Blog do escritor Ferréz

Vamos todos ser catadores

Salve, o Mundo ficou pequeno demais para tanto lixo, então criamos a campanha Limpa Brasil, e todos são convidados a ser um catador, vai ter um dia em cada cidade dedicado a limpeza, e nesse dia vamos mostrar que ainda tem tempo para mudarmos o que está a nossa volta, eu fiz um video e estou correndo com essa campanha, se quiser se cadastre nos site, seja um voluntário para limparmos essa cidade.
A Ong Interferência também já está participando, estamos fazendo arte com material que antes era lixo, cada um pode contribuir do seu jeito, o que não dá é para continuar vendo a perifa virando um depósito de lixo.


para ser um voluntário: www.limpabrasil.com

Essa semana a mil


Salve Leitores de bom coração,
essa semana está sendo de muita correria, preparei um texto novo para por no blog, mas vou colocar no início da outra semana, depois de ter feito a leitura de 5 textos na Quermesse da Grisson, onde cantou na mesma noite, Dexter, Detentos do Rap e Mano Brown, hoje o dia foi a milhão também acabei de chegar da Casa do saber, uma palestra que fui convidado pelo Marcos Lopes, autor do livro Zona de Guerra, foi um super bate papo, agradeço ao Marcos pelo convite.
Agora estou me preparando para embarcar no Fórum de Sustentabilidade em B.H. voltei de lá não tem nem 5 dias e lá vou eu de novo, agora para o Fórum que acontece na Sexta, com direito a depois da minha palestra um super show com Mano Brown e Linno Krizz.
Na volta dia 30 tem Fórum de desenvolvimento as 7 da noite na A.A.B.B. onde vamos abrir discussão para resolver os problemas da quebrada, essa evento é o primeiro do Instituto 1DASUL, e conta com a presença do Dep. Vicente Cândido, do pessoal do Negredo, da parceira Carlene, e dos empresários e moradores da região, é hora de começar a mudar a cara da Zona Sul.
é isso muito corre e muita responsa com a palavra.
Ferréz

Trabalho sério

Começa a exposição Teto e Tinta, que tem como curadoria o Mundano, então trabalho sério e com muita personalidade, minha casa vai estar lá, marcada com o vermelho do sangue na farda, convido a todos para o evento. abraços Ferréz

Na segunda edição, exposição “Teto e Tinta” reúne mais de 120 artistas em ação social
Evento organizado pela ONG Um Teto para meu País traz arte urbana e denuncia
a realidade precária em que vivem milhares de famílias brasileiras

Maio/2011 – A organização Um Teto para meu País (UTPMP), que constrói casas emergenciais para pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, apresenta a segunda edição do evento cultural “Teto e Tinta, Pintando e Construindo Sonhos”. Unindo arte urbana e ação social, mais de 120 artistas participarão da iniciativa customizando miniaturas de casas de madeira, que serão colocadas à venda e terão 100% do valor revertido para a ONG.

A exposição acontecerá em São Paulo, no Espaço Casa Bola, e estará aberta a partir do dia 1º de junho. Os visitantes terão a oportunidade de conferir as mais diversas criações realizadas nas casinhas, além de conhecer um pouco mais do trabalho realizado pela organização e contribuir com a causa. Os artistas que doaram suas obras são em sua grande maioria grafiteiros, e a seleta lista de participantes ainda conta com representantes da literatura, arquitetura, fotografia e do cicloativismo.

Cada obra vendida, com preços a partir de R$ 50, estará somando recursos para a construção de casas de emergência em comunidades da Grande São Paulo, melhorando a qualidade de vida de famílias que vivem em condições precárias. A meta da ONG é construir mais 500 moradias até o final de 2011, alcançando o número de 1000 casas entregues desde que chegou ao Brasil.

Com o sucesso da 1ª edição, a exposição torna-se agora um evento oficial no calendário da instituição e deve crescer a cada ano. Para o idealizador e curador do projeto, o grafiteiro Mundano, “além de arrecadar dinheiro para as construções das casas, o Teto e Tinha unirá o talento de mais de 120 artistas interessados em doar obras para colocar a questão da moradia precária de milhões de brasileiros em evidência”. Mundano ainda ressalta que esta é uma oportunidade única, na qual o público poderá adquirir uma obra exclusiva de um dos grandes nomes do grafite brasileiro, “a preços acessíveis e em um contexto muito especial”.

Entre os artistas participantes, estão os grafiteiros Tinho, Mauro, Whip e Magrela, os escritores Ferréz e Alessandro Buzo, o Fotógrafo João Wainer e o arquiteto Eduardo longo.

Para saber mais sobre o projeto e ver fotos da primeira edição, acesse o site www.umtetoparameupais.org.br/tetoetinta.

Sobre o evento:
Local: Espaço Casa Bola – Av. Faria Lima, 2889
Data: 1º a 19 de junho
Horário: das 10h às 14h e das 17h às 21h, de seg. a sex;
das 10h às 21h de sáb. e dom.
Entrada gratuita

Sobre Um Teto para meu País - Brasil
Um Teto para meu País (UTPMP) é uma organização que trabalha para melhorar a qualidade de vida de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza por meio de construções de casas de emergência e planos de desenvolvimento social. A organização tem como objetivo posicionar o seu trabalho para se tornar referência no combate à extrema pobreza na América Latina. No Brasil, são desenvolvidas constantes ações a fim de divulgar para toda a sociedade a atuação com as famílias mais vulneráveis do continente. Desde que iniciou sua atuação no Brasil UTPMP já construiu 473 casas de emergências para pessoas em condição de extrema pobreza na Grande São Paulo. A ONG conta com a colaboração de doações de pessoas físicas e de grandes empresas para realizar as construções e mudar o cenário da desigualdade na América Latina.
Histórico da Um Teto para Meu País
Por iniciativa de um grupo de jovens universitários, a organização nasceu no Chile, em 1997. O objetivo inicial era denunciar, através da construção de moradias de emergência, a pobreza em que viviam milhares de latino-americanos. Em 2001, após dois terremotos na região do Peru e de El Salvador, que pioraram a vida das comunidades daquelas regiões, a ação passou a se expandir no continente. Hoje são mais de 400 mil voluntários e 76 mil famílias já beneficiadas nos 19 países em que a organização está presente: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Mais informações em www.umtetoparameupais.org.br
Informações para a imprensa:
Daniella Dolme
Diretora de Comunicação
Um Teto para meu País – Brasil
(11) 3675-3287 / 9232-9920
www.umtetoparameupais.org.br
facebook.com/umtetoparameupaisbrasil
@UmTeto_BRA


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"Que em 2011 os bons desejos sejam construídos. Colabore"
Daniella Dolme
Diretora de Comunicação
Um Teto para meu País
Escritório: (+55 11) 2366-5053 / 3675-3287
Celular: (+55 11) 9232-9920
R. Artur Riedel, 99 - Alto de Pinheiros
São Paulo - SP, Brasil

www.umtetoparameupais.org.br
www.facebook.com/umtetoparameupaisbrasil
Twitter: @UmTeto_BRA


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MUNDANO
São Paulo
Brasil

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Literatura Marginal e Hip-Hop em Minas Gerais

O Evento Palco Hip-Hop foi mesmo impressionante, tendo como mentor o Vitor, um grande articulador da cidade (e um puta cara gente boa demais) teve entre shows, duelos, dj's, debates, um grande encontro da cultura Hip-Hop em Barreiro Minas gerais.
Fui convidado para representar a literatura nesse evento e como não podia ser diferente lotamos os espaços que nos deram, e colaboramos com a realização desse sonho em B.H.


Difícil foi sair da praça depois de ter lido os textos. dá hora também foi os manos falando do Buzo, que tinha passado alguns dias atrás por lá e representou a quebrada do Itaim no mapa.

Depois de recitar fui vender os livros da Selo Povo na praça, é nesses momentos que vale a pena ser dono do próprio trampo, para poder espalhar a palavra.

Não tem prazer maior que poder recitar numa praça, uma grande noite para a litera-rua.

Se liga nos traços do grafite, sendo feito ao vivo no palco onde eu iria fazer uma fala e leitura de textos a noite.

A Palestra foi no Reginal Barreiro , no bairro Barreiro, um antigo shopping que virou espaço para a cultura, vitória nossa sobre o consumismo.

Fazendo o que mais gosto, podendo divulgar meu trabalho, e fazendo os textos chegarem onde tem que chegar, no público das quebradas.

Louco foi encontrar manos de 1DASUL em plena Minas, até no carro a marca da perifa se fez presente.


Um evento inesquecível, BH se organiza e mostra que está firme e forte no cenário literário e marca presença com a cultura Hip-Hop.
Eu li alguns trechos do Cronista de um tempo ruim para o público da palestra.
foi na cidade onde pude obter meu primeiro livro de Campos de Carvalho, um grande autor mineiro, que comecei a devorar hoje, enquanto escrevo esse post, esotu ouvindo o rap sem fronteiras do Renegado, os manos da banda Julgamento e o poeta KDU dos anjos, além de chapar com o som do S.O.S Periferia, no seu mais novo disco Metamorphose.
foi assim cheio de cultura que voltei de Minas, e agora vou pra quermesse da Grisson, pois nesse domingo além do Brown, Dexter e do lançamento do Detentos do Rap, Negredo e RDG, eu vou ler alguns textos do Palavrarmas.
Firmeza
Ferréz

Revolta (Ferréz)

Revolta

Esse texto pra quem me conhece é sem novidade, mas pra quem só conhece o Ferréz escritor pode estranhar, mas como nunca tive compromisso com mentira, de vez em quando agente tem que desabafar mesmo, eu só sei fazer isso, digitar, então dê sua opinião ai e some nessa idéia.
O Itaú cultural me mandou um livro: histórias de mapas, piratas e tesouros, eles me mandam para eu enviar para o Interferência, meu projeto aqui na quebrada. Acho que sou ignorante ou talvez eu seja burro mesmo, pois não entendi as belas fotos de um homem pelado, com o cu para cima e dentro de uma cadeira, por via das dúvidas não vou mandar esse livro para a biblioteca que cuido, pois acho que as crianças estão precisando de ter contato com cultura, não com homem pelado e foto de buraco sendo cavado, como diz o Datema – Alguém me ajuda ai pô!
A coisa anda a milhão e de um evento para outro, a maioria num tem cachê, nem transporte, mas agente escolheu essa vida, então poucas vezes dizemos nos damos ao luxo de dizer não, de um corre para outro acabo num sarau e sou obrigado a ouvir groselha, uma mina que nunca vi em caminhada nenhuma questionando minha participação no evento Estética da Periferia.
Perante tanta pergunta respondi que fui um contratado, sou palestrante então eu vou a muitos eventos, alguns pagam, outros são beneficentes, mas ela não se convenceu e argumentou contra o evento, falei do trabalho da Ação Educativa, que apóia uma pá de gente de quebrada, inclusive vários estavam lá no dia do sarau, também falei do Centro Cultural da Espanha que também são parceiros do evento, e tem vários trabalhos de fomento a cultura, mas ela insistia em argumentar que era estranho um evento daqueles.
A real é uma só, tem espaço para se fazer muita coisa, mas a bancada de críticos é mais eficiente, agente tem apontador, tem gerente, tem fiscal, menos executor, para fazer os trampos, executar não tem prioridade.
É bom ter debate, mas porque não colou no dia do evento para falar? Vários que foram tiveram espaço e acabaram falando o que pensavam, como é o caso do Wagner do sarau na brasa.
O debate rolou sobre o nome do evento, sobre quem participou, eu num agüentei sai para fora e tive vontade de perguntar se na minha barriga tava escrito – Balcão de reclamação.
Agora pensa cá comigo, o cara sai de casa numa quarta, como é o casa do Sérgio, ou numa segunda como é o caso do Binho, convence o dono do bar a dar o espaço, coloca o som, chama as pessoas, dá o microfone, público, banheiro, status, argumento, poder, amizade, e o que ganha? O cara que tanto pediu o espaço é um F.D.P e na primeiro oportunidade fala mal do cara, gente! Vamo abri o bizóio, a cena tai, valoriza o que agente construiu e ajuda a pelo menos manter, ou pelo menos não tumultua o barato.
Ou então vai na Vila Madalena, que lá eles estão até fazendo protesto para que o metrô não consiga chegar lá e trazer todo “tipo” de gente. Você num vai ter vez nem pra recitar no banheiro.
O nosso espaço é construído com luta, tapas, ameaças, suor, cabeçada, esforço, encrenca, ai o cara cola, recita, canta, fala uma pá e ainda quer pegar agende de refém, quer cobrar isso e aquilo?
Quando colar aqui, sendo o que for, artista, twiteiro, amigo virtual, revolucionário de fim de semana, cola e respeita a grade, e faça o favor de não forçar gíria, de não pagar de malandro, seja você mesmo pelo menos.
E os caras daqui que não tem envolvimento social, fica na moral, porque se eu começar a falar a real, dizer quem hoje mora mesmo na perifa, ai o bicho pega, porque só eu num tenho muitos vizinhos de cultura assim não.
Tem um pilantra ai, que se ofereceu para cantar aqui, queria até chamar o evento de festival Literatura Marginal, eu disse bem claro pra ele que quando eu morrer ele pode fazer o evento, pois em nenhum lugar do planeta a pessoa é assim, parece que perifa é casa da mãe Joana, todo mundo cola e quer tirar casquinha, cheio de alpinista social em tudo que é evento.
Tem documentarista, que só cola quando vai filmar, tem escritor que só cola quando quer prefácio em livro, tem músico que só cola quando quer letra.
Eu to hoje com 158 crianças na Ong do Jardim Comercial, num foi revolucionário lá nem sequer para conhecer.
Compramos 400 ovos de páscoa, ganhamos mais 80 das pessoas do Metodista, mas graças aos revolucionários que não chegam com nada, centenas de crianças ficaram sem nada.
Você não sabe como é ter que dizer que pra uma criança que acabou os ovos.
Eu e o Negredo já tamos a dias resolvendo problema de festa que nem aconteceu ainda, porque com o governo do Kassab tá impossível fazer algum evento.
Meu livro novo tá parado, mas os pedidos em escola pública lota meu e-mail, o cd de rap que eu tava fazendo, esse eu arquivei, mas os problema de fulano e ciclano agente que resolve.
Você sabe o que é acordar de manhã e dormir a noite e durante todo o dia a única coisa que você ouviu é – Me dá, me dá, me dá,? Eu sei.
Chapa, revolução de boca tem de monte, vai fazer que nem o Buzo, que traz um monte de gente, que abri um monte de espaço, que faz do modo dele, o possível e impossível. Que nem o Alan que montou uma editora, que nem o Sérgio que faz as palestras nas escolas formando público, que nem o Marcos Teles que dá oficina pras crianças na Coopermusp, faz alguma coisa, que ai o lado crítico fica mais ocioso.
Você quer odiar alguém? Você quer motivos para ter nojo, para reclamar, para ter ódio, num culpa agente não, pois nós camelamos o dia todo, se eu não vender roupa eu não tenho nem o do sal, se o Sérgio num palestrar também, se o Buzo num vender livro também, então na moral lê o texto abaixo e direciona seu ódio pra isso.
Eles vão trazer o mundo Disney para o nosso país, é disso que precisamos, pois não temos cultura enlatada suficiente por nossa goela abaixo.
Depois do caso Bethânia, que vai captar R$ 1,3 milhão, o Minc divulgou novos artistas beneficiados pela Lei Rouanet, que permite a captação de recurso via renúncia fiscal.
Entre os quais o poderoso império americano Disney on Idce, com (R$ 5,11 milhões), os shows da dupla estrangeira Blue Man (R$ 3.751.150,00) e os grupos Timbalada (R$ 978.936,00) e Revelação (R$ 189.696,00). Juntas as apresentações ultrapassam R$ 10 milhões, enquanto outros projetos menos conhecidos não conseguiram aprovação para correr atrás de investimento privado.
Agora veja o que diz o secretário de Fomento e Incentivo à cultura Henilton Menezes.
"Os projetos aprovados são de gente famosa e não famosa. Não existe essa separação de aprovar apenas as propostas de quem é conhecido ou tem mais visibilidade na mídia. Os pareceristas da Comissão julgam pelo projeto em si. No caso do Disney On Ice, o valor de mais de R$ 5 milhões foi aprovado porque ficou comprovado pelo orçamento do grupo que aquele era o valor necessário para realizar o espetáculo. É uma apresentação cara, porque são muitos integrantes. Os espetáculos ou turnês que não foram aprovados tiveram algum problema com documentação".“Não trata-se de patrocinar a Disney. Nós autorizamos um produtor brasileiro a organizar apresentações destes grupos no Brasil, porque a lei autoriza dar ao público brasileiro o direito de apreciar as produções culturais estrangeiras",
Só para deixar claro, o Timbalada, que conseguiu captação para R$ 1 milhão para gravar um DVD, não vai vender ele por dez conto em eventos que nem agente faz em sarau e palestras, o Revelação que deve receber R$ 200 mil não vai fazer shows na quebrada, eles vão cantar em Guapimirim, interior fluminense.
E o Balé caro da Disney? Alguém ai quer ver na quebrada? Que nada, vai pagar e muito caro para assistir meu parceiro.
Viva a cultura de periferia.
Mais ação e menos conversa.
Ferréz

Ferréz e Palavrarmas em Minas Gerais


Palestra Ferréz (SP) e Shabê (BH)
Local: rua Flávio Marques Lisboa, 345 Barreiro. informações: www.palcohiphop.com.br
Literatura Marginal em Belo Horizonte. 20 de maio as 19:30

Essa semana vai rolar um super evento em Minas gerais, pro Hip Hop total, dia 20 as 19:30
vou postar mais detalhes do evento até sexta.

Super Evento do Rap na Zona Sul

Dia 22 a Zona Sul vai balançar ao Som de Detentos do Rap, Mano Brown, Lino Krizz, Dexter e com as Palavrarmas de Ferréz, tudo isso na Rua Grisson em frente ao metrô Capão Redondo.

Acompanha Ferréz no twitter @escritorferrez

Cripta volta às bancas


Boas novas, a Revista em Quadrinhos de Terror Cripta está de volta, o número 1 da Cripta está nas bancas e livrarias especializadas, editada pela Mythos, a coleção baseada na série Eerie Archives, publicada nos Estados Unidos pela Dark Horse e que figurou na lista dos mais vendidos do jornal New York Times.
Quem nunca leu quadrinhos de terror não sabe o que está perdendo, o formato 20,5 x 27,5 cm, 240 páginas, capa cartonada, custa R$ 48,90, no total são 5 revistas nesse encadernado, e sempre com aventuras curtas, portanto dá para ler durante um bom tempo, o lançamento é um presente para os fãs dos clássicos quadrinhos de horror, eu comprei a minha na Comix que estava temporariamente em Guarulhos, o cachê da palestra ficou todinho por lá.
A edição de estreia, com capa de Frank Frazetta, tem vários nomes dos comics. Nos roteiros, destaque para Archie Goodwin, Ron Parker, Carl Wesser, E. Nelson Bridwell, Eando Binder e Larry Ivie; e na arte, Eugene Colan, Jack Davis, Reed Crandall, Steve Ditko, Frank Frazetta, Rocco Mastroserio, Gray Morrow, Joe Orlando, John Severin, Jay Taycee, Angelo Torres, Alex Toth, Al Williamsom, Wallace Wood, Donald Norman e Dan Adkins.

No final da revista tem as capas originais em cores), com todas as aventuras completas e na ordem de publicação original.

Essas aventuras saíram no Brasil de 1976 a 1981, na revista Kripta, que utilizava material dos títulos Eerie e Creepy, lançados nos Estados Unidos uma década antes pela editora Warren Publishing.
Aconselho para ler sempre a noite, quando todos estão dormindo e o silêncio se torna mais um motivo pro medo e pode ter certeza que dá aquele gostinho igual aos livros do Stephen King.
Quem gosta de Revista em quadrinhos e quer acompanhar um pouco do que rola, eu acabei de montar um blog só de quadrinhos, lá vou postar sinopses e um pouco de cada hq que eu estiver lendo, assim como também os lugares mais em conta para se comprar, confere ai: www.grandemutato.blogspot.com
abraços
ferréz

Sob o Azul do Céu hoje no Sarau da Fundão


Hoje tem lançamento no Sarau da Fundão, Marcos Teles lança o terceiro livro da Selo Povo, Sob o Azul do Céu, quem quiser é só colar e participar dessa comemoração.
mais um livro na rua, vamos gritar!!!
ÉNÓISNAFITAENÓISNUMGELA

Ferréz e Buzo em matéria da Globo News

ENTREVISTA COM Ferréz e Buzo

segue o link da matéria que mostra a cara literária da periferia, positivismo e muito trabalho, da Leste a Sul a literatura marginal marca trincheiras e mostra resultados.
http://g1.globo.com/videos/globo-news/espaco-aberto-literatura/v/periferia-de-sao-paulo-e-reconhecida-como-um-lugar-que-se-faz-literatura/1503264/#/Todos

Cidinha em breve lança seu novo livro pelo Selo Povo

Escritora Cidinha da Silva em breve lança seu novo livro pelo Selo Povo

foto:ERÊ FERREIRA

Desde o primeiro dia que li os contos de Cidinha, eu quis saber mais sobre a escritora que colocava uma narrativa tão enxuta e inovadora em contos tão brasileiros, o bom é que Cidinha não é uma escritora afetada, ela transborda talento e personalidade em forma de palavras.
em breve pelo Selo Povo.
Eu, Marcelo Martorelli, Thais e Paulo e toda equipe SP, estamos trabalhando para esse livro sair lindo, como tem que ser.

Estética da Periferia - debate com Ferréz, Érica Peçanha, Adriana Barbosa, Buzo e Jailson de Souza

O seminário e mostra cultural ESTÉTICA DA PERIFERIA – ARTE E CULTURA NAS BORDAS DA METRÓPOLE é uma iniciativa da ONG Ação Educativa, do Centro Cultural da Espanha – AECID, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo e do SESC. Realizado em São Paulo, durante os dias 02 a 08 de maio, o projeto acontecerá no Pavilhão de Culturas Brasileiras no Parque Ibirapuera, sede do seminário, e no SESC Belenzinho, unidade onde ocorrerá a Mostra
[14h30 - 18h00] Mesa 2: Consumo e Formação de Público


Expositores:

•Érica Peçanha do Nascimento: antropóloga, pesquisadora da produção cultural da periferia e autora do livro ‘Vozes marginais na literatura’.
•Adriana Barbosa: produtora, fundadora da Feira Preta
•Alessandro Buzo: escritor, agitador cultural.
•Jailson de Souza e Silva: professor da UFF e coordenador do Observatório das Favelas
•Ferréz: escritor, criador da 1Dasul e Selo Povo
•Coordenação: Miguel de Castro Pérez – assessor do Centro Cultural da Espanha

DATA: 02 a 04 de maio de 2011
LOCAL: Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera

A Ameaça (Ferréz)

Temos a nosso lado quem nos falta
como as memórias do tempo
uma saudade única que estraçalha
por alguns ninguém se passa
por isso o estilete de dois lados
a roupa que classifica, disfarça e separa
com o respeito que não vira farsa
tomam o sangue do povo na taça
a todo proletário em guerra se diz que é ameaça
mas o terror que virá não é fantasma
o que viveu já passou
mas a fome não se cala
nos classificam
nos denominam
nos separam
por raça
mas a os que não se abaixam
os prata da casa
se tornam a fala
pra estimular
para apontar
para o lado certo
não a paz
mas a arma


Ferréz