EnsaiAço, a Zona Sul tumultua o cenário
O Ensaiaço é nessa sexta-feira, começa as 19 horas, já tem mais de 20 grupos que ligaram e vão fazer um som em conjunto no espaço mezanino do estúdio 1dasul.
Ontem eu, Negredo e o Maurício ficamos arrumando o espaço, montamos um mini palco, arrumamos o som, ou seja tudo está tinindo para fazer a casa do rap balançar.
Vai começar uma nova era na Zona Show de Sampa city, esperamos você lá.
Ferréz/Negredo/Maurício DTS
Ferréz e Selo Povo em Poços de Caldas
Rapaziada do Pró Jovem que veio na minha palestra.
A banca só crescia, Maurício Marques colou em Poços também, e recitou.
Fila para autógrafos no Cronista de um tempo ruim.
Professores, universitários, manos e minas do rap nacional, a palestra tava muito loca.
Eu e Géssica Balbino no palco.
Uma foto da platéia.
A feira é grande, com barracas bem montadas, e muitas editoras presentes.
a Cooperativa Katarina Kartonera, estava presente, com um trabalho muito bonito.
Ylsão, rastriando livros para alimentar a alma.
V feira Nacional do livro de Poços de Caldas
EnsaiAço, a Zona Sul tumultua o RAP
O rap e sua própra casa, só colar, se escrever e ensaiar, melhores equipamentos a seu dispor, entrada franca, ou melhor nos pague com atitude.
Apresentação: Maurício DTS e MC Ylsão, convidados: todos que amam a nossa cultura.
amplie o cartaz para mais detalhes.
Turnê Selo Povo no sarau do Binho
os manos do Sarau Palmarino, comunidade Quilombaque, muita gente do Embú, Poesia com vários professores, várias minas e vários manos de Guaianazes, e ainda a presença da repórter do jornal A Voz da Favela, que veio especialmente do Rio para cobrir a Turnê.
Turnê Selo Povo no Sarau da Brasa - Brasilândia.
B.I.G (Big Bang Bem Johnson, veio direto do Capão para recitar sua nova música).
Litera-rua pra todo mundo - a Turnê não para.
depois do evento foi assim.
Chacal recitou poesias fantásticas, aprendi muito com ele na palestra.
Maurício no camarim, Detentos do Rap presente na casa.
O Itaú Cultural brilhou com Autores em Cena.
formação de quadrilha, Marcelino Freire, Paulo Lins, Marc Bechar, e Rapper do Rio.
Paulo Lins criou um belo espetáculo com atriz fazendo leitura e uma DJ colocando as bases conforme o tom da leitura, apresentação impressionante.
Ridson (Du gueto Shabazz) brilhou no palco do Itaú Cultural, foi uma noite impressionante, que mostra que a literatura marginal tem a voz. entre os textos recitados, Viela e Eu vou para Palmares.
agora a banca segue para Brasilândia. Poesia na Brasa, no dia 17. R. Professor Viveiros Raposo, 534 as 21 horas.
Banca segue para Campinas
Professores, missionários da cidadania.
Matérias.
Primeiro dia da Turnê
O time de professoras, eu e minha mochila de guerra, e a diretora que até mudou para o bairro para fazer um trabalho melhor, só vitória.
A Escola EMEF M´Boi Mirin 1 está no meu mapa agora, gente de muito boa vontade e com muita garra para fazer do ensino o caminho do sucesso. aprendi muito e recarreguei as baterias.E escola é nova, e foi bom começar a turnê por lá, pois os alunos do Parque Santo Antônio e Jardim São Luiz foram bem receptivos com o evento, não vou por fotos dos alunos, pois tem toda a burocracia para isso, e também não é o objetivo do trampo, o legal foi ter feito uma palestra de quase duas horas, que tirou muitos risos, pensamentos e criou mais dúvidas, que é o objetivo da literatura.
No final rolou o filme -Literatura e Resistência, olha aí o que cada professor tinha tinha junto com a matéria.
Palhaçada
Rolling Stone: R$ 524 mil de dinheiro público via Ministério da Cultura
No segundo semestre do ano passado o Ministério da Cultura lançou o edital para Periódicos de Conteúdo Cultural.
Não sei se revistas literárias como Babel (Santos), Ontem choveu no futuro (Campo Grande), Entretanto (Recife), Polichinelo (Belém), revistas pequenas e de grande qualidade, foram inscritas. A Coyote foi.
Esta semana saiu o resultado. Os vencedores: Rolling Stone (que tem na capa da edição de março o apresentador do Big Brother Brasil, Pedro Bial), levou Cr$ 524 mil. A Cult, R$ 504 mil, a Brasileiros, R$ 441 mil e a Piauí, R$ 399 mil.
Coyote: R$ zero vírgula zero zero
De um lado, revistas comerciais, de mercado, que se sustentam com vendas e anúncios.
De outro, revistas de pequena estrutura, sem a menor chance de sobrevivência na rapina do mercado e que realmente veiculam conteúdos altamente culturais.
Como a distinta platéia sabe, revistas literárias no Brasil, desde o tempo da Klaxon (dos modernistas),da Revista de Antropofagia (de Oswald de Andrade), e da Joaquim (de Dalton Trevisan), têm vida breve. Apesar da qualidade (internacional!) morrem a míngua pela falta de recursos.
E o Ministério da Cultura, contrariando todo o seu discurso, preferiu injetar recursos nas revistas de mercado e virar as costas para as revistas literárias, de pequena ou nenhuma estrutura, feitas invariavelmente por poetas e escritores, que publicam o que há de melhor e mais radical na literatura brasileira, e que lutam heroicamente para se manterem vivas.
Nos discursos, a equipe ministerial até já não se esquece de incluir a literatura quando fala de políticas públicas para a cultura. Na prática, continua cagando e andando para os escritores.
Ademir Assunção
Publicado no blogue espelunca: http://zonabranca.blog.uol.