Blog do escritor Ferréz

Literatura para todos

Salve, segue as fotos da inauguração da nova biblioteca Ferréz, em Osasco, agora está numa quebrada muito mais chapada.
A festa foi um sucesso, a Rose coordenou a parada, e eu fui lá com o Negredo e ainda de quebra sai pelas madrugadas com o Erton, grande parceiro da Literatura Marginal.
Acervo da minha obra, tudo ali pra todo mundo pegar. sem frescura.
Olha só a cozinha da biblioteca., e logo abaixo eu e Erton Moraes, autor de O dedo na garganta da idéia e de vários contos, inclusive participou das revistas e do livro Literatura Marginal/Talentos da escrita periférica.
tá enrolando todo mundo pra fazer outro livro, mas o motivo é justo, está tocando o trabalho do Carrano pra frente, o autor de Canto dos Malditos que inspirou o filme Bicho de 7 cabeças, faleceu a algumas semanas, vítima de câncer.
sentiremos saudades Carrano e parabéns Erton pela correria.
Ferréz

8 anos depois...


O Lançamento foi em julho de 2000, no salão não cabia mais gente, era um mar de comunidades para ver o livro Capão Pecado ser lançado.
Amigos, desconhecidos, parentes, gente vinha de todos os lugares para prestigiar o primeiro livro retratando o Capão Redondo, suas tretas e suas alegrias, tudo romanceado por um menino que sonhava em ser escritor.
O que passei para escrever o livro, virou história do passado, as tirações, piadas, se for lembrar mesmo dá raiva, mas hoje posso entender, com tanta baixa estima, desemprego, fome, tiro, falar de literatura era coisa de louco mesmo.
bom, depois de oito anos o sonho continua, o Capão Pecado está chegando em todas as escolas esse mês, pelo ministério da educação, FNDE.
O mais legal é que não é nenhuma versão compacta, é o mesmo livro lançado pelo editora Objetiva.
São 25.000 livros, imagina quantos muleques vão passar as mãos pelas páginas que escrevi, loko pra carai, pra quem me falou que eu tava chapando, agora é capaz de pegar o filho lendo o trampo.
Umas pessoas que foram retratadas, gente que passou desta, sem deixar vestígios, a não ser no livro, uma época que deixou saudade, nada de crime organizado.
A quebada mudou muito em 8 anos, agora temos sarau, temos gente que nos ouve, temos vários escritores, poetas, e rimadores em geral,e tudo isso é nosso porra! Num foi ganhado, foi tomado, de um em um menino, de uma a uma menina, que via nos nossos versos algo pra se espelhar. Isso dá um orgulho monstro, e quando passo pelo que estou passando eu me agarro nisso tudo e penso em ir mais a frente, sabe porque? por que não tem mais limite, agente descobriu isso, e agora fudeu.
Se isso não revolução, o que é?
esses dias trombei o Zóião, um amigo aqui da favela Santiago, que cresceu comigo.
ele chegou da escola, comprimentou todo mundo que estava na roda e já foi falando.
- Num é tiração? Eu vou pra escola, e o livro que agente vai estudar é desse cara aqui, num basta isso, e eu falo pra professora, que ele é meu amigo, e que vive na favela lá com agente, e ela saiu rindo, falando pra eu parar de mentir.
Não é mentira não professora, agente que escreve a literatura marginal, somos feitos de FAVELA.
Ferréz/num frio montro, mas aquecido pelas páginas da vida.

DVD Ferréz / Literatura e Resistência


Salve, estou trampando a todo vapor para finalizar o próximo lançamento da 1DASUL fonográfica e do selo Literatura Marginal.
O DVD está quase pronto, estamos entrando no estúdio semana que vem pra por locução no início, depois disso vai ser tratar a imagem e ponto final, os extras já estão prontos também, e a capa vai começar a ser definida semana que vem.
O logotipo feio pelo diretor Anderson Macedo, me deixou orgulhoso, também somou a Sindicato Paralelo na figura do Robertão que nos deixou usar a entrevista feita na casa do Zezinho, já são mais de oito meses nesse trampo, que traz muitos detalhes da minha carreira, passando pela criação da 1dasul e da L.M. além de mostrar vários lados desse nosso lindo movimento.
A coisa que mais me orgulha, e também não depender de gravadora, nem de reuniões intermináveis sobre conteúdo e tal, estamos fazendo do nosso jeito, e assim bolando a nossa parte na história.

firme e forte.

Ferréz

Processo Acatado.

Salve a todos.
Aos parceiros e parceiras que venho juntando nessa caminhada.
ontem foi o dia do meu depoimento na 77 delegacia pela acusação no artigo 286 (apologia ao crime) pelo texto :"pensamentos de um correria" feito para a folha de S.Paulo. texto esse que expõe o pensamento de um assaltante.
O meu argumento no depoimento foi só um, que também eram culpados todos os escritores de ficção que li até hoje, como por exemplo Machado de Assis, Hesse, Gorki, Graciliano Ramos e etc.
afinal fazer literatura é um crime que todos nós cometemos juntos.
Quando cheguei na delegacia estava lá para minha surpresa o Robson Canto, todo vestido com a 1dasul e pronto para me apoiar. também estava o Rogério que trabalha agora conosco.
A folha de S. Paulo mandou um repórter, Alencar Martins, que me acompanhou no depoimento.
Meu advogado nessa causa, o Dr. Carlos me disse que não daria nada, que talvez o próprio delegado arquivaria o processo, que é o que na maioria das vezes acontece, mas não foi assim.
E realmente o delegado Antônio foi até o escrivão e deu sua opinião que achava que eu havia escrito somente uma ficção, um romance, mas não cabia mais a ele o arquivamento do processo.
Estou escrevendo em detalhes, pois nos meus 32 anos de vida, sempre segui os conselhos de meu pai, um bahiano de 60, que falava pra mim nunca pegar nem um palito de fósforo de ninguém.
Foi muito difícil seguir isso, pode apostar, passei coisas que hoje conto e alguns nem acreditam, chegou um tempo que nem pra ser faxineiro do hotel Meliá eu servi.
Montei a marca 1dasul, fiz centenas de palestras, escrevi meus livros e hoje se durmo 5 horas por dia é muito, cercado pelos compromissos e responsabilidades que isso traz.
bom, voltando ao processo, o ministério público acatou, então agora vai para o juiz, o que isso quer dizer? que tenho a partir de hoje um processo contando no meu prontuário, quem mora em periferia sabe o que isso quer dizer, toda vez que for parado, vou ter que me explicar, e se não convencer o policial, posso ser detido para averiguação, fora o tratamento para quem tem processo constando que é daquele jeito que agente sabe.
Expliquei isso ao escrivão, mas ele disse não poder fazer mais nada, o pedido foi acatado.
Agora cabe a mim, explicar a minha família, que um texto fez eu ganhar uma mancha na minha vida, e explicar também que outro texto (o do Luciano Huck) que disse que esperava a ajuda do Capitão Nascimento, fazendo alusão a justiceiros, sequer foi mencionado.
Pensei muito na minha filinha de 1 ano e dois meses, que estava doente, esperando eu voltar para leva-la ao médico, pensei muito o que vou fala pra ela mais pra frente sobre tudo isso. o caso agora segue, se o juiz também acatar, ai vem a pena, senão, vem o arquivamento e eu vou ter que correr para tentar tirar o processo do meu nome.
No final, pra mim esse caso é o retrato do pais em que vivemos, a elite ganhou outro lindo relógio de presente, e o cara que acha que faz elo povo, um artigo no prontuário.
mas sabe de uma coisa? eu não mudaria uma virgula do que escrevi, porque tenho absoluta certeza do que sou.
Ferréz

Inauguração da nova biblioteca Ferréz e processo.

Salve amigos e amigas.
dia 17 agora, terça feira é inaugurada a nova biblioteca Ferréz em Osasco.
o projeto feito em minha homenagem ganha novo fôlego, vai ser no Bolsão da cultura Rua Marte, 50 Jardim Santo Antônio - Osasco. as 19:00 horas.
quem quiser mais informações é só ligar no 3592-6489.
Outra coisa é nessa quarta feira, dia 18, vou estar na Rádio Kiss as 17:45 horas fazendo uma programação musical, se tiver chance sintonize mas não estranhe, pois lá rola rock.
e sobre o processo de apologia que abriram contra mim na 77a. delegacia, vou dar depoimento na manhã de quarta feira, já tive que contratar um advogado, e o dinheiro que ia pro livro especial do Graciliano foi destinado a isso, se puder, torçam por mim, abraços Ferréz

O Principio (Ferréz)


O principio.

Antes de periferia, centro, revolver, rap e o homem, existia a dúvida.

Meus olhos não se fecham mais, e a terra parece apenas uma bola azul.
E de tamanha distância, você pode pensar que é alguém e que vale alguma coisa, com seus probleminhas e dificuldades para conquistar o que tanto sonha.
Embora tenha aparecido pela primeira vez a quatro bilhões de anos, no mar.
Uma única célula.
Uma explosão de vida de organismos começou a se multiplicar, hoje vista tanto por uma coisa negativa como positiva.
E depois isso teve fim.
A 440 milhões de anos, a extinção devastou quase todas as espécies no planeta,e você pode se lixar para isso se quiser. Mas a questão é que devagar tudo começou a se reerguer, as plantas a nascer e desenvolver, depois os insetos, tudo para ser novamente destruído numa segunda extinção, e embora se sentisse o clima em nenhum instante a nova vida temeu em ficar de pé.
E isso aconteceu de novo e de novo.
Os répteis saiam do oceano apenas para morrerem, mas nem por isso não voltavam a sair do oceano, incansavelmente.
Então os dinossauros andavam pela terra e faziam companhia aos primeiros pássaros, peixes e plantas, nem sempre em harmonia, mas co existiam.
Pena que todos morreram na quarta e quinta grande extinção.
Cem mil anos depois apareceu o homem.
O homem evoluiu, evoluiu tanto que não conseguia entender o mundo, então o homem inventou algo para curar a dor e acalmar a dúvida, e isso se chamou fé, depois com muita fé, o homem escreveu a bíblia, se inspirado por Deus ou não, isso aqui não está em pauta.
O homem tem sido uma força incansável sobre a terra e além, vai entendendo o mundo a medida que ele se revela para ele, e também vai destruindo na mesma proporção, pois tudo que entra em seu corpo também sai.
Hoje somos mais de cinco bilhões de pessoas, todos descendentes daquela célula única original, aquela primeira centelha de vida, aquela partícula que começou tudo isso.
E isso se tornou o quebra cabeça.
A sexta extinção está vindo é impossível deixar de voltar ao principio.
Aos olhos nu, parece apenas uma bola azul.
Mas a divisão por raças, continentes, nações, credos, bandeiras, ideologias, bebidas, coleções, vaidades, posturas, ritmos, roupas, cores, deveres, não nos deixa ver além.
Sociedades secretas surgem uma após a outra, uma exterminando a outra.
O homem criou o estado, e o estado se reinventou, quando decidiu governar como as empresas.
E hoje o mundo é dirigido como empresa.

O mundo dos Gibis

Salve, pouca gente sabe que quem trouxe o nome Gibi para uma revista pela primeria vez, foi Roberto Marinho, até então um simples editor da RGE (Rio Gráfica Editora) que depois se tornou editora Globo.
Na época ele rivalizava e copiava na cara dura todas as idéias de Adolfo Aizen, tido como um míto para os quadrinhistas e fanáticos por H.Q.s.
Copiava tanto as intenções do seus ex funcionário, porque Aldolo foi funcionário de Marinho, como seu jeito de nominar as revistas e até se apropriou de suas fontes, numa jogada que deixou Adolfo sem falar com Roberto durante muitos anos.
Na época que a editora de Marinho publicava todo tipo de coisa, já com suas capas sensuais e seu jeito agressivo de trabalho, Adolfo criou a Ebal (editora Brasil América) e ai começou a editar a nata dos quadrinhos gringos e nacionais. foi ele quem primeiro fez contato com os sindicatos donos dos quadrinhos americanos, e que trouxe os heróis como Batman, Superman e todos os outros que vieram depois.

em 1950 Adolfo lançou a Edição Maravilhosa número 24 que trazia O Guaraní de José de Alencar, com Desenhos de André Le Blanc.
Foi o primeiro editor a fazer trabalhos com a literatura para os quadrinhos.



Foi pra conseguir esse exemplar, que fiz tantas palestras esse mês, e depois fiquei disputando no mercado livre durante algumas semanas.
Consegui ganhar (depois de perder uma coleção dos quadrinhos Shell), e hoje com ela nas minhas mãos vou começar a ler o grande clássico de Alencar, de uma forma muito boa, unindo minhas duas paixões, quadrinhos e a literatura.

Todas as edições publicadas pela Ebal trazia uma biografia do autor, também indicava o livro e estimulava a criança a ter uma biblioteca.

Quem quiser se aprofundar no assunto, indico o ótimo livro Guerra dos Gibis (que publiquei a capa assima) além de trazer todo o trabalho editorial da época, ainda dá uma idéia de como os Marinhos trabalhavam, além de mostrar a vida e todas as publicações de Aizen, da EBal.

Outro livro, que também é catálogo, e ai pode ajudar quem coleciona os quadrinhos da época, é o livro: Ebal Fábrica de quadrinhos de Ezequiel de Azevedo, que traz a primeira capa de cada coleção de todas as publicações da Ebal.

Essa foto acima, é de alguns clássicos da revista Edição Maravilhosa que consegui colecionar até agora, como a Queda da Bastilha de Charles Dickens, O tronco do ipê, também de Alencar, Beau Geste de RC Wren, Quo Vadis de Henry Sienkiewicz, Ben-Hyr de Gen. Lew Wallace, O Claustro eo Lar de Charles Reade, O Sertanejo de José de Alencar, Memórias de um revolucionário de João Alberto de Lins de Barros (edição muito boa, com um inesquecível pedaço da nossa história), Os dramas da floresta Virgem Manoel Victor (essa é história da luta de palmares), Daniel Boone de John Barkeless (que depois virou seriado), Doidinho de José Lins do Rêgo, A guerra dos mundos de HG.Wells (depois virou dois filmes, o último estrelado por Ton Cruise, Bangüê e o Moleque Ricardo, ambos também de José Lins do Rêgo.
bom, vou agora ler, e agente se fala em breve.
Ferréz

Filme imperdível, e no grátis.


Eu vou estar lá, pra prestigiar que já fez muito e hoje é praticamente esquecido, tudo nesse pais tem memória curta, mas a rua não vai esquecer quem somou. se tiver na quebrada, cola que vale a pena.

Ferréz

L.M revolução

De tempos em tempos a profecia renasce de novo, era o que cantava o rapper já roco, depois de tanta luta, agora não dá mais pra recuar.
Nossa literatura é marginal, que se foda a playboyzada. Êxodus, biblioteca cheia de gente? e a sessão da tarde?



Hoje em Santo André

É ASSIM QUE SE FALA!
a cidade e a cidadania pedem a palavra


Há 20 anos, em 5 de outubro de 1988, o Brasil promulgava sua nova Constituição Federal, um “texto” que recolhia os diversos anseios democráticos de uma sociedade que saía de uma longa e tenebrosa ditadura. Esta Constituição ganhou o significativo apelido de “Constituição Cidadã”. Agora, quando ela completa duas décadas, a Casa da Palavra realiza um ciclo de debates sobre outros “textos” que, cada um à sua maneira, tentam também registrar seus pontos de vista e, tanto quanto a Constituição, ajudar a mudar a própria realidade que retratam. São rappers, prosadores, jornalistas, poetas, pesquisadores, blogueiros que descobriram no uso da palavra uma forma efetiva de exercício da cidadania e, assim, de ajudar na sempre inacabada construção de um mundo melhor. Venha você também usar a palavra!


5 de junho, quinta, às 19h30
Ferréz [rapper, criador da marca 1dasul e escritor, autor de Capão Pecado, Manual prático do ódio e Ninguém é inocente em São Paulo, entre outros]
Moreira de Acopiara [cordelista, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, autor de Meu jeito de ser feliz e Cidadão Nordestino , entre outros]

CASA DA PALAVRA
Praça do Carmo, 171, Centro – Santo André
informações: 4992.7218
casadapalavra@santoandre.sp.gov.br

Preto Ghóez

Ghóez, mais um ano se passa sem sua luta, sem sua presença, espero que estejamos honrando um pouco do que você plantou conosco. sinto sua falta tio, e todo o movimento também.
PRETO GHOEZ: CEDO DEMAIS, CEDO DEMAIS
Preto Ghoez. Grande amigo, grande liderança do movimento hip hop, inteligentíssimo. Uma promessa do rap brasileiro. Gravou um único disco: Clãnordestino/A Peste Negra. Com os outros manos, estava procurando uma fusão de rap com maracatu, bumba-meu-boi, ritmos maranhenses. Estava em plena ascensão, como artista e liderança do hip hop (o Clãnordestino acabara de ganhar o prêmio Hutus, de grupo revelação, e voltara há menos de 15 dias de um festival na França). Tinha uma clareza impressionante sobre a situação das quebradas, das periferias. Falava grosso, quando precisava, mas mantinha sempre o espírito brincalhão. Ultimamente, estava revisando seu livro A Sociedade do Código de Barras. Falava com entusiasmo do livro. Curioso e sempre buscando mais e mais informações. Trocamos muitas idéias sobre literatura, poesia, livros, autores. Pirava com os poetas e escritores que ia conhecendo através da Coyote. A cada edição chegava também dizendo: desse aí eu não gostei. Não gostei por causa disso, disso e disso. Não tinha conversinha mole. Não tinha essa de nove horas. Grande amigo do Ferréz e do Tadeu. E do Nando, que dividia com ele a linha de frente do Clãnordestino. 30 anos!!! 30 anos!!! Tínhamos ficado de tomar umas cervejas e trocar umas idéias: eu, ele, Ferréz e Tadeu. Não deu tempo.
Hoje, mano, tá todo mundo meio down por aqui / Pinduca (Ademir Assunção)

Fanzines







Dona Laura e DVD Ferréz

Salve a todos, estou na ar pra reforçar que está nas livrarias (Cultura e Da Vila) o primeiro livro de Dona Laura, Moradora da Colônia Z-3 em Pelótas, ela é autora de dois contos da revista Literatura Marginal, e também saiu no livro que organizei para a Ágir.
Agora, estréia seu primeiro livro, aos 70 anos de idade, o título é Barbiele, editado pela nova editora Luzes no Asfalto.
Como a autora é nossa querida amiga (e o editor também) estamos numa promoção nas lojas da 1dasul, o livro sai por apenas R$ 9,00, isso mesmo, 96 folhas por esse preço, e também temos O Ruído do Facão, o livro de Vânia Paula dos Santos 96 páginas pelo mesmo preço, é uma promoção para promover essas duas grande autoras.
E aproveitando, o próximo lançamento do selo Literatura Marginal, junto com a 1dasul fonográfica é o DVD que traz o documentário, Ferréz / Literatura e Resistência, contando um pouco da minha trajetória com as quebradas.
Dirigido por Anderson Macedo e Garrett, documentário traz as criações da L.M e da 1dasul, além das minhas palestras, intervensões em shows e viagens para lançamentos. será vendido pela loja virtual que estamos montando, e terá participações ilustres como: Chico César, Eduardo(Facção Central), Lobão e muito mais.
vamos que vamos que a firma não pode parar.

Escritório da GPTI, onde é editado o Documentário, Fica no Jardim Marcelo.
abraços e agradecimentos a Sheila e Anderson, Davi e Bá pela força, e por acreditarem nesse DVD que tem a intenção de quebrar essa coisa de DVD ter show, a idéia é informar também e não só divertir, e o documentário é uma grande arma pra isso.
P.S. quem quiser conferir o trailer é só entrar no youtube e digitar: literatura e resistência.
Ferréz