Blog do escritor Ferréz

Ferréz no México

Estar no México para divulgar a literatura brasileira tem sido uma experiência sem igual, durante todo o dia muitas entrevistas e eventos, e ainda não deu tempo de conhecer nada da cidade, fora a Feira que é gigantesca, tenho mais dois dias de eventos, e depois voltar pra quebrada, já tô com uma saudade monstra.
Eu, Alejandro e jornalista, foi um dia exaustivo só de entrevistas, mas é bom saber que há muito interesse na literatura que faço.
Marçal Aquino sempre um cara muito gente boa.
Leitoras do Manual Prático do ódio, lançado pela editora Surplus aqui em Guadalajara.
Mesa do lançamento do Manual.
Mesa com os autores Brasileiros.
Cristovão Tezza, Ruffato e eu, uma noite muito louca.

A caminho do México

Salve, estou no Panamá a caminho do México, vou ficar nesse aeroporto umas 5 horas, o pior é que tudo só é vendido em Dólar, e eu troquei o dinheiro por Pesos Mexicanos, quer pior? não tem casa de câmbio, 5 horas vão ajudar no regime, mas eu queria ao menos poder comprar uma água, vou ter que pedir no bar, num tem jeito, sempre tem um sofrimento pra lembrar da caminhada bem do início, falando no começo o De Maio me mandou uma foto muito antiga que ele tirou comigo no meu quarto, milianos quando eu tinha lançado o Capão Pecado e tava construindo a 1DASUL, o meu quarto também era um escritório da marca e ainda dos meus textos, olha a foto ai. m
No México entre vários eventos, vou ter uma mesa na feira de Guadalajara e depois lançar o Manual Prático do ódio editado pela Sur+ por aqui. o lançamento do Desterro foi show de bola, em breve posto as fotos, enquanto isso o Gibi tá sendo vendido a preço promocional nas lojas 1DASUL do Capão e do Centro. veja a foto do Boné junto com a Revista, também foto do De Maio.
Depois que voltar já caiu na mesa de cirurgia, e ai é só repouso, por essa ano chega, agora tenho que me cuidar um pouco, essa viagem fiz mesmo na obrigação, dizer que estou bom não estou, oh coisa chata é hérnia, ainda duas como fui premiado. Bom, to lendo Cultura da Convergência de Henry Jenkins, indico para quem quer administrar a carreira ou um negócio com um pé no futuro. Ferréz

Mais um dia de tragédia

Periferia, dias de Caos, nenhuma ocorrência na Vila Madalena, na Oscar Freire, nem Av. Paulista, a Periferia é vítima de novo da covardia. três chacinas em apenas três dias. Só nesta quarta-feira (21), seis moradores foram mortos. Só no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo. Três pessoas foram mortas e outras três vítimas ficaram feridas, num bar familiar, onde várias famílias frequentam. o bar fica na rua Albino Corrêa de Campos, lugar bem conhecido, a ação foi a mesma, homens que ocupavam duas motos passaram atirando. A mulher que ganhou destaque nos jornais, chama a atenção por ser uma promotora de eventos de 24 anos, mas também foi assassinado um tapeceiro e um eletricista de 31 anos, Essa foi a 18ª chacina registrada neste ano na Grande São Paulo, segundo os dados oficiais que agente sabe que são maquiados. A periferia continua sangrando, enquanto o novo piloto da secretaria de segurança assume o cargo e diz que não manja muito de polícia, espero que ele manje pelo menos de vida, de manter a vida do próximo. como dizia Raul. enquanto isso lá da beira da piscina, olhando simples mortais, das alturas fazem escrituras e não me perguntam se é pouco ou demais. Meus sentimentos as famílias, Ferréz

Hoje Ferréz e Marcelo Rubens Paiva no Itaú Cultural

Hoje quarta-feira, No Itaú Cultural da Av. Paulista, as 20:15 Qual o tamanho do seu sonho?
20h15 Qual o Tamanho do Seu Sonho? É importante que a linguagem e a temática literárias se dirijam a um público cada vez maior? Se a resposta for positiva, isso implica necessariamente simplificar os conteúdos? A literatura de maior elaboração formal é sinônimo de elitismo? com Ferréz e Marcelo Rubens Paiva mediação Robinson Borges Ferréz é escritor e autor de Fortaleza da Desilusão (1997), Capão Pecado (2000), Manual Prático do Ódio (2003), Ninguém É Inocente em São Paulo (2006) e Deus foi Almoçar (2012), entre outros. Marcelo Rubens Paiva é jornalista, romancista e dramaturgo. Autor de Feliz Ano Velho (1982), Blecaute (1986), Ua Brari (1990), Bala na Agulha(1992), As Fêmeas (1994), Não És Tu, Brasil (1996), Malu de Bicicleta (2003) e A Segunda Vez que te Conheci (2008). Robinson Borges é editor de cultura do jornal Valor Econômico. Acumula passagens pela Folha de S.Paulo, pelo Jornal da Tarde, pela Agência Folha, pela editoria internacional da TV Record e pela Rádio São Paulo.

Eventos e lançamentos.

Vai rolar no Itaul Cuttural dia 21 de Novembro. 20h15 Qual o Tamanho do Seu Sonho? É importante que a linguagem e a temática literárias se dirijam a um público cada vez maior? Se a resposta for positiva, isso implica necessariamente simplificar os conteúdos? A literatura de maior elaboração formal é sinônimo de elitismo? com Ferréz e Marcelo Rubens Paiva mediação Robinson Borges E dia 23 a periferia ganha sua primeira HQ de quebrada. Desterro, o universo construído por Ferréz e De Maio, na Livraria HQ MIX.

1DASUL Aço puro.

Essa semana inauguramos a nova frente da loja 1DASUL no Capão Redondo, a frente toda de Aço foi feita por pai e filho, Paco e Ramiro, que moram na quebrada, assim segue a filosofia da marca, enquanto tem muita gente brigando por verba e projeto agente segue fazendo a caminhada da auto gestão, nóis por nóis. E recebemos um presente lindo, a visita direto da Zona Leste, Buzo e família.
Agradecemos o carinho, depois de abrirmos nossa nova loja no interior, e mais dois pontos em Minas Gerais a 1DASUL segue fazendo o que sabe, produtos com a cara da quebrada, se depender da gente isso nunca para.
Fotos de Marilda Borges.

Lançamento de Desterro - A nova obra de Ferréz e De Maio

Um quadro sem retoques da dura vida nas quebradas paulistanas. É o que nos apresenta a HQ Desterro. O texto visceral do escritor Reginaldo Ferreira da Silva, o Ferréz (o polêmico autor de Capão Pecado e dos roteiros do seriado 9mm da Fox), enriquecido pelo traço intenso e realista do quadrinista Alexandre de Maio, nos leva para um mergulho profundo e, por vezes aterrador, em uma São Paulo desorientada, caótica, carente e extremamente violenta. Trata-se da cidade real, mas com foco ampliado. Nua e com suas feridas e mazelas expostas. Um lugar estranho de mundos sobrepostos. O crime, a policia corrupta, o dinheiro, a miséria, o amor e a solidão. “A história mostra que não é preciso morrer para ser enterrado em São Paulo”, afirma Ferréz. Resultado de quatro anos de trabalho da dupla Ferréz e De Maio, Desterro tem a qualidade dos melhores quadrinhos da Marvel, mas com a cara do Capão Redondo. A HQ Desterro marca o lançamento do selo Contraculturas, editado pelo jornalista Carlos Minuano e publicado pela Anadarco Editora. Ecoando as vozes da periferia, Ferréz e De Maio deram vida a uma epopeia essencialmente contracultural, recheada com uma galeria de banidos que se equilibram na perigosa corda bamba dos autênticos desterros modernos, as periferias das grandes cidades.

Lançamento de Desterro - São Paulo em Quadrinhos

Ferréz e De Maio finalmente lançam sua HQ no dia 23 na Livraria HQ Mix, o point dos quadrinhos em São Paulo. Uma grande festa, onde os quadrinhos nacionais se mesclam com a Literatura Marginal desses autores. Foram 6 anos de trabalho, onde Ferréz fez o argumento e Alexandre de Maio fez os desenhos, num trabalho único na cena Brasileira. A obra que já foi chamada de 1000 fita, agora chama-se Desterro, e contém o primeiro capítulo que já tinha sido lançado pela Pixel a alguns anos, agora Desterro reúne toda o arco de histórias de Igordão e Xela, em mais de 150 páginas de quadrinhos. Não perca o lançamento, pois a obra estará em preço promocional para o dia do lançamento e estará nas livrarias só depois de algumas semanas.

U corre num pára

Jardim Guacuri Lotado numa super festa.
Recitei vários textos, e a galera mantinha um silêncio impressionante, uma prova da vontade de querer a informação como cura.
Senac Itaquera, uma super palestra.
O local que era grande se tornou pequeno, a leitura do livro Deus foi almoçar provocou várias perguntas, e todo mundo reclamou quando o tempo esgotou, valeu Itaquera em breve estaremos de volta.
E para terminar a semana, nesse sábado fizemos um evento no Interferência, ong que fundei em 2009 no Jardim Comercial. O dia foi marcado para as crianças apresentarem a música que elas mesmas compuseram. De lugar em lugar, levar a palavra e o estímulo a leitura tem sido uma missão de vida que cumpro com muito orgulho.
Na saída do palco a prova que o povo da quebra gosta de literatura, foram dezenas de autógrafos. E tem mais, dia 23 estamos montando um super lançamento para o meu novo trabalho junto com Alexandre de Maio, a Litera-rua Não Pára.

Música do Interferência

Nesse sábado a criançada do Interferência vai fazer apresentação do Hino que eles criaram junto com a Tia Nice. Da hora é ver um projeto que muitos duvidaram que fosse se realizar, mas muitos mais somaram para que ele exista a cada dia. 148 abraços por dia, um belo pagamento nesses dias cinzentos. www.onginterferencia.blogspot.com veja o video e ajuda o trabalho do Interferência. onginterferencia@bol.com.br