficial” da banda, vendida do lado de dentro do estádio, custa 60,00, fabricada na China, por mais alguns centavos, o dinheiro dos camelôs vai para alimentação para sobreviver mais alguns dias nesse pais, o dinheiro das bandas, vai para seus países, para depois alimentar as zonas de exclusão em lugares como Indonésia, Afganistão e até Vietnã.
E mais, as zonas azuis, que são feitas pela prefeitura nas mesmas calçadas de quem paga IPTU, não seria uma forma de extorção? mas quem garante a segurança do seu carro se tiver um papelzinho da zona azul? Na verdade ele só garante que a prefeitura não te multe, então você paga para não ser punido, interessante.
Falando em seguro, nada mais extorcivo que pagar para se for roubado, poder receber de volta o carro, na verdade isso seria trabalho de segurança pública, mas nossos policiais estão preocupados com a segurança de bancos e outros patrimônios privados.
E seria bom lembrar do seguro obrigatório, olha o nome, seguro obrigatório.
Alguém tem dúvida de que estamos mais seguros agora, com todos esses políticos a solta e flanelinhas e vendedores de hot-dogs presos?
O que dizer dos malditos cambistas? deveriam pegar prisão perpétua, afinal vendem igresso para quem não quer pegar fila, geralmente os filhos da classe média alta que querem assistir o jogo sem sofrer.
Ou seria demais dizer que é no mínimo ante ético, o Minc liberar num projeto milhões de reais para um dvd de uma cantora e depois a unidade ser vendida a 40,00 reais?
Nossos representantes envolvidos até a alma (será que ainda tem?) com bicheiro, é bom que o povo VEJA o envolvimento da revista mais famosa do país também envolvida nessa lameira toda, mas afinal agora agente sabe quem vai pagar por tudo isso, os famigerados flanelinhas.
Dentro de nossas tão educativas penitenciárias, vão pegar curso intensivo de advento criminal, e quando sairem com certeza não vão olhar seu carro por alguns trocados.
Num pais onde todos só querem trabalhar sua imagem, manter seus “contatos”, postar nos seus twitters, não se tem nem criticas verdadeiras, pois todos tem um pezinho com alguém, não podem citar fulano pois estão conectados nessa nova forma de “trabalho”.
O que podemos fazer?
Ir para o restaurante com a família e pedir para o garçon aumentar a televisão na hora que começar a novela.
Acelerar o carro na hora que um pedestre estiver tentando atravessar.
Rir do video postado no yotube da empregada que não sabe falar uma palavra mais difícil.
Fazer uma nova campanha inútel e pagar de revolucionário de internet no twitter.
Ou começar a pensar, seriamente numa forma de mudança, onde agente não vai engolir mais essa merda toda e talvez começar a mudar os rumores de que somos um pais de bundas moles.
Última coisa, é impossível escrever a verdade, sem ofender alguém.
Ferréz,
A apresentação do Ensaiaço não podia ter sido melhor, a Virada Cultural foi pra muitos grupos que estavam ali o primeiro evento que participaram, essa é a proposta desse projeto, que surgiu em 2009 e continua firme toda última sexta-feira do mês no Estúdio na rua Grisson, Capão Redondo.
Mês passado foram 40 grupos se apresentando no Ensaiaço, e na Virada Cultural foram 12, apresentados por Ylsão (Negredo), Maurício DTS (Detentos do Rap), Marta Moura (sarau com Elas) e Ferréz (1dasul)
EnSaiaço, o livre ensaio do Rap Nacional, agradece a todas as pessoas que foram prestigiar essas apresentações.
Grupo Rapa da Godoy fez uma participação histórica na Virada Cultural.
Oh Qui Loko mais um rapper do Projeto EnsaiAço.
Apresentadores do EnsaiAço metendo uma mala, Ylsão, Maurício DTS e Ferréz.
O público foi chegando, ouvindo um rap de boa, e logo aumentando com a batida do rap vindo da Zona Sul.
E nesse mês de Maio tem Happin Hood no Ensaiaço não perca.
Rua Grisson 80 A. Capão Redondo.
www.ensaiaco.blogspot.com
EnsaiAço na Virada Cultural
O EnsaiAço, criado em 2009 para ser um Ensaio Coletivo de grupos de rap em São Paulo, vai estar na Virada Cultural,se apresentando no palco Saraus, vão fazer parte do espetáculo 12 grupos do projeto, além dos apresentadores, Ylsão, Martinha, Ferréz, Maurício DTS, e contará com a discotecagem do DJ Alê.
as 12 horas tem início a participação do EnsaiAço.
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