Blog do escritor Ferréz

Interferêcia, abril de 2009

Interferência abril de 2009, o espaço é pequeno agora, apenas alguns meses e não damos mais conta de tantas crianças, quem disse que ninguém quer cultura heim? Psiuuuuu!!!!! Enquanto investem em cadeias e segurança pública de repressão, agente faz uma pequena revolução.
Ainda dá tempo, saia do discurso, venha para ação e veja como um sorriso vale mais que tudo nessa vida.

Nesse sábado passado, Na Interferênia, alem de contar histórias, leitura e aulas de artesanato, música e pintura, agente começou a aula de yoga, com o professor Leo, as crianças adoraram, e agora as aulas são toda semana.
Agradecemos de coração o empenho do professor, que vem lá da Vila Marina. O pagamento dele? uma criança deu um chocolate e outra 4 bolachas, o melhor pagamento do mundo, como eu sei? recebo em bolachas também.

Tia Evanize faz a pequena Tchuka desenhar as próprias maos, e depois preencher os espaços em comum, para dar noção de espaço.
Vamos em frente, isso é só o inicio.
Ferréz/Dag.




Um dia de Resistência

Como se acabar com uma favela? pelas beiradas... Como Resistir? usando o que temos, a palavra.
Salve

Só um dia de resistência, vale mais que uma vida muda. Foi o que me veio a cabeça quando subi as vielas indo para Paraisópolis, dessa vez não para um rolê, ou palestra nem para fazer um show, como tantos que já fiz no Colombo ou nas quebras em torno, mas para lutar pela dignidade do povo que vem sendo acuado tanto pelo Choque quanto pelo trator.
Na nossa chegada, não se passou nem dois minutos e o vai e vem das viaturas do Choque é impressionante, não vimos ronda de policia normal, somente o Choque batendo geral em cada esquina, encarando todo mundo, plantando o que sabem, o terror em forma de autoridade.
A presença do estado é essa naquela favela.
mais pra frente alguém vai comentar, que o tráfico lá é forte, que tem que ter isso mesmo, mas agente sabe que o tráfico não é o alvo dessa algazarra toda, e que repressão nunca foi solução pra poblema nenhum, ainda mais revistando tiozinho que chega do trampo com a marmita vazia.
As autoridades sabem onde fica o tráfico, sabem como ele trabalha, lucram com ele também, fazem parte desse caldo criminoso.
Agora o povo é ameaça, ainda mais perto do Morumbi, ainda mais lado a lado com um metro quadrado caro como aquele.


Não estão "higienizando" Paraisópolis, estão destruindo arbitrariamente casas, estão dando uma mizéria que não dá nem para pagar 8 meses de aluguel por uma casa que o cara trabalhou uma vida para ter.
Não estão se preocupando com a população, nunca foi assim e nem é hoje que vai ser.

Me deixou com lágrimas nos olhos, os tratores em cima dos barracos, a lama por todo lugar, a tentativa de deixar claro que estavam "arrumando" a favela, casas destruídas, muitas pelas metades, rivalizando com igrejas cheias e bares mais ainda.
Fomos para o encontro, que estava com menos gente que a partida de futebol logo ao lado, mas só por um menino daqueles que estava lá atento, tentando entender o que era aquelas faixas e todo aquele povo falando de resistência já valeria a pena com certeza.
O Marc Bechar, que é roteirista da série 9MM colou comigo, deixando no ar uma pergunta que eu me fiz, porque não consegui convencer ninguém da minha quebrada a ir comigo, e pior ainda, o que ouvi foi que eu não deveria ir, que eu tinha o que perder, que não entendiam porque eu me metia nessas coisas, se já tinha meu carro, minha casa.


Não sabem que eu estou indo lá, mas não é só por eles, é por mim também, é pelo que já falei, pelo que já passei, pelo passado que já tive, pelo trator parecido com aquele de paraisópolis que já derrubou vizinho meu aqui no Capão, que já amedrontou um menino de 8 anos, que teve que sair de madrugada do barraco e que viu seu pai gritando para não fazerem aquilo, o mesmo pai que acordava quatro da manhã e só chegava em casa de noite, e mesmo assim, não consegui morar num lugar que não fosse "invadido".
Eu fui em Paraisópolis, assim como tantas outras quebradas, porque ninguém vai, porque não interessa pro artista que vai lá no dia da eleição, ajudar o politico a enganar aquele mesmo povo.

porque ninguém tá nem ai pra essa gente.


foi com orgulho que vi o Serginho Poeta e sua companheira, os manos do Força Ativa, que cantaram como o grupo Fantasma Vermelho, que vieram de Cidade Tiradentes, Lado Leste.

e o Plínio de Arruda Sampaio, que foi a única autoridade que veio. o resto dos convidados não presentes? bom! ficaram com medo, mas um dia o problema não vai mais esperar por eles, um dia o problema bate na porta deles não para chamar para ir, mas sim para obrigar a sair.
Os protestos continuam, enquanto os moradores forem oprimidos, como a viela Passarinho, que foi toda destruida.
e o mais impressionante, é que grande parte da população, só olha, observa os tratores derrubarem os vizinhos, e eu me lembro do Gueto de Varsóvia, lembro do filme "O Pianista".
O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.
Esse filme é o espelho dos nossos dias em Paraisópolis.

Ferréz

Em meio ao protesto, hora de sorrir, com um show de sapateado.

Deixo essa foto por última, os moradores, será que não merecem serem tratados como gente? construiram os prédios que estão ali próximos, limpam as casas, levam os filhos da elite para os colégios, educam eles, fazem sua comida, sua segurança.
No final, não tem segurança, não tem boa educação, não conseguem se alimentar, não tem tempo para ver os filhos e agora nem podem ter mais um teto.

Mas enquanti tiver vida, tem esperança, esse é o ditado, e ver manos e minas vindo de Cidade Tiradentes, da Zona Norte, do Capão e de várias outras quebradas para auxiliar Paraisópolis é mais do que eu podia um dia querer, somos poucos, mas SOMOS Resistência.











Convocação: Paraisópolis, exige Respeito!

Nesse sábado estarei em Paraisópolis na parte da tarde, nem como artista, escritor ou nada disso, mas principalmente como periférico que já foi despejado e sabe a dor de perder o pouco que tinha, vou estar aderindo a campanha, quem quiser colar para somar na idéia, estamos juntos e o convite está feito. Ferréz Campanha : Paraisópolis Exige Respeito denuncia mais um abuso A cerca de um mês a população que reside na Viela Passarinho (mais de 1000 pessoas), recebeu uma ordem judicial para que deixassem suas casas. Isso pois, o pretenso proprietário do terreno (Prefeitura Municipal de São Paulo) entrou com uma ação judicial de imissão na posse para pedir uma ordem do juiz de desocupação da área. Tal ordem veio com prazo de 20 dias para seu cumprimento. Esse procedimento fere as normas legais, na medida em que a comunidade que mora nessa região (Viela Passarinho) por já morar por tantos anos (mais de 15 anos) já adquiriu direito de ser proprietária desse lugar, através do instituto do usucapião. Sendo assim, os proprietários desse terreno são os próprios moradores, portanto só eles legítimos para ingressar com tal ação. Ocorre que a Prefeitura Municipal de São Paulo, ignorando esse direito conquistado pelos moradores, através do tempo, quis se passar por dona do terreno. Dizemos isso pois a Prefeitura requisitou essa ordem de desocupação para o juiz sem ser dona da área, pois no cartório de registro de imóveis ela está registrada no nome de um particular. Essa área está em um local estratégico para a continuidade das obras que estão em andamento, e assim, a municipalidade tentou "dar um jeitinho" de remover os moradores sem lhes dar o que é seu de direito. A Prefeitura é efetivamente a dona dos terrenos ao lado, pois esses passaram para o seu domínio por meio de um processo de desapropriação. No entanto, a Viela Passarinho, não foi desapropriada. Para caracterizar isso, precisaria de um decreto de utilidade pública, mais pagamento do valor de mercado dos imóveis da área, com indenização prévia, e em dinheiro. Entretanto foram os processos de desapropriação dos terrenos vizinhos, os quais nem contém moradias, que foram utilizados para solicitar ao juiz a ordem de desocupação, em uma atitude clara de má fé. Desrespeitando o direito à moradia da comunidade tentaram retirá-los dali como se invasores fossem. Irregular e de invasor é a atitude da Secretaria Municipal de Habitação que pretendia tratar os moradores da Passarinho como se nenhum direito tivessem, sendo que eles já conquistaram a bastante tempo o direito de serem os donos do local. Vale ressaltar, que esse direito existe idependentemente de um processo judicial de usucapião, pois esse é meramente declaratório _ sua conquista independe do ingresso com ação.Em conversa com a responsável pela urbanização no Paraisópolis, os moradores desesperados tiveram que ouvir que quem não tivesse para onde ir poderia ir para um albergue, ou alojamento cedidos pela administração municipal. Era assim que a PMSP iria atender as famílias que moram a mais de 15 anos em suas casas, com um prazo de 20 dias para procurarem uma moradia, se não fosse a união da comunidade em barrar esse processo. O inacreditável é que ainda que a área fosse, pois não é, de domínio público a população também teria direito (MP 2.220/01) a morar lá, ou em algum outro lugar com características semelhantes, nunca somente a um alojamento, ou a um atendimento provisório. Em suma, o pleito de desocupação da área pela municipalidade é ilegítimo por se apoiar em um objeto de desapropriação que não corresponde ao objeto da ação de imissão na posse (Viela Passarinho); por não levar em conta o direito dos moradores à propriedade da área; por violar as leis que tratam de Zonas Especiais de Interesse Social; e por descumprir o que é estabelecido no Plano de Urbanização do Complexo Paraisópolis para reassentamentos. Tribunal Popular: O Estado Brasileiro no Banco dos Réus Marisa Feffermann

Inauguração do Estudio 1dasul foi sucesso total!

Estudio 1dasul, DJ Patife e Maurício DTS cercados por mais de 10.000 discos.

O segundo ambiente do estudo estava lotado.

"Valeu tanto esforço, e todo o trabalho e dinheiro investido vai vir em triplo quando o primeiro menino de chinelo havaiana cantar naquele microfone'
Esse foi um dos dizeres dos parceiros que tanto contribuiram conosco nesse estudio, Pita (produtor que primeiro acreditou no rap paulista), Dj Dri (Metralhas, o primeiro grupo de Hip-Hop) e Fabiano (Técnico do Facção Central).
A noite de inauguração do maior estudio da ZS foi sucesso, graças as presenças dos convidados que lotaram os dois andares.
entre as surpresas, Moysés do grupo A286, junto com o André, também a presença de vários artistas gospel, entre eles Afro-X, BAD.
Um cara que pirou na nossa coleção de vinil foi o DJ Patife, que é considero o melhor do Drun' n" Bass, e levou um Vinil da 1dasul debaixo do braço, além das presenças da Tia Dag da Casa do Zezinho e de toda rap da Santiago, Fábio, Ronaldo, Davi.

Momento do discurso, em hora de crise pra alguns, pra gente é hora de se organizar.

Eduardo(Facção Central) ao fundo André (A286)

Mauricio DTS mostra a coleção de discos para DJ Cia.

Trio da produção, Carlene (Vocal Musical) Fátima (empresária do Facção) e Inês (Assessoria de imprensa do estudio)










A Dag nos honrou com sua presença.
Vitrine com os produtos da 1DASUL.


Ronaldo (que ajuda no Interferência) Davi (Gerente da loja 1), Lais (esposa do Davi), Vanessa e Fábio (Cebola).














Dj Cia tocou grandes sucessos do Rap Nacional e muita black music de qualidade.

uma noite inesquecível que ficará para sempre na mente de quem somou para esse encontro, os nossos agradecimentos pela presença de todos, e por todos os profissionais envolvidos desde a construção até a inauguração do estudio 1DASUL.

Rua Grisson, 80A. em frente ao metrô Capão Redondo.

A Zona Sul vai Ganhar um Estudio amanhã.



A nossa quebrada que já sofreu tanto vai ganhar um estudio novinho, a organização vai varar a noite, e amanhã é mais um dia de vitória para a perifeira paulistana.

ralamos o dia todo, eu o Maurício, DJ Dri, Dô,

Fabiano, Eduardo Lonas. e agora de noite o Mauríco junto com Fabiano e Dj Dri continuam a organizar, amanhã tem mais trampo pra deixar tudo redondo para a apresentação do DJ Cia.Presenças confirmadas, Alexandre de Maio, Thaide, Sérgio Saas (Raiz Coral), Black Moises, Sérgio Vaz, Tia Dag e muito mais.





O Dri montando as caixas, onde será a apresentação do DJ Cia (RZO) no segundo andar do estudio, e as vitrines onde estarão as roupas e artigos da 1dasul para exposição.
Agora é nois que tá favela, fazendo a verdadeira revolução, Auto Gestão.

As pedras não falam, mas quebram vidraças.

A peça realizada no Itau cultural, teve como curadoria Marcelino Freire, e é um evento do autores em cena, realizamos nesse sábado passado.
foi muito bacana poder fazer algo tão diferente da palestras que estamos acostumados, e ainda poder ter uma equipe dessa, o diretor Mario Pazini, cenário do Alexandre Souza (grupo Clariô) e a participação especial das atrizes Naloana Lima e Martinha Soares.
ainda de quebra, nos divertimos muito e lotamos o auditório do Itaú Cultural em pleno sábado de feriado prolongado.
um grande abraço a todos que compareceram e a toda produção do evento que somou para essa realização.
os ensaios valeram a pena.



"Fui te ver hoje no Itaú Cultural. Bom te ver com cabelo.O espetáculo foi muito interessante, impactante às vezes, divertido mas comunica a realidade e os dramasda periferia. Parabéns. Gostei dos poemas do SérgioVaz, que eu não conhecia (vou procurar!), e das moçasdo Grupo Clariô. Grande abraço"
Roberto de Sousa Causo
Escritor.

Duas dessas fotos são do blog colecionador de pedras.

Ferréz e Sérgio Vaz nesse sábado.


O ESCRITOR FERRÉZ E O POETA SÉRGIO VAZ ESTREIAM COMO ATORES NO ESPETÁCULO "PEDRAS NÃO FALAM, MAS QUEBRAM VIDRAÇAS"

ITAU CULTURAL convida


A(u)tores em Cena...quando os escritores se tornam atores.

Quatro escritores vão sair de trás das páginas de seus textos para representá-los no palco, diante do público do Itaú Cultural.
Nesse sábado dia 11 de abril, o poeta Sérgio Vaz, criador do movimento de poesia da periferia Cooperifa, e o ficcionista Ferréz, protagoniza A(u)tores em Cena: espetáculo com até 40 minutos nos quais os autores, dirigidos por diretores profissionais, experimentam o gostinho de interpretar em carne e osso o que colocaram no papel. O público passa de leitor a espectador da obra de alguns dos principais nomes da nova geração de escritores e diretores de teatro brasileiros.
Não se trata de leituras de textos e sim de apresentações teatrais, com sonoplastas, iluminadores, músicos, cenário, fotógrafos e dirigidos pelas mãos de um diretor teatral. O evento foi idealizado e será apresentado pelo escritor Marcelino Freire. programação
sábado 11 de abril20h
Pedras Não Falam mas Quebram Vidraças com texto e interpretação de Ferréz e Sérgio Vaz direção de Mário Pazini - participação especial do Grupo Clariô de Teatro classificação etária: livre.
Itau Cultura, Avenida Paulista.

Parabéns 1dasul (Elias Medeiros)


PARABÉNS PELOS 10 ANOS , ISSO É A PROVA DA SOLIDEZ DE SEU TRABALHO E DOS DEMAIS QUE SOMARAM NESTA LUTA , LUTA ESSA DE FORMA INTELIGENTE E DESARMADA , E SIM ATRAVES DA LEITURA , DA BUSCA PELO ESPAÇO , ESPAÇO QUE O ESTADO DEIXOU ABERTO , PORQUE NAS PERIFERIAS DO BRASIL ALGUEM DO GOVERNO SÓ COMPARECEM DE 4 EM 4 ANOS E TODOS JA SABEM PARA QUE ! E VCS TOMARAM ESTE ESPAÇO DE FORMA SUTIL A DEZ ANOS ATRAS E HOJE A CRIANÇA CRESCEU E GANHOU FORMA , GANHANDO O MUNDO ,DE VOGAL EM VOGAL DE CONSOANTE Á CONSOANTE ,VC LITERALMENTE FEZ A PROPAGAÇÃO DA LEITURA , VC IMPLANTOU EM MUITO CRIANÇA E ADOLESCENTE A BUSCA PELO SABER , E A MARCA 1 DA SUL É SÓ A EXPRESSÃO DE TUDO ISSO É A FORMA E O ORGULHO DE QUEM USA OU ADMIRA DE TER EM MENTE O SEGURO PENSAMENTO DE QUE NEM TUDO ESTA PERDIDO . A PERIFERIA ALÉM DA VOZ TEM A ESCRITA E VEJAM SÓ TAMBEM TEM GRIFE, VIVA 1 DA SUL A MARCA DA FAVELA . ELIAS MEDEIROS

1DASUL 01/04/1999*01/04/2009

10 anos não são dez dias né não? então temos muitos motivos pra comemorar, fica aí a primeira foto desse dia, a do Davi, que é meu parceiro mais antigo na marca, hoje ele é gerente da loja, e também proprietário da marca, pois ela foi dividida para os que somaram comigo desde o começo.
Em 1999 foi que a exatos dez anos atraz foi criada uma marca pensando em mudar a quebrada, e hoje fizemos um pouco de diferença nessa quebrada sofrida.
Parabéns 1dasul, onde vários passaram, você continua dia-a-dia provando que que tem humildade, mesmo estando quase em todo lugar.
O Rapper Gog, usando a marca da Sul.

Lourenço Mutarelli, nosso garoto propaganda.


Dana Ferréz e Eduardo.
Facção Central também ama.
uma bela foto de Alexandre de Maio, mostrando que agente tá onde tinha que estar, na quebrada.












Nosso Anjinho completou 10 anos.
Estamos muito feliz de poder trabalhar com você favela, todo dia um aprendizado novo, do gueto para o gueto, nada mais que respeito.
Ferréz