Bahia 18 anos depos.

Salve

é um barato bem pessoal, mas tenho que comentar, afinal as pessoas que leem esse blog são minha família nesses ultimos anos também.

foram 18 anos sem ver a Bahia, quando fui pela primeira vez. Eu tinha 12 anos de idade, meu pai me levou para conhecer meu Avô, e alguns tios.

Na cidade de Salvador eu fiquei exatamente 6 horas, olhei as prais de longe, meu pai de ônibus pra lá e pra cá, calor, falta de dinheiro, muita conversa de família e tudo rápido para não perdermos o próximo ônibus.

nesses 18 anos meu avô faleceu (98 anos de idade), alguns tios (Bel, Ferreira, Zacarias, Dá) também e hoje quando retorno da terra de meu pai, eu vejo que pouco mudou, meus tios (foram 3 me ver no Sesc) todos acima de 60 anos de idade, continuam trabalhando muito, se esforçam como se ainda tivessem na juventude, mas nos seus rostos as marcas do tempo, da roça e de tudo que passaram.

Ninguém pode imaginar quando vi os três indo no Sesc para me ver, realmente foi um dos momentos mais lindos da minha vida, e sem contar a pergunta do meu tio Pedro que no final disse:

- Mas Reginaldo, me explica ai esse negócio de livro que você vende, pra que empresa você trabalha?

Jornada Literária.

quanto ao evento foi muito bom, as aulas foram um sucesso, a organização da Jornada do Sesc foi nota 1000, A Boop (lu), Suzane, Maria da Conceição, Cláudia e toda a organização está de parabéns e ainda trombei com Marcelino no café da manhã.

Vi vários artistas da quebrada, ganhei fanzines como o criação Poética do grupo CriApoesia. também peguei o fanzine No Tempo do Pensamento, dos autores Alessandro Esquivel, Dielmo Arnaldo e Flávio Cavalcante. o Cordel Peleja das linguas de Sérgio Bahialista e gutemberg Santana, A mulher de 106 anos que deu um chute na bunda de lampião do mesmo Sérgio, ganhei o livro do Igor Rossani "Os inocentes", uma puta edição bem realizada, comprei (finalmente gastei algo, porra) os trabalhos do grande artista bahiano Bule-Bule que completou 60 anos, os cordéis A Bahia não se divide e Judite mulher divina que salvou o marginal, além do cd Licutixo que é muito foda.

Já dos manos do rap, to com o cd do Tiago Amorim e Dj Poeira que tem uma puta capa loka citando Charlie Parker, e também o cd do Depoimento Criminal, Rap Salvador.

lá na palestra do ultimo dia, recebi o livro "a corrida do rinoceronte"de Roberto de souza Causo, e até agora num consegui me desgrudar do livro, foi lançado pela Devir e indico a todos.

O livro 'Eu Nóia de Eduardo Ferreira também chegou as minhas mãos e Embates Simbólicos de Roberto H. Seidel que comprei no evento.

bom vou por as fotos ai logo abaixo, de vários momentos lokos dessa ultima viagem que faço nesse ano, a todos os parceiros Bahianos, muita saudade, a Literatura Marginal só se fortifica a cada ano.

agora vou prepara o ultimo encontro de Literatura Marginal do ano que será em Dezembro.

Abraços

Ferréz

Oficina na Bahia e o nosso premiado.

Salve

Finalmente vou voltar a Bahia, e dessa vez não é para fazer a gigantesca turnê para ver todos meus parentes, e que tanto de, primo, tio, sobrinho.

Nessa empreitada vou fazer alguns eventos na Segunda Jornada literária pelo Sesc Bahia, no total são três atividades: Palestra, Mini-curso Literatura Marginal, Bate Papo com o escritor.

estarei viajando dia 26 e as atividades serão no dia 27 e 28, portanto quem estiver na sintonia no estado em que Gil e Caetano não cantam todas as verdades, é só colar que é tudo nosso.

Também aproveito para requisitar os fanzineiros de plantão, pois o inicio da oficina vai se tratar dos fanáticos por magazines.

Infelizmente como alguns notaram, o evento no Maranhão foi cancelado, por motivo de um contra tempo na passagem, então vamos esperar um novo momento para que possamos nos encontrar, enquanto isso mando um salve para todos os parceiros de lá, do Q.U. até o Clãnordestino e todos militantes e ativistas politicos que fazem o Maranhão ser hoje uma potência ideológica.

Jã de volta a Sampa não podia de deixar o salve para o Mano Buzo que levou o prêmio no Rio de Janeiro, Ciência e Conhecimento de 2007.

Parabéns rapaz, o corre na loka é foda, quem tá na pista sabe.

Ferréz

"Quando a morte chegou, encontrou alguém que sabia realmente o que era a vida."
Calixto

Próxima Batalha? MARANHÃO.

Salve locos literários radicais.

mantendo a conduta da batalha ideológica, o próximo destino é Maranhão.

A convite do Quilombo Urbano, vou fazer duas atividades, e a programação segue logo abaixo.

Claro que não poderia de deixar de citar meu irmão Preto Ghóez que fez o Maranhão entrar no mapa do meu coração, finalmente vou conhecer seu estado meu irmão, na outra vida quando chegar minha hora eu te falo o que achei.

Saudades. Ferréz.

Palestra Ferréz e Marcelino Freire

Salve,

dia 17 de novembro na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, na Rua Henrique Schaumann, 777 Pinheiros, vai rolar uma palestra minha e do Marcelino Freire, quem quiser colar não precisa retirar ingresso antecipado.

o horário é 17:00 horas.

Firme e forte.

Ferréz

Curitiba Literária

A Curitiba literária chega ao fim, foram vários dias de palestras e eventos, fiz minha atividade que se chamou, Literatura e Representaçoes sociais no romance Brasilerio, junto com Paulo Lins e mediado pelo Christian Schwartz.

Esse é meu escritório improvisado no hotel, o tempo não espera pela gente, então é trabalho que não acaba mais.

Eu e o Paulo ficamos trabalhando nos novos romances até as quatro da manhã, e fizemos leituras um pro outro para sentir o ritmo dos dois livros.

O do Paulo está agendado para Março de 2008, o meu só Deus sabe, ou nem ele.

O meu privilégio é total, grande parte do livro novo dele já está em minhas mãos, sou o primeiro a ler e realmente vai valer a espera desses 10 anos.

Trevisan e Márcio, tomando café e conhecendo Curitiba com uma turma dessa, eu tinha é que ter pago em ver de receber.

Mais tarde no almoço também estava presente, Joca Terron, Marçal Aquino, Raimundo e o pessoal do jornal Rascunho.

Esse aqui é o trio ternura depois do show do Arnaldo no Sesc Curitiba.

Arnaldo está com seu primeiro DVD para ser lançado semana que vem, com participação entre outros dos Tribalistas e já confimou sua presença no terceiro encontro de Literatura Marginal aqui no Capão, que vai rolar em dezembro.

Dá pra ver que o dia após a palestra foi só de conversa e rolê, aproveitamos para por a favela e a literatura do Rio e de Sampa em sintonia total.

vou sentir saudades de Curitiba, que nos recebeu muito bem, contando com uma ótima organização e conspirando para que o conhecimento chegue ao alcance de todos.

Firme e forte na missão.

Ferréz

Palestra de Ferréz na Curitiba Literária

Literatura Marginal, Hip-Hop, Talentos da Periferia, ideologia, e muito mais sobre a revolução que o gueto está preparando, tudo isso será dito na Primeira Bienal de Cultura de Curitiba.

Dia 9/11/2007 Palestra e leitura do livro "Ninguém é inocente em São Paulo".

quem quiser colar é só chegar, pois ninguém pode ser maior do que a verdade.

Ferréz

Revista do Brasil do mês de Novembro

Ferréz fala da evolução da marca de roupa que mais prolifera na quebrada, o novo livro, a opinião sobre a politica atual do Brasil, Ong's e muito mais na Revista do Brasil do Mês de Novembro.